sábado, 29 de agosto de 2015

PERCIVAL PUGGINA

DA MEGALOMANIA À INSIGNIFICÂNCIA
por Percival Puggina. Artigo publicado em 28.08.2015

Certa feita, no ano de 2004, em um dos tantos debates que já mantive com lideranças do PT, ironizei a continuidade que o governo Lula vinha dando às políticas tucanas que combatera tão intensamente e com tanto sucesso eleitoral. Mostrei, uma a uma, as contradições. O abominável Plano Real estava mantido com inteiro rigor. O superávit fiscal, tão execrado pelo petismo, havia atingido, com Lula, o maior valor dentro da série histórica. Os programas de renda mínima, que Lula acusara de serem uma forma de fazer votos graças à fome de quem vota com a barriga, haviam mudado de nome e recebido mais recursos. E por aí fui, até ser interrompido por meu interlocutor que me disse exatamente o seguinte: "Puggina, não se muda a direção de um transatlântico com guinada brusca" e ilustrou o que dizia com o braço desenhando um longo arco. A mudança de rumos estava em curso e seria gradual.
Ele pertencia à alta hierarquia de seu partido e estava bem informado. O tempo o comprovou. O PT destruiu os fundamentos macroeconômicos então vigentes (responsabilidade fiscal, câmbio flutuante e meta de inflação). Exibiu, pouco a pouco, sua vocação para o totalitarismo. Empenhou-se na armação da luta de classes, forçando o divisionismo dentro da sociedade. Ensaiou várias tentativas de controlar a mídia. Levou o revanchismo até onde pode. Concebeu várias agendas socialistas. Aliou-se aos piores vilões da política nacional e internacional. Não lhe faltaram tentativas de impor absurdos, mediante decretos felizmente rejeitados pela opinião pública e pelo Congresso. Tais foram os casos do PNDH-3, que fazia gato e sapato em nome dos direitos humanos, e do decreto Nº 8.243 (decreto dos sovietes), que pretendia uma desabilitação do poder legislativo. O partido viria, como de fato veio, contaminar e aparelhar o Estado em conformidade com um desígnio totalitário. Tudo para alterar a trajetória do transatlântico.
Na política, tudo ia bem. Os corruptos prosperavam. Não faltava dinheiro à mídia chapa branca, nem capitanias hereditárias aos partidos e aos políticos da base. O crescimento chinês empurrava a economia para a frente, mais ou menos como as elevações da taxa de juros engordam os lucros dos bancos sem que os banqueiros precisem sair da poltrona. O petróleo a mais de US$ 100 viabilizava qualquer estripulia na Petrobras e o pré-sal era portentosa mina, a ser drenada ainda antes de gotejar. A megalomania, os delírios de poder e de riqueza, os projetos faraônicos, o messianismo característico dos partidos e movimentos totalitários recebiam injeções de adrenalina na veia. No limite das aparências, Lula era um Midas. Além das aparências, uma bomba de efeito retardado.
Só agora, concluída aquela curva descrita pelo meu interlocutor no debate acima referido, veem-se todas as dimensões do estrago. O desvio de rota jogou o país contra os rochedos, de modo desastroso. Lula e Dilma, que sequer se animam a aparecer em público, fazem lembrar o rápido e furtivo desembarque do comandante Francesco Schettino após jogar o Costa Concórdia contra os arrecifes junto à ilha de Giglio.
A direção pretendida quando a grande curva foi desenhada chegou onde inevitavelmente haveria de chegar, porque nunca foi diferente o resultado de tais políticas. E se há muita incerteza, hoje, sobre o futuro do país, se os comandantes se escondem mas não desembarcam, ninguém duvida de que o desvio de rota e a megalomania os condenaram à insignificância.
11

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

RASCISMO

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'Em geral, os novos imigrantes estão sempre sendo vistos como problemáticos na sociedade', diz pesquisador (Foto: Internet)


