terça-feira, 29 de março de 2016

LULA PEDE ASILO

planeja pedir asilo à Itália para evitar prisão, diz revista

A embaixada italiana no Brasil desmentiu a reportagem publicada pela revista Veja


Lula planeja pedir asilo à Itália para evitar prisão, diz revista
Lula teria resolvido se envolver pessoalmente no plano de deixar o país após ter sua posse como ministro suspensa (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)
Uma reportagem publicada pela revista Veja afirma que o ex-presidente Lula tem um plano secreto caso tenha sua prisão decretada: pedir asilo a uma embaixada, de preferência a da Itália.
De acordo com a revista, o pedido de asilo seria feito após a negociação de uma espécie de salvo-conduto no Congresso, o que daria a Lula a permissão para se deslocar da embaixada até o aeroporto sem ser detido, e, posteriormente, voar para o país do asilo.
A reportagem afirma ainda que, após ter sido levado coercitivamente para depor no âmbito da Operação Lava Jato, Lula se reuniu com seus principais conselheiros. Eles discutiram duas alternativas: intervir no governo Dilma, com Lula assumindo de fato o comando do país, ou o ex-presidente deixar o país e se apresentar como vítima de uma perseguição política. Entre as opções de destino estavam Cuba, Venezuela, França e Itália.
Após a suspensão da sua posse como ministro da Casa Civil, Lula resolveu se envolver pessoalmente no plano de deixar o país, que até então vinha sendo articulado sem sua intervenção direta.
Um pequeno grupo de advogados e políticos se reuniu em Brasília para detalhar de forma mais concreta o plano de emergência e decidiu que, mesmo sem uma posição do embaixador italiano, a melhor opção para o ex-presidente era a Itália. A ex-primeira-dama Marisa Letícia tem cidadania italiana e o direito é extensivo aos filhos do casal.
Na última sexta-feira, 25, a embaixada italiana no Brasil desmentiu a reportagem publicada pela revista “Veja”, que afirmou que Lula e seus aliados teriam conversado com o embaixador Raffaele Trombetta sobre um plano para conceder asilo político ao ex-presidente na Itália.
Na reportagem, a Veja afirmou que o embaixador promoveu um jantar em Brasília no último dia 16 de março para cerca de 40 convidados, incluindo aliados de Lula, no qual teriam sido discutidas as consequências do ex-presidente solicitar asilo à embaixada italiana.

segunda-feira, 28 de março de 2016

CENÁRIO DA CRISE


CENÁRIOS DA CRISE

Brasil virou um cemitério de fábricas

No ano passado, mais de quatro mil fábricas foram fechadas somente em São Paulo. Produção industrial acumula recuo de 8,7%

Brasil virou um cemitério de fábricas
Entre novembro e janeiro do ano passado, a indústria perdeu 1,131 milhão de vagas de trabalho (Foto: Wikipédia)
A prolongada crise econômica está transformando o Brasil em um cemitério de fábricas. Segundo um levantamento da Junta Comercial do estado de São Paulo, mais de quatro mil fábricas atuantes no estado fecharam suas portas no ano passado, número 24% maior que o de 2014.
O problema se repete em todo o país. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre novembro e janeiro, a indústria brasileira perdeu 1,131 milhão de vagas, número recorde para o trimestre. No acumulado do ano passado, as indústrias cortaram em 6,2% o número de pessoas contratadas no setor.
Entre os motivos para os fechamentos e demissões em massa estão baixa demanda, altos impostos e alto custo da energia, juros altos e falta de investimentos.
Desindustrialização 
No ano passado, a produção industrial brasileira acumulou queda de 8,7%, o maior recuo desde novembro de 2009, segundo o IBGE. O declínio da atividade industrial foi mais acentuado nas indústrias de alta intensidade tecnológica, uma categoria que inclui a de produtos farmacêuticos, informática, eletroeletrônicos, equipamentos de comunicação e de aparelhos médios e de precisão. Nesses setores, a retração foi de 19,8%, uma alta nunca registrada neste século. Não há expectativa de melhora neste ano.
O desempenho industrial brasileiro no quarto trimestre de 2015 também ficou na lanterna quando comprado às principais economias globais. A produção nacional caiu 12,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Já a produção mundial registrou crescimento de 1,9%. A produção da Rússia, que também enfrenta uma crise, teve queda de 5,7% no quarto trimestre. Na América Latina como um todo, o recuo foi de 4%.

