sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Nov


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  • Pedro Ladeira/Folhapress
    O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que assumirá o Ministério da Justiça
    O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que assumirá o Ministério da Justiça
O deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR) aceitou o convite feito pelo presidente Michel Temer (PMDB) para assumir o Ministério da Justiça no lugar de Alexandre de Moraes, que assumirá uma cadeira no STF (Supremo Tribunal Federal), segundo apurou a reportagem do UOL.
O nome do novo ministro da Justiça deverá ser oficializado por Temer nas próximas horas.
Com a confirmação, Temer atende a pressões do PMDB para ter um nome do partido na pasta, após a sigla perder espaço para o PSDB na composição do governo.
Serraglio foi presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, e comandou a comissão na época em que foi definida a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de quem ele era apontado como aliado no partido.
O deputado também foi relator da CPI dos Correios, que precipitou a investigação que revelou o chamado esquema do mensalão no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Filiado ao PMDB desde 1978, quando o partido ainda era o MDB, Serraglio foi eleito deputado federal pela primeira vez em 1998 e está em seu quinto mandato. Advogado, foi assessor jurídico de diversas prefeituras, além de professor universitário.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

domingo, 5 de fevereiro de 2017

o NPODER DA NGOCIATA.

Apoio à eleição do novo presidente do Senado envolveu o engavetamento do projeto que retira de ex-presidentes que sofreram impeachment o direito a assessores e veículo para segurança e apoio pessoal


O acordo Eunício & PT
Eunício Oliveira é o novo presidente do senado (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)
O apoio de parte da bancada do PT à eleição do novo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), também envolveu o engavetamento do projeto que retira de ex-presidentes que sofreram impeachment o direito a quatro assessores e dois veículos oficiais com motoristas — para segurança e apoio pessoal — com despesas custeadas pela União. Se fosse aprovada, a proposta atingiria os ex-presidentes Fernando Collor (PTN-AL) e Dilma Rousseff (PT). O projeto está — e vai ficar — paralisado na Comissão de Constituição e Justiça.
“Passarim”
Chama-se “Passarim” o documentário que narra a sanha latifundiária de Eunício. O breve vídeo, produzido por ex-alunos da UnB, fala da Fazenda Santa Mônica em Goiás.
Topografia do poder
A Santa Mônica é uma das maiores fazendas do país. Abrange área rural de Olhos D’água, Alexânia e Abadiânia, e foi invadida por sem-terra numerosas vezes.
Migalha$
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, vai pedir à Mesa-Diretora “austeridade” no controle de gastos da Casa. Em especial pente-fino em notas de despesas corriqueiras.
Meia-roda…
Avançam as investigações da Polícia Federal sobre suposto esquema de fraude no programa de transporte escolar em Uberlândia (MG) custeado pelo Fundeb. Desde 2013, a Coopass, cooperativa responsável pelo transporte dos estudantes, opera sem licitação por intermédio de um contrato emergencial.
…e contramão
A empresa seria ligada ao vereador Alexandre Nogueira (SD-MG). O contrato foi rompido em 2015 depois do racha entre Nogueira e o então prefeito, Gilmar Tato (PT-MG). No mesmo ano, foi retomado com a gestão da empresa sob suspeita.
Caixinha motorizada
A suposta fraude pode ter gerado R$ 50 milhões de rombo aos cofres públicos nos últimos três anos.
Pega-geral
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) sabe de algo que não sabemos sobre a Lava Jato: “Tem que abrir (o sigilo). Acho que tinha que ter sido aberto antes da eleição dos presidentes da Câmara e do Senado; porque todos estamos sob suspeição”.
Pé na porta
Avisado pelo GSI de que havia petistas e simpatizantes do ex-presidente Lula no Hospital Sírio-Libanês, o presidente Michel Temer deu de ombros e avisou à comitiva: “Vamos entrar pela porta da frente”. E o fez, sob gritos de “golpista e traidor”.
Fortalecido
Com apoio das instituições católicas e evangélicas, entidades patronais e de empregados, o presidente do TST, ministro Ives Gandra Filho, está cada dia mais cotado para a vaga de Teori Zavascki no STF. O zum-zum aumentou com a participação de Ives na posse dos novos ministros na sexta, ao lado de Michel Temer.
A conferir
Fontes palacianas lembram que o nome de Ives conforta Temer pelo fato de já ter passado por duas sabatinas (quando foi nomeado para o TST e, depois, para o CNJ). Reputação hoje é o quesito mais importante para uma vaga importante no Judiciário.
Ameaça 1
O repórter goiano Yago Sales é alvo de ameaças após publicação de reportagem na Tribuna do Planalto. Revelou que Daniel Batista de Moraes, dito pastor, explorava e agredia internos da clínica para viciados que mantinha em Aparecida de Goiânia.
Ameaça 2
Condenado por homicídio e por tentativa de assassinato em 2012, Moraes é foragido da Justiça. Ele enviou ameaças por áudio a um ex-diretor da clínica, e também ao repórter. “Deveriam ter pensado antes de ter mexido no meu passado. Agora vocês trouxeram o meu passado para o seu quintal”.
Ponto Final
“A primeira bandeira do PT eu é que fiz. Tinha um tecido vermelho, italiano, um recorte, guardado há muito tempo. Costurei a estrela branca. Minha casa era o centro. Foi assim que começou o PT.”
Da ex-primeira dama, Marisa Letícia Lula da Silva.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

