quinta-feira, 26 de maio de 2016

terça-feira, 24 de maio de 2016

CRISE VENEZUELA

Brasil e Argentina irão mediar crise venezuelana

Pesquisas indicam que a maioria dos venezuelanos quer que o presidente Nicolás Maduro saia do cargo


Brasil e Argentina irão mediar crise venezuelana
Esta foi a primeira viagem oficial de Serra após assumir a pasta (Foto: Jessika Lima/AIG-MRE)
O Brasil e a Argentina vão trabalhar juntos para tentar encontrar uma solução para a crise política venezuelana.
Leia mais: Crise de energia na Venezuela agrava situação econômica
Leia mais: Não existe impeachment na Venezuela
A Venezuela enfrenta uma crise econômica severa, com a maior inflação do mundo e uma escassez de produtos básicos. Pesquisas indicam que a maioria dos venezuelanos quer que o presidente Nicolás Maduro seja expulso do cargo.
Quem informou que os países têm interesse em fazer essa mediação foi o ministro brasileiro de Relações Exteriores em exercício, José Serra, durante uma conferência de imprensa logo após se encontrar com o presidente argentino Mauricio Macri, na segunda-feira, 23.
Esta foi a primeira viagem oficial de Serra após assumir a pasta durante a suspensão temporária da presidente Dilma Rousseff, diante da abertura do processo de impeachment.
No entanto, o Brasil também está enfrentando uma crise política e sua inflação também está alta. Os laços econômicos entre Brasil e Argentina, as duas maiores economias do continente, foram atingidas pela pior recessão brasileira em décadas.
Os dois países também concordaram em procurar mecanismos que possam ajudar acordos comerciais independentes, em vez de por meio do Mercosul como eles vinham fazendo.
O Merocsul é formado pela Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
 

sábado, 21 de maio de 2016

DILMA RESPALDA LEVY

reclamações

Dilma dá respaldo público a Levy

Presidente afirmou que ministro da Fazenda 'não está desgastado' nem 'isolado' do governo


Dilma dá respaldo público a Levy
Levy colocou em dúvida sua permanência do cargo (Fonte: Reprodução/Alonso Soto/Uol)
Após falar com o ministro da Fazenda por telefone nesta quarta-feira, 2, e ouvir reclamações de isolamento, a presidente Dilma Rousseff fez uma defesa pública de Joaquim Levy.
De acordo com uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Levy também reclamou de falta de apoio do governo e colocou em dúvida sua permanência no cargo caso não receba apoio do governo.
Em declaração após cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente afirmou que Levy “não está desgastado” nem “isolado” no governo, e ainda que “ele participou conosco de todas as etapas da construção desse Orçamento e tem o respeito de todos nós”.
Um aliado de Levy disse que as conversas do ministro com Dilma e também com Michel Temer foram um “desabafo” de alguém que sente que está perdendo as batalhas internas.
A conversa entre Dilma e Levy foi confirmada por um assessor da presidência, que descartou, no entanto, a possibilidade de o ministro deixar o governo.
Assessores de Michel Temer afirmaram que Levy só não deixou o cargo no Ministério da Fazenda porque “tem senso de responsabilidade”.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

ONDE ESTARÁ A PRESIDENTE


AFASTAMENTO

Por onde anda Dilma Rousseff?

Presidente afastada parece ter adotado uma estratégia de esperar para ver, evitando aparições públicas e as redes sociais