Racismo contra imigrantes
Noção de que o Brasil é hospitaleiro não passa de mito, diz pesquisador
pesquisador, 'o refugiado é sempre negativo, um problema grave a ser discutido'
agosto, 201
Após analisar mais de 11 mil edições de jornais e revistas publicados desde 1808, o pesquisador Gustavo Barreto concluiu que “a noção de que o Brasil é um país hospitaleiro, onde todos os estrangeiros e imigrantes são bem-vindos, não passa de um mito”.
Em sua tese de doutorado, intitulada “Dois Séculos de Imigração no Brasil: A Construção da Identidade e do Papel dos Estrangeiros pela Imprensa entre 1808 e 2015″, Barreto afirma que, apesar dos avanços, o racismo na imprensa do país contra o imigrante se manteve constante. Além disso, segundo o pesquisador, a aceitação é seletiva.
Em entrevista à BBC Brasil, o pesquisador explica que “o refugiado é sempre negativo, um problema grave a ser discutido. O imigrante é uma questão a ser avaliada, pode ser algo positivo ou negativo, mas em geral a visão é de algo problemático. Já o estrangeiro é sempre positivo, inclusive melhor do que o brasileiro. É alguém com quem podemos aprender”.
na análise da cobertura do tema na imprensa ao longo de 207 anos, Barreto afirma que o Brasil ainda está longe de promover uma discussão real sobre a imigração.
Em geral, os novos imigrantes estão sempre sendo vistos como problemáticos na sociedade. As notícias não estão discutindo imigração, problematizando o assunto, e não se vê discussões de política imigratória ou da legislação. O foco não é a solução ou discutir o tema, mas a noção de crise”, ressalta o pesquisador.

DARCY LOSS LUZZATTO



lossluzzatto@terra.com.br

Para
honoriotonial@yahoo.com.br
Hoje em 8:36 AM

Ciao, Honório,
te ghè scrito un bel alfabeto. Auguri e salute a ti e ai toi. Luzzatto.
Em Qui 27/08/15 15:49, honoriotonial@yahoo.com.br escreve

CRISE ECONÔMICA




A crise econômica do Brasil segue se agravando, enquanto os problemas políticos não são resolvidos. Nesta sexta-feira, 28, foi anunciada a queda de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, a segunda redução consecutiva, confirmando o momento de recessão na economia. Esse é o pior resultado do PIB desde o primeiro trimestre de 2009.
No primeiro período de avaliação do ano, a queda do PIB, que se calculava em torno de 0,2%, foi de 0,7%, segundo o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado das duas últimas avaliações aponta que a economia brasileira está em recessão técnica, porém, de acordo com o Codace/FGV, a recessão já é uma realidade desde o segundo trimestre de 2014.
A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, comparou a situação atual com o momento de crise global enfrentado entre 2008 e 2009. Rebeca acredita que os momentos guardam semelhanças e diferenças. A turbulência política atual tem afetado todos os setores da economia brasileira, alguns deles, como a construção civil, com mais força.
“Tem coisas parecidas e coisas diferentes. Em 2008 e 2009, por exemplo, o consumo das famílias não tinha sido tão afetado, já que houve medidas para diminuir o efeito (da crise). A situação agora é um pouco diferente”, explicou Rebeca.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CANTONETO DEL TALIAN

ALFABETO DEL TALIAN
Honorio Tonial

Ai scritori de Talian,
Belche registrà ntel IPHAN,
Con tuta la passion,
Devota dedicassion
E rispeto ai antenati
Femo na bela proposission:
Granda e fàcile assion
Há ! El nostro Frei Rovilio,
I so consilii e el so brilio
La ntea santa eternità,
Mila gràssie el benedirà
Nasse na nova programassion
Ornada dea nova comunicassion
- Par salvar el nostro Talian,
Quante maniera i man !
Relìchie dei nostri antenati
Salvando i laori ben fati.
Talian, na olta al mese.
Uniti e sensa far spese
Volemo ndar sempre avanti
Zelosi dei nostri imigranti!

terça-feira, 25 de agosto de 2015

GIORGIA MIAZZO


R: Ritorno
Giorgia Miazzo
29 de novembro de 2014 23:41
Você respondeu a esta mensagem:
Grassie de vero cor!!
Come steto?
Gheto visto le reconossimento del talian?