quinta-feira, 24 de março de 2016

DILMA E JORNALISTAS

BRASÍLIA - Em café com jornalistas estrangeiros, a presidente Dilma Rouseff disse nesta quinta-feira que não é uma mulher fraca. Segundo o diário inglês The Guardian, a presidente insistiu que não há justificativa legal para o impeachment e que qualquer tentativa de tirá-la do poder ilegalmente deixaria cicatrizes profundas na democracia brasileira. Na entrevista de 90 minutos a seis veículos internacionais, Dilma disse que a paz vai reinar no Brasil quando começarem as Olimpíadas.
A presidente também repetiu que não irá renunciar e afirmou que qualquer tentativa de tirá-la do poder sem justificativa legal seria golpe.
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— Por que eles querem que eu renuncie? Por que sou uma mulher fraca? Não, eu não sou — disse Dilma, segundo o Guardian.
A publicação afirmou que Dilma explicou que seus rivais políticos querem que ela renuncie para "evitarem a dificuldade de a removerem de forma injustificável, ilegal e criminosa".
The Guardian conta que Dilma apontou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que deu início ao processo de impeachment, é réu por corrupção. Na entrevista, diz o jornal inglês, a presidente afirmou que a oposição não aceitou a derrota apertada que sofreu nas últimas eleições e vem lançando mão da estratégia do "quanto pior, melhor", sabotando a agenda legislativa e afundando o país.
Dilma se disse favorável aos protestos, porque veio de "uma geração em que se você abrisse a boca poderia ir para a prisão". Ela pontuou, no entanto, que os que foram às ruas pelo impeachment representam menos de 2% da população brasileira. A presidente também criticou "métodos fascistas" usados por alguns opositores.
Ao repetir o discurso que tem adotado diariamente, de que impeachment sem justificativa é golpe, Dilma disse aos jornalistas estrangeiros que o golpe de agora não se assemelha ao golpe militar da década de 60.
— Eu não estou comparando o golpe de agora com os golpes militares do passado, mas seria a ruptura da ordem democrática do Brasil — disse, segundo o Guardian.
A presidente também defendeu aos jornalistas estrangeiros a nomeação de Lula para ministro da Casa Civil, dando a mesma justificativa que vem dando publicamente: que um ministro não é imune às investigações e questionando se a Suprema Corte não é boa o suficiente para investigá-lo.
Segundo os repórteres do Guardian, Bruce Douglas e Jonathan Watts, Dilma estava animada e calma ao longo de toda a entrevista e só demonstrou irritação quando perguntada sobre a decisão do juiz Sérgio Moro de divulgar as conversas que teve com Lula, o que ateou mais fogo na crise política. Ao defender que houve violação da privacidade, dizem os jornalistas, Dilma bateu


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/dilma-diz-jornalistas-estrangeiros-que-nao-uma-mulher-fraca-18948334#ixzz43qmjwf66
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terça-feira, 22 de março de 2016

LULA VAI A DILMA


Lula vai a Dilma para avaliar futuro no governo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na noite desta segunda-feira (21) ao Palácio da Alvorada, em Brasília, para um encontro com a presidente Dilma Rousseff, a fim de avaliar a conveniência de permanecer como ministro-chefe da Casa Civil depois que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a nomeação dele para o cargo.

Antes do encontro, a aliados, Lula chegou a manifestar sua disposição de desistir do cargo de ministro.

O governo recorreu da decisão de Gilmar Mendes, mas não há certeza de que Lula conseguirá se manter no posto se a definição sobre o assunto vier a ser dada pelo plenário do Supremo.

Alguns parlamentares do PT defendem que ele assuma um cargo de assessor, para ajudar na coordenação política, ou que exerça esse papel informalmente.

Há o reconhecimento de que, depois de reveladas as gravações com ordem judicial, os aliados passaram a ter medo de conversar com Lula por telefone, o que dificultou as articulações políticas do ex-presidente para conter o processo de impeachment de Dilma na Câmara.