Por onde anda Dilma Rousseff?
Dilma, sorridente, antes do afastamento. Desde então ela não aparece em público (Foto: Agência Brasil)
Desde que foi afastada da presidência pelo Senado, a presidente Dilma, que havia prometido “lutar até o fim”, praticamente desapareceu.
Enquanto o presidente interino Michel Temer se acomoda em seu antigo gabinete, introduzindo novos funcionários de governo e anunciando mudanças-relâmpago para salvar a economia, Dilma tem permanecido intocada no Palácio da Alvorada, onde tem autorização para permanecer até o final do julgamento de impeachment no Senado, cujo desfecho parece cada vez mais certo: a sua expulsão permanente do governo.
Dilma, que se diz vítima de uma grande injustiça, não fez nenhuma aparição pública ou realizou eventos para reunir simpatizantes até agora. Ela até parou com os passeios matinais de  bicicleta — algo que  se tornara um ritual diário — e seu feed no Twitter, outrora vibrante, virou um gotejamento repetitivo dos argumentos contra o impeachment que ela vem fazendo há meses.
Analistas dizem que, mesmo se ela estiver profundamente determinada a lutar contra o impeachment, que chama de golpe, suas opções são escassas. Dilma e o PT tentaram combater o processo a cada avanço no Congresso, mas foram implacavelmente derrotados.
O que talvez possa salvá-la está fora de seu controle: o eventual mau desempenho do governo interino de Michel Temer. Por ora, Dilma parece ter adotado uma estratégia de esperar para ver.
Na última terça-feira, 20, ela se reuniu com senadores que votaram contra o impeachment , que a descreveram como relaxada e confiante na sua capacidade de reverter o processo a seu favor. Mas Dilma já falhou na tentativa de conquistar a opinião pública ao enquadrar o impeachment como uma manobra das elites para esmagar uma administração focada em melhorar a vida dos pobres. Pesquisas mostram que a maioria dos brasileiros apoia seu impedimento.
É difícil imaginar qualquer coisa que ela possa fazer agora para ressurgir das cinzas nos próximos meses. O Brasil pode não morrer de amores por Temer, mas está digerindo razoavelmente bem a saída do governo anterior.

sábado, 14 de maio de 2016

O OCASO DE UM MITO

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O OCASO DE UM MITO CHAMADO LULA