On caro abrasso!!!


Il 30/04/14 11:39, Honório Tonial ha scritto:
--------------------
Ai 88 ani de età me vansa poco tempo par tanti amighi.
Ma, son incora drio laorar e viver sta bela età che el Onipotente el me ga agrassià.
Te desidero salute e tuta la sorte de prosperità e alegria.
Un rispetoso bacin.
Del nono Honoio Tonial

domingo, 23 de agosto de 2015

EL ALFABETO TALIAN -Honorio tonial)

ALFABETO DEL TALIAN ( Sugestion)
Honorio Tonial

Adesso chel ga el so bel registro
Basta insegnarlo a chi no lo ga mai visto.
Con passiensa, bona volontà e vero amor
Deventaremo un onorévole professor.
E no ocore tante règole o pedagogia
Farghe saver le parole che no i sà mia.
Giuntar le cinque vogae co le consonante
H la consonante par el so valor sonante.
I vocàboli dei pareci e mòbili dea cusina
Le peste dea colonia come la rampeghina.
Momenti e i pareci dea imigrassion
Nomi de piante, e novità dea region.
Osèi,pessi, fruti e ogni di de stimana
Parole relassionade co la spagna
Querte, nissoi, cussini e straponta del leto
Radise,rami,semensa , fiori dele piante.
Salami, ossacoi, grépole, lardo e altre tante.
Taiar le piante, el facon, el segon la manera
Union dei imigranti formando le comunità
Viva el Talian chel gavaremo ben insegnà
Zugar le boce, dopo rosário che bela atività!

sábado, 22 de agosto de 2015

PERCIVAL PUGGINA



O GOVERNO DILMA E A SÍNDROME DE ESTOCOLMO

por Percival Puggina. Artigo publicado em 22.08.2015
Há alguns meses, uma dupla de vagabundos me encostou uma pistola na barriga e exigiu a chave do carro. Ainda sob o impacto do acontecido, fomos, minha mulher e eu, à delegacia mais próxima relatar a ocorrência. Era o que se impunha fazer naquele momento e esperávamos, ademais, que a notificação urgente possibilitasse - quem sabe? - recuperar o que nos haviam roubado. Mas isso não aconteceu.
Estou convicto de que tivemos um comportamento normal. É o que se faz em tais circunstâncias. Reage-se indo à polícia. Espera-se que os criminosos sejam apanhados. Exige-se que as quadrilhas sejam trancafiadas.
Diante do que acabo de descrever, impõem-se inquietante questão: por que, diabos, quando na condição de cidadãos que vêm o país ir à gaita, tantos se recusam a admitir que estão sendo roubados? Por que, após serem ludibriados com mentiras, muitos se mantêm defendendo os mentirosos? Que síndrome de Estocolmo (1) social e economicamente sinistra é essa que ainda sai às ruas, assina colunas de jornais, esgrima comentários no rádio e na tevê e se entrincheira nas redes sociais para defender o governo? Agem como vítimas que, após o dano sofrido, saem conversando amavelmente, abraçadas com quem as prejudicou - "Bye, bye, voltem sempre!". (1) Essa síndrome designa o vínculo emocional com os sequestradores, desenvolvida pelos sequestrados durante um roubo a banco na capital da Suécia em 1973.
Recebi, ontem um levantamento segundo o qual, somando-se os filiados ao Partido dos Trabalhadores com os militantes do MST, Via Campesina, MTST, UNE e ONGs financiadas pelo governo federal, acrescidos dos blogueiros, MAVs pagos pelo partido e titulares de cargos de confiança, chega-se a umas 15 milhões de pessoas, ou seja a 7% do eleitorado. E esse seria, portanto, o piso da aprovação ao governo.
No entanto, os números parecem um pouco inflados. Há gente que não se enquadra em qualquer dessas categorias e se conta entre os tais 7%. Quando milhões saem às ruas em centenas de cidades do país, expressando a natural indignação de quem se percebe roubado, ludibriado e vítima de estelionato eleitoral, os protetores do governo tratam de desqualificar suas admiráveis manifestações. Afirmam que são mobilizações exclusivas da classe média, como se um governo que fez mais da metade dos votos e em poucos meses cai para 7% de aprovação, não tivesse perdido apoio de todas as classes sociais.
dias, o petismo busca salvação no andar mais elevado dos poderes de Estado, reunindo homens da estirpe de Lula, Sarney, Renan, Jucá, Barbalho. Janta com ministros do STF! Encontra-se secreta e casualmente com Lewandowsky na cidade do Porto. Usa e abusa dos nossos recursos, aumentando os gastos com a publicidade oficial para domar a mídia e distribuindo favores aos currais eleitorais do Norte e do Nordeste.
E tem buscado, inutilmente, arregimentar apoios, também, no andar térreo, convocando os "exércitos" de Stédile (MST) e de Vagner Freitas (CUT). Que fiasco! Para cada cem manifestantes do dia 16, o governo conseguiu, no dia 20, transportar e colocar nas ruas uns 4 ou 5 gatos pingados, que se moviam em visível constrangimento e com a animação de velório de monge budista. Não é humano, não é natural, não é normal, aplaudir corrupção, inflação, desemprego, carestia, recessão e incompetência. Quando isso acontece, ou há interesses em jogo, ou é síndrome de Estocolmo.
Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.