brsil E argentina

estranha dança de Temer e Macri

Presidentes das maiores economias da América do Sul buscam ampliar a parceria, mas a boa vontade não é capaz de superar décadas de desconfiança mútua


A estranha dança de Temer e Macri
Ao longo da história, países foram mais rivais do que parceiros (Foto: Beto Barata/PR)
Enquanto países ricos abraçam o nacionalismo, as duas maiores economias emergentes da América do Sul buscam a parceria. No dia 7 deste mês, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, terá um encontro com o presidente brasileiro, Michel Temer. Os dois líderes pretendem esquentar as relações, que andam mais frias do que deveriam. Há motivos para otimismo, mas também para ceticismo.
Brasil e Argentina foram mais rivais do que parceiros durante quase todo o século XX. Na década de 1970, eles quase embarcaram em uma corrida armamentista nuclear; até a metade da década de 1980, a literatura estrategista militar ainda ensinava que a mais provável guerra do Brasil seria com o país vizinho.
A população do Brasil de mais de 200 milhões supera em muito a de 43 milhões da Argentina, embora os argentinos sejam mais ricos. Isso torna difícil para ambos os países reproduzir a parceria franco-germânica que uniu a Europa. Quando Brasil e Argentina concordam, costuma ser mais por ideologia nacionalista do que por abertura política. Foi o que aconteceu na década de 1950, durante os governos de Getúlio Vargas, no Brasil, e Juan Domingo Perón, na Argentina; e no início da década passada, quando os dois países embarcaram em vertentes diferentes de governos esquerdistas.
No encontro da próxima semana, é improvável que as décadas de estranhamento sejam deixadas para trás. Mas Temer e Macri têm motivos de sobra para ensaiar uma parceria que traga abertura de mercado. O PIB de ambos os países encolheu no último ano, caindo 3,3%, no Brasil, e 1,8%, na Argentina. A recessão no Brasil, destino de um sexto das exportações argentinas, complica mais ainda a situação de seu vizinho. Estima-se que uma queda de 1% no PIB brasileiro faz a economia argentina encolher 0,7% em dois anos.
Esse consenso em relação ao pragmatismo pró-mercado é “sem precedentes”, segundo Paulo Estivallet de Mesquita, encarregado do Itamaraty para assuntos da América Latina. A opinião é compartilhada pelo ministro do Interior argentino, Francisco Cabrera. “Finalmente estamos com a mesma linha de raciocínio”, diz Cabrera.
Macri e Temer desejam ampliar a cooperação bilateral em temas que vão de energia nuclear ao combate ao crime organizado. Eles também planejam reanimar o Mercosul. Essa tarefa, no entanto, será difícil, já que a recessão na Argentina aumenta o temor dos produtores locais em relação à competição com produtos brasileiros.
Mesmo com as melhores intenções, Temer e Macri não conseguirão superar o estranhamento causado pelas suas diferenças de tamanho e economia. A Argentina sempre enxergará o Brasil com desconfiança. Por sua vez, o Brasil nunca tratará a Argentina como igual. Não importa o quão graciosa seja a dança entre Temer e Macri, os dois líderes provavelmente pisarão um no pé do outro.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

PARA CONHECIMENTO DE TODO O MUNDO

Barbárie do MST (2) Pessoas