por Ruy Fabiano. Artigo publicado em
(Publicado originalmente no blog do Noblat)
Neste momento em que a Operação Lava Jato desconstrói a imagem de Lula, depurando-a de todos os artifícios, instala-se uma espécie de assombro geral nos meios intelectuais e artísticos do país, onde ainda reina forte resistência aos fatos.
Tal depuração baseia-se em alentados registros – e o mais eloquente vem da própria voz de Lula, captada nos recentes grampos telefônicos, autorizados pela Justiça, em que exibe solene desprezo pelas instituições, em especial o Judiciário.
Não se deve apenas aos truques do marketing político-eleitoral a construção da imagem do falso herói. Bem antes do advento dos Duda Mendonça e João Santana, hoje às voltas com a Justiça, Lula já desfrutava de altíssimo conceito redentor, esculpido no âmbito universitário, onde o projeto do PT foi engendrado.
E aqui cabe repetir o bordão lulista: nunca antes neste país, um presidente da República foi brindado com tantos títulos honoris causa por parte de universidades, mesmo sem ter dado – ou talvez por isso mesmo - qualquer contribuição à atividade intelectual.
Ao contrário: Lula e seus artífices difundiram o culto à ignorância e ao improviso, submetendo a atividade intelectual à condição subalterna de mera assessora de um projeto populista.
A epopeia de alguém que veio de baixo e galgou o mais alto cargo da República fascinou e comoveu a intelligentsia brasileira, que o transfigurou em gênio da raça. Pouco interessava o como e o quê fez no poder – questões que agora se colocam de maneira implacável -, mas o simples fato de que a ele chegou.
O símbolo falsificava o ser humano por trás dele. E o país embarcou numa ilusão de que agora, dolorosamente – e ainda com espantosas resistências, – começa a desembarcar.
Fernando Henrique Cardoso, símbolo da nata acadêmica nacional, deixou suas digitais nesse processo. A eleição de Lula, em 2002, contou com sua colaboração. Como se recorda, FHC desengajou-se da campanha presidencial de José Serra, dizendo a quem quisesse ouvi-lo: “Agora, é a vez de Lula”.
Conta-se que, naquela ocasião, ao recebê-lo em Palácio, chegou a oferecer-lhe antecipadamente a cadeira presidencial. Era o sociólogo sucedido pelo operário, ofício que Lula já não exercia há mais de duas décadas. As cenas da transmissão da faixa presidencial, encontráveis no Youtube, mostram um Fernando Henrique ainda mais deslumbrado que seu sucessor.
Lula, na ocasião, disse-lhe: “Fernando, aqui você terá sempre um amigo”. No dia seguinte, cessou o entusiasmo: o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, em sua primeira entrevista, mencionava a “herança maldita” do governo anterior, frase repetida como mantra até os dias de hoje.
E o “amigo” não mais pouparia seu antecessor, por quem cultiva freudiana hostilidade. A erudição, ao que parece, o incomoda, embora a vida lhe tenha proporcionado meios bem mais abundantes de obtê-la que a outros grandes personagens da cultura brasileira, de origem tão modesta quanto a sua, como Machado de Assis, Gonçalves Dias e Cruz e Souza, mestiços que, em plena escravidão, ascenderam ao topo da vida intelectual do país.
O mito Lula começou ainda na década dos 70, em pleno governo militar – e contou com a cumplicidade do próprio regime, que, por ironia, o viu como peça útil na desconstrução da esquerda, abrigada no velho MDB e em vias de defenestrar eleitoralmente o partido governista, a Arena. O regime extinguiu casuisticamente o bipartidarismo, de modo a esvaziar a frente oposicionista.
A frente, em que a esquerda tinha protagonismo, entendia que não era oportuno o surgimento de um partido de base sindical, que a esvaziaria, diluindo os votos contrários ao regime. Lula foi peça-chave nesse processo, concebido pelo general Golbery do Couto e Silva, estrategista político do governo militar.
Há detalhes reveladores em pelo menos dois livros recentes: “O que sei de Lula”, de José Nêumanne Pinto, que cobriu as greves do ABC pelo Jornal do Brasil naquele período, e com ele conviveu; e “Assassinato de Reputações”, de Romeu Tuma Jr., cujo pai, o falecido delegado Romeu Tuma, então chefe do Dops, foi carcereiro de Lula, no curto período em que esteve preso.
Tuma e Nêumanne convergem num ponto: Lula foi informante do DOPS, o que lhe facilitou a construção do PT, a cujo projeto se agregariam duas vertentes fundamentais - a esquerda universitária paulista e o clero católico da Teologia da Libertação.
Essa gênese explica a trajetória vitoriosa do partido: o clero proporcionou-lhe a capilaridade das comunidades eclesiais de base e os acadêmicos prestígio e acesso à grande mídia.
A ambos, o PT retribuiu com Lula, o símbolo proletário de que careciam para forjar o primeiro líder de massas que a esquerda brasileira produziu e que a levaria, enfim, a vencer eleições presidenciais. Deu certo – e deu errado.
Lula chegou lá, mas corre o risco de concluir sua trajetória na cadeia. Os acertos de seu primeiro governo derivam da rara conjunção de uma bonança econômica internacional com os ajustes decorrentes do Plano Real. Finda a bonança e desfeitos os ajustes, restou a evidência de que não havia (nunca houve) um projeto de governo – e tão somente um projeto de poder.
A Lava Jato, ao tempo em que reduz Lula a seu exato tamanho, político e moral – e, ao que se sabe, há ainda muito a vir à tona -, mostra o que fez, à frente do PT e do país, para que esse projeto se consolidasse e o eternizasse como pai dos pobres – uma caricatura de Vargas, com mais dinheiro e menos ideias.
De gênio político, beneficiário de uma conjuntura que desperdiçou, lega à posteridade sua grande obra: Dilma Rousseff, personagem patética que tirou do anonimato para compor um dos momentos mais trágicos da história da República.
O historiador do futuro terá o desafio de decifrar o que levou a inteligência do país – cujo dever de ofício é antever e evitar tais desvios - a embarcar num projeto suicida, a serviço da estupidez, não hesitando em satanizar os que a ele se opõem.
*Jornalista