quinta-feira, 20 de agosto de 2015

DIOGO MAINARDI


Mainardi e o Impeachment 
Ago 19 em 3:53 PM
"O impeachment, na minha visão, funciona como o botão que se aperta
para dar descarga na privada. Você já fez... o que precisava ser feito
e não precisa mais olhar os seus dejetos, misturados ao papel
higiênico usado.
E se tudo ainda não for pelo buraco adentro, engolido pelo jorro de
água, você aperta o botão de novo. Simples, o impeachment.
Hoje, milhões de brasileiros apertaram o botão que deveria fazer sumir
essa bosta de governo petista. Há um misto de repugnância e
exasperação nas pessoas.
Digamos - para continuar com a imagem escatológica - que estamos sofrendo
uma
insuportável prisão de ventre que faz doer a barriga, em espasmos.
Nossos intestinos estão cheios, empanturrados com fatos e verdades não só
sobre as mazelas do Planalto.
Mas o Congresso...meu Deus, três bandidos condenados na Comissão de
Justiça? O Renan, julgado corrupto, decidindo o que serve para nós,
povo brasileiro?
Os congressistas, deputados federais, a maioria sendo processada por
"malfeitos", para usar a expressão do FHC? Seriam eles o nosso
purgante salvador? Nem pensar.
Mais da metade desses indivíduos nem eleitos foram. Eram vice, pagaram as
despesas de campanha, o titular se retirou para alguma "boca"
combinada previamente e o agora premiado senador senta sua bunda na
cadeira para fazer negócios.
Concorrência pública?... Quem dá mais comissão leva. Esses caras
exageraram, canalhas contumazes, viciados por anos e anos de
impunidade.
Eles tem alçadas de poder, verbas de tudo quanto é jeito, sinecuras - e
agora preparam seus filhotes para lhes suceder na boca rica. O
nepotismo corre solto.
Não há o que se esperar deles, não virá de lá nenhuma atitude cívica -
como votar o impeachment da Dilma.
Pois eles também deveriam ser "impichados".
Vale o mesmo sentimento para com a Justiça, que a imprensa todo dia
mostra como um vulgar balcão de negócios e interesses.
A Petrobrás, o BNDES, as estatais...tudo aparelhado pelo Lula e sua
quadrilha.
A Dilma preside esse lupanar (palavra antiga, puteiro seria
melhor) com seu beicinho arrogante, perpetrando absurdos com a
cumplicidade de seus 39 (trinta e nove) ministros.
Nem vou listar os despautérios, quem não é analfabeto, do MST ou boia-fria
sabe de cor que aquela senhora Dilma extrapolou.
Ela, no passado, conseguiu até falir uma lojinha de badulaques
chineses, seu maior empreendimento até ser guindada a ministra pelo
pior dos brasileiros vivos, essa desgraça chamada Lula.
Então de dignidade e consciência política. Mas lá
dentro da privada a merda rodou, rodou - e não foi embora.
Falta um balde de água. Falta uma mudança total, de tudo. Falta
uma greve geral que tenha a força de liquidar essa
quadrilha do PT, incrustada no poder. Falta o impeachment da
Dilma.
será essa pessoa que vai salvar os restos deste
país?














