sexta-feira, 27 de maio de 2011

ELBA TONIAL ANDREOLA

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Boa noite, meu querido tio!
Que mensagem maravilhosa. Ela nos coloca diante de uma realidade "aceitável" do que há de vir após esta vida. Ver a nossa "retirada" desta forma tão poética e simples, é algo que nos surpreende e suaviza a imagem que nos foi colocada desde criança. Que lindo ler isso: "O verdadeiro lar do passarinho é o ar e não o ninho"... que riqueza de pensamento! Obrigada! Mas, embora tudo isso nos pareça até romântico, enquanto houver vida em nossa vida, vamos vivê-la intensamente porque eu também li que: "Não podemos fazer muito sobre a extensão da vida, mas podemos fazer muito sobre a largura e a profundidade dela". Enão, VIVA A VIDA!!!! Um grande abraço da sua sobrinha e afilhada de sempre ELBA

quinta-feira, 5 de maio de 2011

TALIANI NEL MONDO

Opinion de Honório Tonial



Gò scoltà el primo bloco dea programassion TALIANI NEL MONDO, de Edgar Locatelli Marostica chel va par ária tute le stimane par meso de na rede de emissore de ràdio dei diversi Stati del Brasil ndove se parla el Talian.
El scomìnsia con na moderna version dei Comandamenti dea Lege de Dio co i sentimenti de carità e fraternità. Dopo presenta la sàgoma del programa doparando el idioma dei nostri antenati che i zé vignisti a le tere nove par construire Paesi e Sità..
Nasse un movimento grandioso destinà a risgatar la cultura, i costumi, la alegria e la creatività de un pòpolo sparamà par tuto el mondo.
Soto la oze de comando del Edgar tanti altri amighi del Talian i deventa motivadi par farghe omenaio ai nostri primi imigranti e so dessendenti.Inocra incoi i bùlgari, i sigani e altre etnie i ghe inegna ai bambini, prima de tuto la língua familiar e dopo el parlar ofissial del paese onde i vive.
El vincitor del concorso dea Buzia el vien scominsiar un movimento eclético, pien de verità, con destino a tornarse na sorgente de cultura moderna par meso dei strumenti dea nova tecnologia de comunicassion.
I nostri auguri par questa granda e significativa bandiera Che deventarà un esempio nel mondo.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

GIORGIA MIAZZO

Quarta-feira, 4 de Maio de 2011 0:58:10NOVO ARTIGO!!! GIORGIA MIAZZO
De: Giorgia Miazzo Exibir contato
Para:


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http://www.bomdiars.com/colunistas/giorgia-miazzo/italianos-em-campinas-no-estado-de-sao-paulo

aqui vai meu novo artigos!!!


Italianos em Campinas, no estado de São Paulo
A vida é viagem e as viagens da nossa vida nos levam sempre para casa, viajando procuramos nós mesmos, as raízes, a origem...


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giorgiamiazzo@gmail.com

A vida é viagem e as viagens da nossa vida nos levam sempre para casa, viajando procuramos nós mesmos, as raízes, a origem.

Depois de uma parada no Rio de Janeiro, parto para São Paulo. Devo cumprir uma promessa, porque a palavra dada vale mais de mil assinaturas, é a fotografia viva do rosto que promete e se compromete, permanece gravada na mente e carrega em si o cartão de visita que temos, a impressão que damos ao mundo. Prometi que o último sábado de março de 2011, iria à grande festa da família Daolio.

E eis-me aqui em Campinas, cidade paulista, com um milhão de habitantes, um centro pequeno e um pouco apagado. Apresenta, todavia, áreas comerciais importantes e bairros luxuosos isolados e protegidos como aqueles de Alphaville 1 e 2, termo do qual se extraem o grego 'alpha' e o francês 'ville', que parecem querer impor o conceito de 'cidade primeira' em relação as outras zonas. Trata-se de um verdadeiro e próprio município, 1500 famílias e 50.000 habitantes, circundados por muro e arame farpado, telecâmaras e guardas que guardam a zona 24 horas por dia. No interior, tudo leva a uma paisagem de conto de fada, onde um esplêndido laguinho, uma calçada para passear, um clube, uma academia e esplêndidas piscinas, dão importância maior à quotidianidade. Apenas fora, se encontra uma mini estrutura comercial com negócios, dentista, farmácia, supermercado e pizzaria, tornando o local um oásis de paz e bem-estar do qual é difícil sair para confrontar-se com o frenesi da cidade.

Chego na cidade e sou imediatamente atingida por sobrenomes vênetos, os quais, como sempre, fazem as coisas em grande. Saverio Caprioli chegou ao Brasil em 1911 e iniciou a sua atividade de transportes. Mais tarde, o filho Mário continuou no setor e assim por diante pelas outras gerações até ao dia de hoje. A linha conta com mais de mil ônibus, além disso, em 1998, a empresa se uniu também para fundar a Trip, companhia aérea regional que se movimenta na América do Sul e transporta milhões de passageiros.

Os restaurantes são ótimos e para todos os gostos, alguns emplacados Zambon, Fellini, Giovannetti ou com epítetos como Macarronada Italiana e Cantina dos Gattos, mas o melhor é certamente o Bellini, cinco vezes campeão de culinária italiana, local de estética altamente italiana e com uma invejável reserva mundial de vinhos. Um exemplo recente é o Arneg, uma empresa padovana de carrocerias frigoríficas industriais.