quinta-feira, 12 de maio de 2016

GRITA BRASIL


Em cartaz: o ‘the end’ do PT
A coluna Grita Brasil é publicada às quintas
Dilmamaio
Xiiii, vai dar ruim!! Poxa, amo tanto tudo isso!!!!
É hoje que o futuro do Brasil será votado pelo Senado. Futuro sim, mas não a certeza de que tudo será cor de rosa e florido caso depois de 180 dias afastada definitivamente do poder, Dilma deixe o governo pela porta dos fundos.
Pessimista? Eu? Ou seria um cidadão de dupla nacionalidade com pés, mãos, cotovelos, joelhos no chão?
Hoje, depois de quase 13 anos gritando, por precaução, acho melhor ver as coisas acontecerem do que já criar uma expectativa para depois ter que me esgoelar mais ainda colocando o dedo na ferida e pedindo, no nosso caso, quase que suplicando que nossos políticos que juraram lutar por nós e nosso país realmente façam o que disseram que iriam fazer.
E engraçado é que agora como motorista do Uber consigo ter uma visão ainda mais triste da total desesperança que se abateu nas pessoas. E no nosso país.
Sim, acredito que Dilma será afastada. E sim, também que 180 dias não serão suficientes para que o vice-presidente que virará presidente, Michel Temer, consiga reunir ações que façam as pessoas começarem a acreditar.
Entre fazer, acontecer e acertar existe um abismo colossal.
E cá entre nós, depois de 13 anos de um governo petista que fez o que quis com nosso país, e depois de assistir em cadeia nacional nossos deputados jurando amor à pátria, ao Brasil, quando da votação do processo de impeachment, não se pode esperar muita coisa. Mas infelizmente quem colocou eles dentro dessa redoma foram vocês. E que a carapuça sirva para quem servir. Mas isso é fato.
É claro que em cadeia nacional todos viram cordeiros, mas a maioria lá até prova o contrário: são lobos esperando o momento certo do bote. Igual a tal jararaca que o Lula jura ainda estar viva.
Sei que esse poderia ser um texto de alegria, para encher nossos corações de esperança, mas um conselho, melhor não cantar vitória antes. Não que eu torça para que o país não dê certo. Eu só sou hoje todo desconfiado.
E tentem não se iludir se uma ou outra ação de Temer faça com que você ache que agora vai. Espero que vá mesmo, mas só acredito vendo.
Só vou começar a acreditar quando vir nas manchetes que o país nunca contratou tanto como antes. Que a inflação está abaixo da meta, que a moeda está forte. Que as agências de risco começaram a ver o Brasil com outros olhos e estão reclassificando o país com pontos positivos e sinalizando ao mercado que agora vai. Agora você pode investir no Brasil. Ver também o comércio começar a dar pulos de alegria porque as vendas voltaram, e que as placas de PASSO O PONTO sumam dos letreiros das lojas fechadas.
Antes disso começar a acontecer… Enfim… vocês já sabem.
Mas ATENÇÃO! Não se iludam que se o PT realmente deixar de vez o poder eu vou baixar minha guarda e achar tudo maravilhoso.
Não vou achar. Gostaria de ver. Existe uma diferença nisso. Espero que isso vocês vejam.
E quando 2018 chegar?
Bem…aí temos um problema.
É ano de Copa do Mundo. Já terão se passado dois anos do provável impeachment da presidente Dilma e por experiência própria sabemos que o povo tem memória muito curta.
Se não tivesse a tal da memória curta, muitos, muitos mesmos, deputados, senadores nem estariam onde estão. Mas essa síndrome (memória curta) é mortal para o país. Diria até pior que a chikungunya e o zika. Pois essa síndrome tem um ciclo próprio de quatro anos, ou quando um dos focos é defenestrado de seu posto.
Além disso, ainda existe o fato de que o provável governo Temer possa não ser bom. Se for mediano, menos pior, mas pode ser também um desastre.
Se for um desastre ou não atingir resultados suficientes para agradar o povo para que não haja nenhum sentimento de saudades do PT no poder. E se o Lula não estiver preso. Sempre existirá essa possibilidade.
Atentem para isso.
No mais… Boa sorte Brasil.

terça-feira, 10 de maio de 2016

O QUE DIRIA FREUD

O que Freud pensaria sobre a loucura da política brasileira?

Tivesse nascido cem anos depois – e de preferência no Brasil – Sigmund Freud teria esta semana o mais vasto material para estudar a loucura