Baixar




segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PERCIVAL PUGGINA



IMPEACHMENT NÃO É GOLPE; É ARMA CONTRA O GOLPE

por Liziê Moz Correia. Artigo publicado em 15.08.2015


Há menos de um ano, Dilma Rousseff foi reeleita democraticamente, a despeito da tragédia anunciada que isso significasse. Num Estado Democrático de Direito, como é o nosso, não cabe a discussão acerca da legitimidade da presidente para ocupar o cargo para o qual a vontade popular a elegeu. Destituí-la do poder com base em suas decisões absolutamente equivocadas ou por desagrado com o estado das coisas seria antidemocrático. Democracia é isto: a maioria escolhe e, se escolher mal, todos arcam com o ônus. É o preço a ser pago.
Não é a mera insatisfação, porém, que embasa o pedido de impeachment da presidente, qualificado de “golpista” pelo partido que está no poder. Dilma foi eleita dentro dos ditames formais da democracia; ocorre, entretanto, que foi eleita para trabalhar pelo bem comum, e não para se apropriar do Estado, acomodar seus pares políticos nas empresas estatais custeadas pelos nossos impostos, mentir descaradamente acerca da aplicação dos recursos públicos – ou seja, do nosso dinheiro, que se perde na vala da corrupção, em detrimento das carências em todas s áreas e das mazelas que assolam nosso povo. Percebe-se com clareza que o Partido dos Trabalhadores se assenhorou do Poder Público, servindo-se dele em seu próprio interesse e pervertendo-o a tal ponto que não se pode imputar à presidente apenas o crime de responsabilidade, como também uma postura de abuso do poder político e escárnio da soberania popular, tendo ela praticado crime de corrupção pessoal ou não. Instalou-se uma quadrilha na nossa maior estatal e o dinheiro desviado teria financiado, inclusive, a campanha presidencial de Dilma, o que já é motivo suficiente para a interrupção de seu mandato por crime eleitoral.
Já no longínquo ano de 2005, quando o Brasil acompanhou o escândalo do Mensalão, tivemos uma nítida ideia do “modus operandi” do PT: um partido que utiliza o dinheiro do povo para comprar votos dos representantes deste mesmo povo no Legislativo não é apenas corrupto, mas perverso. Um Estado no qual o chefe do Executivo não se submete ao controle do Legislativo difere em que de um regime totalitário? Lula, com suas pretensões de ser ditador, foi citado como responsável pelo esquema nos depoimentos de Marcos Valério; o publicitário Duda Mendonça, por sua vez, afirmou na CPI dos Correios que recebeu dinheiro sujo no exterior para financiar a campanha do então presidente. Mas Lula não poderia ser investigado, afinal, impeachment é coisa de golpista, não é? Estamos assistindo, nos últimos meses, à reprise de um filme antigo, com uns e outros atores distintos, mas de idêntica sinopse. Cabe a nós reescrevermos o seu final. Ou vamos assistir, impassíveis, ao mesmo desfecho?
Aparelhar a máquina pública, restringir a atuação do Legislativo, vencer eleições com tramoias e estelionato eleitoral, desqualificar as manifestações populares, assaltar os cofres públicos: tudo isto foi praticado pelo PT. Tudo isto fere de morte a democracia. Tudo isto é golpe. O impeachment, ao contrário, é o instrumento que o regime democrático constitucional nos oferece, regime este que o PT tanto repele e com o qual nunca aprendeu a conviver. Não deixemos que a história se repita. Defendamos a democracia com unhas e dentes. E que venha o 16 de agosto.

sábado, 15 de agosto de 2015

VOCÊ SABIA?