Os centros comerciais são de nível. Fascinante o Galleria, pois no seu interior acolhe uma área natural com cascatas, palmas e vegetação variada. Incríveis as dimensões do Parque Dom Pedro, o maior da América Latina, com 8.000 lugares de estacionamento e cinco setores comerciais enormes, subdivididos em alimentação e diversão e assim por diante.

A festa, todavia, se desenvolve em Amparo, um município de 60.000 habitantes há mais de 40 km do Distrito de Campinas. Chegamos cedo, um sábado e assim tenho como viver o lugar em um dia em que a maior parte das pessoas não trabalha. A cidadezinha é acolhedora.
Com a finalidade de salvaguardar e valorizar o patrimônio arquitetônico foi sancionada uma lei que classifica e restaura os povoamentos da época colonial dos fazendeiros. Está em andamento a recuperação das características dos edifícios com o objetivo de restituir-lhe o aspecto original e de restabelecer a instalação urbanística autêntica. As ruas são uma continuação de casas cuidadas e agradáveis, com fachadas de cores variadas e de estilo colonial de tendência portuguesa e italiana. Ao centro da cidadezinha se ergue um belíssimo hospital de estrutura portuguesa, com refinadas molduras brancas que decoram um encantável céu azul. O rosa, o verde, o amarelo e as tonalidades dos vermelhos se refletem em um espelho de pensamentos e de emoções e que me levam à minha amada América Latina.

As pessoas passeiam assustadas, os casaizinhos se dão as mãos, as crianças correm, se divertem e brincam com as mães .... os barzinhos enchem de pessoas, aposentados, trabalhadores em descanso, grupos de homens de idade variada que se reencontram para beber o café e contar as novidades da semana.

É uma terra entre as mais famosas do Brasil pelo café e vale a pena parar para saborear uma boa xícara, passado no coador, expresso ou como se prefere mas com estilo claramente brasileiro. Conheço o Bar do Ponto, centro nevrálgico do município, onde se reencontram quotidianamente os pedaços históricos do lugar, senhores simpáticos e divertidos, que ao me conhecer me contam da descendência deles, me enchem de nomes e sobrenomes, de cidades e municipiozinhos, de perguntas de toda espécie, para saber de onde vêm, quem são, como se pronuncia o nome da localidade relativa a origem deles, me interpelam como se eu fosse a verdade deles, a resposta a tantas questões.

Sinto uma grande, enorme, notável responsabilidade naquelas respostas que estou dando e sou consciente que por quanto eu procure explicar, de fazer compreender, fica aquele destaque, ligado a uma cultura igual, mas muito diferente, que em poucas frases não consegue ser atravessada, facilitada a passagem, aprofundada. No município existem muitos detalhes, o sorriso doe, o gesticular italiano, aqueles olhos profundos e melancólicos, a seriedade e a honra em considerar a vida, a dignidade, junto à vontade de se divertir juntos, e existe aquele vínculo de amizade, de amor, a importância para as relações humanas, que valem tanto, traduzível naquele ser especiais com os outros. E finalmente me reencontro na Itália, no meu Brasil, aquele pelo qual estou aqui, que me turba pelos valores e o sentido da vida e ainda uma vez, depois de milhares de quilômetros feitos em avião, trens, ônibus, carros, voltei para cada. Me dou conta que a intimidade intrínsica do homem não tem nada a ver com os muros de um edifício, mas com aquele senso de paz e de vida que se percebe nos lugares familiares.

A festa é daqui a pouco, e de fato, ainda imersa naquela conversa, me reencontro já envolta pelas bandeiras italianas, em uma sala que comemora e honra a mia pequena grande terra. Uma acolhida de abraços e beijos, música italiana ao fundo, encoberta pelos vozeirõs que falam um pouco gritando, um banquinho de antipastos tricolores e uma grande panela onde está já fervendo a polenta. É o tripúdio dos primeiros, desde os “cappelletti in brodo” às “tagliatelle”, dos “gnocchi com molho” aos “cannelloni” e depois frango em húmido e molho de tomate. Tudo isto, também isto, é Brasil. Uma centena de pessoas estão em movimento e eu sou a hóspede especial e mesmo não me sentindo digna daquela homenagem, vivo com muita alegria o bem-vindo gentil, delicado, forte, sentido. Comemos, cantamos, falamos e falamos. Expõem um pedaço de papelão com as fotos dos primeiros que chegaram ao local e esta serve para fazer de fundo a foto de toda a descendência da família. Além disso, cada ano, é preparado um jarro de cerveja com o logótipo do cognome e uma foto da pessoa homenageada do ano, em tal caso, o único tio que ficou. Em suma, uma verdadeira homenagem ao povo italiano!

Tudo transcorre e se conclui muito veloz e aquele afeito italiano, se esvai, aparece o silêncio, tornam as reflexões. Me pergunto como é possível que as dezenas de anos, os milhares de quilômetros, o transcorrer natural da vida, não tenha conseguido fazer esquecer, ou ao menos dissipar a paixão pela terra dos próprios descendentes. Aquela forma de respeito máximo, a delicadeza nos particulares, a profundidade dos sentimentos, me deixaram atônita, me fazem tornar com a mente ao meu país, agora em grande crise de identidade, que nós mesmos somos os primeiros em considerar errado, insultando-o, sem piedade, denegrindo-o com rapidez. Estas sensações fazem mal, mas servem, para tomar pé da situação e olhar de longe um quadro maravilhoso que, quando se aproxima demais, perde a importância, cria confusão, de quanto é denso, rico, contraditório e desesperadamente maravilhoso.




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dott.ssa
Giorgia Miazzo
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