O que Freud pensaria sobre a loucura da política brasileira?
O ato impensado do veterinário maranhense tumultua ainda mais o cenário político (Foto: Agência Câmara)
Tivesse nascido cem anos depois – e de preferência no Brasil – Sigmund Freud teria esta semana o mais vasto material para estudar a loucura e todas as psicopatologias. A sucessão de devaneios que assolou o país começou com a irresponsabilidade do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, alçado à presidência pelo desatino que dita os atos da Câmara Federal.
O ato impensado do veterinário maranhense desequilibrou o mercado financeiro, fez subir o dólar, derrubou a Bolsa e provocou uma revoada de tucanos e urubus da política também no Senado. Não bastasse isso, a presidente da República – que já fez saudações à mandioca e propôs a estocagem de ventos – permitiu que manifestantes da CUT, da UNE, do PT, do PC do B, da Ubes, da Contag pendurassem suas bandeiras e mensagens nas janelas de vidro do Palácio do Planalto – transformando o símbolo do Poder no país em escritório partidário. Uma total demonstração de insanidade.
À tarde, as sandices continuaram com discussões e gritos histéricos no plenário do Senado diante do cenário de caos que o país conheceu a partir da transformação de um político do baixo clero em fantoche do ministro José Eduardo Cardozo (da Advocacia-Geral da União).
Em meio a este delírio, o senador Delcídio Amaral – aquele que passou meses preso – pediu desculpas e para não ser cassado – afinal, não roubou um centavo e apenas tentou obstruir a Justiça. Ora, foi só isso? O Senado se apressa para votar o impeachment nesta quarta-feira, sem a presença de Delcídio. Nesse aspecto, as próximas horas prometem mais desatinos.
Ao final do dia, talvez ao se dar conta do estrago que havia feito, Maranhão fez o pior: desfez o que havia feito horas antes. Seus delírios deverão custar caro. A Mesa Diretora da Câmara estuda a destituição dele da presidência interina da Casa enquanto o PP quer a expulsão de alguém considerado “fora de controle”.
Como se nada disso estivesse acontecendo, um grupo corre o país com uma tocha acesa na mão na tentativa de validar um evento de âmbito mundial cuja realização não temos a menor condição política e organizacional de garantir.
Diante deste cenário, o pai da psicanálise teria o mais farto material para desenvolver seus estudos e descobrir por que certos seres humanos degeneram de forma tão degradante sem se importar com as consequências.

O QUE FALTA PARA O LULA SER PRESO

Denunciado pela Procuradoria da República e com pedido de prisão nas mãos de Sérgio Moro, o ex-presidente nunca esteve tão perto da cadeia
Débora Bergamasco, ISTOÉ
Nos últimos dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desabou. Não seria a primeira recaída desde o início das investigações do Petrolão, responsáveis por tisnar sua imagem de homem probo semeada desde os tempos do sindicalismo no ABC Paulista.
Mas ao contrário dos outros momentos de fragilidade, Lula desta vez expôs um sentimento insólito a companheiros de longa data: o de culpa. Pela primeira vez, pôs em xeque o próprio faro político – considerado indefectível no seio do petismo. Em uma longa conversa, em Brasília, com um amigo, o ex-presidente lamentou em tom de desabafo, depois de fazer uma breve retrospectiva de sua vida pública: “Não me perdôo por ter feito a escolha errada”. O petista se referia ao fato de ter apostado todas suas fichas e ter feito de Dilma Rousseff sua sucessora.
O arrependimento, porém, tem pouco a ver com o desastre político-econômico provocado pela gestão da pupila.
Lula é um pote até aqui de mágoas porque, em sua avaliação, ela nada fez para blindá-lo e o seu partido das garras afiadas da Lava Jato.
Para Lula, Dilma queria entrar para a história como a presidente do combate à corrupção – mesmo que, para isso, tivesse de sacrificar o próprio criador. Não logrou êxito, e é isso que emputece Lula.
Hoje, ambos rumam para um abraço de afogados. Dilma está à beira de deixar o comando do País, alvo de um processo de impeachment, e na iminência de ser investigada pelo crime de obstrução de justiça – a solicitação, feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na semana passada, depende apenas do aval do STF. Ele, Lula, enfrenta o mais tenebroso inverno de sua trajetória pública. Atingido em cheio pela Lava Jato, o ex-presidente nunca esteve tão próximo de voltar à cadeia.
Em 1980, o então líder sindical foi detido em sua residência pelo DOPS, a polícia política do regime militar. Permaneceu preso por 31 dias, chegando a dividir cela com 18 pessoas. Agora, o risco de outra prisão – desta vez em tempos democráticos e por um temporada provavelmente mais longa – é iminente.
São pelo menos sete frentes de investigação contra Lula, na primeira instância e na Suprema Corte.
Lula é acusado de liderar o comando da quadrilha, que desviou milhões da Petrobrás, participar da tentativa de comprar o silêncio do delator Nestor Cerveró, ex-diretor da estatal, obstruir a Justiça ao ser nomeado na Casa Civil para ganhar foro privilegiado, receber favores de empreiteiras ligadas ao Petrolão em reforma de um sítio em Atibaia, frequentado pela família; ocultar patrimônio e lavar dinheiro por meio de um apartamento tríplex no Guarujá, – que Lula jura não ser dele – , e de receber dinheiro de propina, por meio de empreiteiras, por palestras realizadas no Brasil e no exterior.
Além disso, ele ainda pode ser encrencado na Operação Zelotes, que apura suspeita de venda de medidas provisórias com suposto beneficiamento de seu filho Luís Cláudio Lula da Silva.
No pedido para incluir Lula no chamado inquérito-mãe da Lava Jato, Janot foi contundente ao dizer que o petista foi peça-chave no esquema: “Essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”.