11/08/2015 02h00

O Brasil é o país que adota hoje a mais alta taxa de juros básicos, 14,25% ao ano. Você sabia que a taxa nos EUA é de zero a 0,25% ao ano? Que no Japão é 0,10%? Que na Suíça é negativa e que, para deixar dinheiro no banco, o investidor paga até 0,75% ao ano? Lá fora, não é fácil "viver de renda". Aqui, é normal.
Você sabia que, desde março de 2013 até agora, a taxa básica de juros já foi elevada em sete pontos percentuais? Quanto custou isso em juros da dívida? Mais de R$ 200 bilhões a cada 12 meses, uma vez que, segundo economistas, cada ponto percentual tem impacto de R$ 30 bilhões na dívida.
Você sabia que neste ano os pagamentos de juros da dívida, com essa taxa elevada, vão custar ao governo até R$ 430 bilhões? Sabia que em três anos, de 2013 até o fim de 2015, o total de gastos com juros atingirá R$ 1,038 trilhão?
É um valor inimaginável R$ 1,038 trilhão. Esse dinheiro está sendo pago a investidores, locais e estrangeiros, que aplicam em títulos do governo. Dinheiro ganho sem mover uma palha, sem fabricar um alfinete.
Você sabia que o valor destinado aos juros nesses três anos daria para pagar o programa Bolsa Família, que atende a 14 milhões de famílias, durante 38 anos?
Você sabia que o orçamento da Educação, cortado, é só de R$ 38 bilhões? Apenas um pontinho a menos de juros quase sustentaria toda a educação.
Você sabe, porque vem sendo noticiado, que o superavit primário que o governo tenta obter em suas contas é para pagar juros da dívida pública. Mas você sabia que essa dívida deve atingir neste ano R$ 3,6 trilhões? O superavit pretendido inicialmente para o ano era de R$ 66,3 bilhões. No mês passado, a meta foi reduzida para R$ 8,6 bilhões.
Para alcançar o superavit, no dia 31, saiu um decreto com um corte adicional de R$ 8,47 bilhões nas despesas do governo federal neste ano —a Saúde perdeu R$ 1,7 bilhão, e a Educação, R$ 1,16 bilhão. Mas você sabia que a decisão de um dia antes de aumentar os juros básicos em 0,50 ponto percentual criou uma despesa anual para o governo maior do que o corte de R$ 8,47 bilhões?
Você sabe, porque a Folha noticiou, que a taxa de juros de cartão de crédito atingiu 372% ao ano em junho. Mas você sabia que não existe nada semelhante em matéria de custo de dinheiro no mundo civilizado? Trata-se de uma exclusividade brasileira.
O governo federal tem uma dívida de R$ 3,6 trilhões e pagamos R$ 430 bilhões de juros por ano para mantê-la, embora uma parte desse valor decorra de variação cambial. Mas, se houvesse um simples corte de dois pontos percentuais nos juros, já haveria um ganho de uns R$ 60 bilhões, valor quase do tamanho do ajuste fiscal pretendido no início do ano.
O aumento dos juros é para reduzir a inflação. Mas você sabia que desde março de 2013 a inflação só subiu? Passou de cerca de 6,5% para quase 9% em 12 meses. O problema é que a alta dos juros, segundo as teorias econômicas, serve para reduzir a demanda, o que força a queda dos preços. Mas, no caso do Brasil, o grosso da inflação atual decorre dos reajustes de preços administrados, como luz, gasolina, água etc., que não têm relação com demanda.
Juros de 14,25% ao ano só interessam a quem vive de renda. Quem investe em produção só perde com isso. Associados ao programa de austeridade, esses juros vão produzir uma recessão absurda.
Temos a tendência de considerar normais essas aberrações dos juros, como fizemos décadas atrás, de forma irresponsável, ao considerar a inflação aceitável porque o Brasil havia inventando a correção monetária. Isso não é normal. Mudanças são urgentes, por que esperar?