Como revelou mais cedo o Blog, durante o fim de semana, Lula chegou a demonstrar arrependimento por ter aceitado a proposta de virar ministro. Pela ideia inicial, havia pressa de entrar no governo a fim de fugir da mira do juiz federal Sergio Moro 

Todos os cenários sobre o futuro político imediato de Lula seriam avaliados na conversa com a presidente.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Gilmar Mendes suspende posse de Lula

Ministro do Supremo também determinou que a investigação do ex-presidente seja mantida com o juiz federal Sérgio Moro


Gilmar Mendes suspende posse de Lula
O ex-presidente Lula e o ministro Gilmar Mendes em cerimônia no STF em 2010 (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)
A posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil foi suspensa nesta sexta-feira, 18. A decisão foi do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que acolheu ações apresentadas pelo PSDB e pelo PPS questionando a legalidade da nomeação.
O governo afirmou que vai recorrer da decisão. O ministro Gilmar Mendes diz que viu intenção de Lula em fraudar as investigações na Operação Lava Jato.
Além da suspensão da posse de Lula, Gilmar Mendes também determinou que a investigação do ex-presidente seja mantida com o juiz federal Sérgio Moro.
Após a posse do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil na última quinta-feira, 17, algumas decisões provisórias chegaram a suspender a nomeação, mas foram proferidas e cassadas por Tribunais Federais.
Em sua decisão, Gilmar Mendes ressalta que “o objetivo da falsidade é claro: impedir o cumprimento de ordem de prisão de juiz de primeira instância. Uma espécie de salvo conduto emitida pela Presidente da República” […] Pairava cenário que indicava que, nos próximos desdobramentos, o ex-Presidente poderia ser implicado em ulteriores investigações, preso preventivamente e processado criminalmente. A assunção de cargo de Ministro de Estado seria uma forma concreta de obstar essas consequências. As conversas interceptadas com autorização da 13ª Vara Federal de Curitiba apontam no sentido de que foi esse o propósito da nomeação”.
A nomeação de Lula para a chefia da Casa Civil já havia sido duramente criticada pelo ministro Gilmar Mendes na última quarta-feira, 16.

domingo, 20 de março de 2016

sexta-feira, 18 de março de 2016

FAVA "LUINA"


  • LA FAVA LUÍNA
    Par ingrassar la terra e vegner fora bele le piantaion, co scominsiea a veder che le racolte le scarsea, col badil, se binea su la boassa dele bèstie ntea stala, se carghea la careta, se la portea par sparamarla ndove la terra lera pi fiaca.
    Tante olte, tel mese
    de aprile, se piantea na semensa de nome “fava luína”, par ingrassar e tegner querta la tera ntel inverno.
    Sta erba la ze dea medèsima fameia dei bisi e che la se
     Infiapisse  ntei mesi fredi.
    Co la scominsea a fiorir lera fin bel de veder. Parea fin un giardino de tan bel  che lera.
    Brespe, bisseti e farfaie a volar, becar e a snasar i fiori ghenera abastansa.
    Dele olte, fea fin fastìdio starghe darente. Ma anca se le area fora e se serchea de querderle parche le se smarsissa. Altre olte se le urtea dentro dea riga verta per el vassor e dopo se querte de terá.
    Pi tardi em pupa, co la machineta, el piantea el mìlio   o   i   fasoi.   Co   piovea   polito   vegnia   fora   bele   piante   e   anca   bele   racolte.
      Co manchea  la piova, alora lera segnal de carestia. Podea mancar el mìlio par la polenta e i fasoi in tea pignata.
     Col slongar del tempo, el adubo chimico e i veleni i ga tolto el posto de  tuto.
     Ncoi i fruti i ze bèi, ma no se sà quanto de velen che i ga rento. E no se vede mia pi qualche piantaion de “fava luína”, anca cognossesta par “tremoço”.
    Colaboratore: Luiz A. Radaelli – Lajeado - RS
     

terça-feira, 15 de março de 2016

INGURIE MELONI


 