OS VOTO DA PRESIDENTE


 

Os  votos  da  Presidente



Os votos   da Presidente Dilma na  sua   primeira eleição:

 Legítimos O voto  do  Lula e o  dela

  Votos  dos  fanáticos :  10  milhões 

 Votos dos mal-informados : 30  milhões

 Votos  do Bolsa Família, Minha, Casa Bolsa Escola e outras bolsas : 10 milhões

  Votos dos mal intencionados: Os  restantes

Lula teve uma burrice inteligente.

Desprezou todos os eleitores e todas as eleitoras brasileiras. 

Enfiou goela  abaixo  uma  exterrorista,  filha de um  comunista búlgaro,  portanto estrangeiro.

Na segunda eleição, ou reeleição, a Presidente Dilma obteve mais de 50  milhões de  legítimos votos-mentiras

Com o dinheiro do  contribuinte e com a  roubalheira podemos louvar-lhe   alguns  feitos :Estádios,  casas populares, universidades,muitas obras iniciadas e não acabadas.

Em  compensação  temos a  maior insegurança,  a  inflação, juventude viciada, assaltos

a bancos, destruição  das famílias,  impunidade,  presídios vergonhosos, estradas  esburacadas , acidentes,  desempregados, endividados, desanimados...!

sexta-feira, 6 de maio de 2016

LULA LADRÃO


> Adriano Magalhães

>

> O que pouca gente sabe é que LULA, LADRÃO que é, após deixar a Presidência

> da República levou para sua casa um pouquinho da… Presidência da República.

> Entre as peças que carregou (ROUBOU), há objetos de joalheria de alto valor,

> como uma ADAGA em OURO AMARELO e BRANCO e cravejada com pedras preciosas

> presenteada por MUAMMAR KADAFFI da LÍBIA e um PUNHAL também de OURO

> cravejado com pedras preciosas recebido do REI MOHAMMED de MARROCOS ,

> Estátua de CAMELOS em OURO MACIÇO e CRISTAL dos EMIRADOS ARABES, Um JADE

> (réplica da COROA) em OURO do Presidente da CORÉIA do SUL, entre diversos

> outros.

> Segundo o blog Reaçonaria, são ao todo mais de OITO (8) MIL PRESENTES que

> foram transportados em 11 caminhões com um ACERVO de 1.403.427 itens, um

> deles com CONTAINER REFRIGERADO para o transporte de sua ADEGA de VINHO,

> adquirido com DINHEIRO PÚBLICO.

> O Ministério Público Federal tem poderes para requisitar junto à seguradora

> o inventário de todos os objetos transportados.

A mudança, claro, foi toda paga com dinheiro público. 

> Entre os objetos já mencionados, LULA também levou INDEVIDAMENTE para casa

> DUAS (2) BICICLETAS, DUAS (2) ESTEIRAS ERGOMÉTRICAS, a CAMA do Palácio do

> Alvorada, uma PEÇA de CRISTAL com o primeiro artigo da Constituição

> Americana doada por Obama, UM (1) CONJUNTO de TAÇAS de PRATA doado pela

> RAINHA ELIZABETH da INGLATERRA, uma coleção de JÓIAS doadas pela família

> Real dos Emirados Árabes e 9 MIL LIVROS e obras de arte diversas.

> Confira alguns itens, divulgados pelo BLOG REAÇONARIA.ORG

> OBS:

> Vale lembrar que o CRUCIFIXO que ficava no gabinete do PRESIDENTE, o mesmo

> que anteriormente se encontrava no gabinete de ITAMAR FRANCO e também de

> FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, (comprovado em fotos existentes do GABINETE)

> também foi SURRUPIADO sob a alegação MENTIROSA de que tinha sido um PRESENTE

> recebido pelo LARÁPIO LULA da SILVA.

> A CONDUTA MORAL e ÉTICA prevista por LEI FEDERAL defermina que o PRESIDENTE

> da REPÚBLICA só pode receber PRESENTES, de quem quer que seja, que não

> ultrapassem o VALOR de CEM REAIS (R$ 100,00).

> Os presentes recebidos que forem de maior VALOR, não devem ser epudiados por

> questões DIPLOMÁTICAS, mas deverão ser obrigatóriamente incorporados ao

> PATRIMÔNIO da UNIÃO.

> Nenhum PRESIDENTE antes de LULA se apossou ou levou para casa nenhum dos

> PRESENTES que RECEBEU como CHEFE de ESTADO durante o periodo de GOVERNO.

> O SAFADO é LADRÃO MESMO...

GOVERNO BRASILEIRO CONSTROI HOSPITAIS



 
 
 
Tem hospitais de sobra no Brasil. Agora estamos doando para as regiões "amigas".

Governo brasileiro constrói na surdina hospital em Jericó

Governo brasileiro constrói na surdina hospital na Palestina   
 
Governo brasileiro constrói hospital na Palestina
 
Sem nenhum  alarde da imprensa brasileira, foi inaugurado no início de março um Centro de Saúde em território palestino. O detalhe é que ele foi totalmente financiado pelo Governo do Brasil, um país que vem experimentando cortes constantes na área da saúde.
 
Segundo o Itamaraty, a construção "faz parte de uma série de iniciativas que vem sendo desenvolvidas nas áreas de saúde, agricultura e educação, resultado do anúncio de uma doação brasileira de USD 10 milhões, durante a Conferência de Paris de 2007, para projetos de cooperação humanitária para a reconstrução de Gaza".
 
De fato, em 2010, o então presidente Lula assinou uma lei que doava 25 milhões de reais (U$ 10 mi na época) à Autoridade Nacional Palestina. A justificativa é que seria "em apoio à economia palestina para a reconstrução de Gaza".
 
Passados mais de 5 anos, foi inaugurada apenas uma obra. Segundo o site do governo, trata-se de um hospital, com uma área de 1.500 metros quadrados. O edifício possui três andares que incluem áreas médicas, a parte administrativa e também salas de reuniões.
 
Não foi revelado o custo total da edificação nem se o maquinário para seu funcionamento também foi pago pelo Brasil. Tampouco é possível identificar no site se há algum tipo de prestação de contas sobre como o restante dos 10 milhões de dólares doados foram usados.
 
O texto mostra que o Itamaraty comemorou muito o ocorrido. "Para o Brasil, a inauguração do Centro de Saúde de Jericó contribui não apenas para a melhoria do padrão sanitário local, mas, também, para a consolidação da imagem do país como parceiro solidário do povo palestino e atuante nos campos da assistência humanitária e da cooperação bilateral".
 
A contribuição brasileira foi dada através da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), e tem um caráter de ajuda humanitária.
 
O aspecto que causa maior estranheza é o fato de o centro médico ficar em Jericó, que é parte da Cisjordânia. Para os que não estão familiarizados com o intricado jogo político no Oriente Médio, a Autoridade Palestina deveria governar dois territórios distintos.
 
O menor, à leste de Israel, é conhecido como Faixa de Gaza. Contudo, o local há mais de uma década é controlado pelo Hamas, grupo terrorista que faz constantes ataques a Israel e travou várias guerras com o Estado judeu.
 
A Cisjordânia é um território maior, a oeste, onde ficam cidades como Belém e Jericó. A região é controlada pelo Fatah, grupo político e militar fundado por Yasser Arafat. O atual presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pertence a este grupo.
 
O Hamas e o Fatah estão em constante conflito em luta pelo poder no território palestino. Nas poucas vezes em que se unem é para atacar Israel.
 
Chama atenção a discrepância do governo brasileiro que identifica em seu site oficial a Palestina como um Estado, embora não haja esse reconhecimento por parte da ONU.
 
Ao mesmo tempo que autoriza o envio de dinheiro para a reconstrução de Gaza em 2010, divulga que a verba foi usada para uma construção na Cisjordânia em 2016!
 
Parece um indício que há muito mais envolvido que não é claramente divulgado. Aliás, relações obscuras e investimentos de dinheiro público para construções em outras nações já é algo normal no governo Dilma.
 