  • Ingurie e meloni
    La risaia, el toco de terra ndoe pianteven el riso, el gavea pi umidità che i altri.
    Parche el riso par vegner bel e con bele spighe el ga bisogno de aqua abastansa, sinò i grani i resta bianchi e vodi.
  • Ghenera arquante varietà ma el pupà ghe piasea piantar
    quei dei grani longhi.
  • Tei ani che piovea polito ghenera riso a volontà, magari quando
    manchea la piova vegnia anca tempo de carestia.
    In meso la piantaion de riso pianteven anca le somense de ingùrie e meloni.
    Feven le buse e se le impienia co la boassa dele vache. Le piante le vegnia grande bele. I fruti li squerdeimo con erba parche el sol no le brusesse. Passà el tempo se scominsiea   a   sentir   el   udor   dei   meloni   maduri.   I   deventea   zaldi   e   le   ingùrie   se   le sciochea coi dei par sentir el suono che le fea. Quanto che gavemo magnà.
  • Tante olte se le spachea contra i sassi e no dopereimo cortèli, pironi e ne possade par taiarle.
    Ndar ntea risaia a matina bonora someiea ndar ntel paradiso perche se sentia in aria el profumo dei meloni. Ghenera quei de color zaldo, bianco, neve, e rosa.
  •  Le ingùrie, squasi tute,  le  zera   de   color  rosso   ma  ghenera  anca  de  color zaldo.  Pi  de  na  olta gavemo desmentegà  la  racomandassion de  che  lè meio   vansar  el  magnar do  che crepar la pansa. Però se fea de quele bele pissade par butar fora tuta quela aqua dele
    ingùrie e meloni che restea in tea pansa.
     
     

SENADORA DENUNCIADA

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    Lava-Jato: em delação, Delcídio acusa Gleisi de corrupção e de ser a rainha do “pixuleco”

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    Delcídio Amaral, senador sul-mato-grossense que foi líder do governo Dilma no Senado Federal, entregou de bandeja a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) em sua delação premiada, que continua estremecendo os pilares da república petralha. Gleisi, conhecida no Paraná como “Joana D’Arc das Araucárias”, é a rainha do “pixuleco”.
    O senador-delator disse, de acordo com a revista IstoÉ, “que a empresa Consist sempre atuou como braço financeiro dela [Gleisi Hoffmann] e do marido, [o ex-ministro do Planejamento e das Comunicações] Paulo Bernardo, como mantenedora das despesas do mandato da senadora nos últimos anos”.
    O depoimento bombástico de Delcídio Amaral confirma outra delação premiada, já homologada pelo Supremo Tribunal Federal, que jogou no colo de Gleisi Hoffmann a Operação Pixuleco II, 18ª fase da Operação Lava-Jato. Trata-se da delação do ex-vereador petista Alexandre Romano, o Chambinho.
    A Pixuleco II investiga um esquema criminoso de desvio de recursos a partir de empréstimos consignados que tornou-se possível com a cumplicidade do Ministério do Planejamento no tempo em que a pasta era comandada pelo marido de Gleisi. O esquema rendeu pelo menos R$ 53 milhões à empresa Consist, que operava os empréstimos. Cerca de R$ 8 milhões do valor total acabaram na conta do advogado de Gleisi, o petista curitibano Guilherme Gonçalves, que passou a bancar as despesas pessoais da senadora, inclusive o salário do seu motorista.
    Na delação premiada de Chambinho, homologada recentemente pela Justiça, há detalhes de transações escusas. Aos investigadores, Chambinho disse, por exemplo, como o dinheiro de origem ilícita irrigou o caixa dois da campanha da senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR). Parte do dinheiro saiu de um contrato milionário firmado nos Correios – estatal vinculada ao Ministério das Comunicações, comandado durante anos por Paulo Bernardo da Silva.
    O próprio Paulo Bernardo é citado como beneficiário de dinheiro sujo repassado pelo advogado Guilherme Gonçalves, também investigado na Pixuleco II. O dinheiro teria chegado à campanha de Gleisi por meio de um contrato fictício firmado com um escritório de advocacia. Quem recebeu a bolada, em nome da campanha, foi Leones Dall’Agnol, ex-chefe de gabinete de Gleisi e de Paulo Bernardo. Por Gleisi ter foro privilegiado, as investigações estão no Supremo Tribunal Federal (STF).