Este parece mais um capítulo na questionável relação do governo petista com os palestinos. Em fevereiro, Dilma autorizou a doação de 977 toneladas de arroz brasileiro para Gaza.
 
Na mesma época, inaugurou-se em Brasília a primeira embaixada do Estado da Palestina fora do mundo árabe. Estranhamente, o prédio é uma "miniatura" da mesquita Domo da Rocha, no Monte do Templo. Na prática, comunica que a Palestina tem como capital Jerusalém.
 
Enquanto isso, o Brasil não reconhece mais Jerusalém como a capital do Estado judeu e continuamos sem um embaixador de Israel no país.
 
 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

DI DEA MAMA - LUIZ RADAELLI


  • Me mama
    Adesso, passadi oramai na sessantina de ani, co scomìnsio a pensar sora el tempo passa, co ero picolin, me par de veder me mama a laorar par far i laori de casa, a prontar el magnar, monder le vache, lavar le robe ntel lavèl postà ntel rieto.
    Far e cosinar el pan, spassar la casa, ténderghe ai fioi e anca el pòro pupà, tra tanti altri afari.
    No me ricordo de mai verla sentista dir che la zera stufa con tanti afari che la gavea de far tuti i di, come se fusse le conte del rosário. Seanca no la gavea bona salute, la ga bio Oto fioi e la ga tendesto a tuti co le medèsime caresse, afrontando le dificoltà che ai di de
    incoi tanti no i fa mia idea de come se  tribulea par slevar i fioi e farli vegner grandi co la salute e i insegnamenti cristiani.
    Me par de vederla col fassoleto in testa, el grembial ricamà davanti el vesti, co na scarsela ndove la urtea el fassoletino per quando bisognea sugarse la fàcia, le sinele ntei pie e el sugaman su le spale, la la scoa a balar ntel soaio dea casa, co na sgoeltessa che lera fin bel de veder.
    Adesso la vedo co i so novantassincoe ani, co i passi vassilanti, incuciada soto i cavèi bianchi e co la memória persa ntel trascorso dei ani, ma seanca tuto questo, tuti i di ringrassio a Dio de ncora gaverla insième co noantri. No lè mia tuti che ga na gràssia così e chi la ga, bisogna tègnerla come un tesoro, un tesoro che sòldi no i è mia   boni comprar.
     
     

quarta-feira, 4 de maio de 2016

JANOT denuncia

Janot pede investigação contra Dilma, Lula e Cardozo

Pedido da abertura de inquérito contra o trio foi enviado nesta terça ao Supremo Tribunal Federal


Janot pede investigação contra Dilma, Lula e Cardozo
Dilma, Lula e Cardozo são acusados de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato (Fonte: Reprodução/Montagem/Agência Brasil)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defende a abertura de inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, por suposta obstrução à Justiça, no âmbito da Operação Lava Jato.
O pedido da abertura de inquérito contra o trio foi enviado nesta terça-feira, 3, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá agora ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, autorizar ou não o procedimento. Não há um prazo para que isso aconteça.
Trata-se de um pedido sigiloso, uma vez que tem como base gravações de conversas telefônicas entre Dilma e Lula, cujo segredo foi decretado por Zavascki após a divulgação inicial pelo juiz federal Sérgio Moro.
Em nota, Cardozo, que também falou em nome de Dilma, criticou o pedido de Janot e também o vazamento de um inquérito sigiloso “antes mesmo que quaisquer investigações pudessem ser feitas em relação às inverdades contidas na delação premiada do senador [Delcídio do Amaral]”, que fundamentaram o pedido.
Também em nota, o Instituto Lula afirmou que “só existe um crime evidente neste episódio: a gravação clandestina e divulgação ilegal de um telefonema da presidenta da República”.
Janot menciona no pedido da abertura de inquérito a nomeação de Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o STJ no ano passado e a nomeação de Lula para a Casa Civil neste ano.
Em delação premiada, Delcídio do Amaral disse que Navarro foi nomeado para o STJ sob o compromisso de libertar donos de empreiteiras presos na Lava Jato. Ainda de acordo com Delcídio, Cardozo, então ministro da Justiça, fez inúmeras movimentações para obter a soltura de presos da Lava Jato.
Em parecer enviado ao Supremo no mês passado, Janot disse também ver elementos de “desvio de finalidade” de Dilma na escolha de Lula para a Casa