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VOLTAMOS


VOLTAMOS!

por Percival Puggina

Ficamos algumas semanas sem fazer contato. Aberto à visitação o novo site, ocupamo-nos de planejar uma nova newsletter, em harmonia com ele. Esta é a sua primeira edição. Com ela, vai junto um convite para visitares o site e suas várias seções. A news continuará semanal, mas no site haverá, sempre, novidades: informações, comentários, vídeos, artigos de terceiros e artigos e vídeos meus. Ajudem-me a divulgá-lo no seu círculo de relações e entre seus correspondentes.
Patrocinadores, colaboradores e leitores compartilham esta trincheira. Têm sido deles o brado de advertência mais audível pela sociedade brasileira, na mídia, nas redes sociais e no tão enlouquecido mundo da cultura. Muitos outros estão por aí, empenhados na mesma tarefa de afirmar que a liberdade é inegociável e que há valores imprescritíveis.
Agradeço aos patrocinadores. Preciso deles e de outros para enfrentar os custos de manutenção desta trincheira. Generosos e idealistas servem à pátria de muitos modos. Agradeço aos visitantes, aos leitores, aos amigos, e aos amigos colaboradores, que com igual generosidade disponibilizam na mídia nacional seu talento para o bem do Brasil. Rogo a Deus que abençoe a todos e que nunca, nunca desampare nossa Pátria comum.



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

LUCRO DOS BANCOS NO GOVERNO do Pt.


Com crise ou sem crise, bancos brasileiros têm cada vez mais lucro

Durante os 12 anos de governos do PT, lucros anuais dos quatro maiores bancos brasileiros cresceram mais de 850%

14 de agosto, 2015


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fonte | A A A


Partidos políticos que tem como símbolo uma estrela vermelha normalmente são desfavoráveis aos bancos, porém não é bem assim que funciona no Brasil, onde essas instituições são exceções lucrativas.
Quando o PT assumiu o poder em 2003, o discurso era de mudança na vida dos mais pobres, que foram explorados por anos para o enriquecimento dos bancos e dos mais ricos.
No entanto, os ganhos do setor bancário seguem crescendo nos governos petistas, mesmo com a economia estagnada e o setor industrial sofrendo com a queda no preço das commodities. Os lucros anuais dos quatro maiores bancos brasileiros cresceram mais de 850% durante os 12 anos de governo do PT, saindo de R$ 7,3 bilhões para R$ 70 bilhões.
Os ganhos bancários representam mais da metade do total obtido pelas empresas brasileiras na bolsa de valores de São Paulo, em 2013 e 2014, de acordo com a consultoria Economatica. O lucro dos bancos nunca passou de um quarto do total antes da gestão petista.
Os dois gigantes privados do setor, Itaú e Bradesco, têm normalmente cerca de 20% de retorno sobre capital próprio, um índice que mede quanto dinheiro cada dólar investido traz. Os grandes bancos dos Estados Unidos trabalham com metade desse valor.
programas de governo e a situação econômica favorecem essas empresas. Uma dessas medidas governamentais é uma taxa de juros que traria calafrios aos povos de outros países. No mercado de crédito livre, onde não há subsídio do governo, os juros têm média de 58,6% para pessoas físicas e 27,5% para empresas.
Fontes: NY Times-In Good Times or Bad, Brazil Banks Profit

VOCÊ SABIA?




Mais opções


O Brasil é o país que adota hoje a mais alta taxa de juros básicos, 14,25% ao ano. Você sabia que a taxa nos EUA é de zero a 0,25% ao ano? Que no Japão é 0,10%? Que na Suíça é negativa e que, para deixar dinheiro no banco, o investidor paga até 0,75% ao ano? Lá fora, não é fácil "viver de renda". Aqui, é normal.
Você sabia que, desde março de 2013 até agora, a taxa básica de juros já foi elevada em sete pontos percentuais? Quanto custou isso em juros da dívida? Mais de R$ 200 bilhões a cada 12 meses, uma vez que, segundo economistas, cada ponto percentual tem impacto de R$ 30 bilhões na dívida.
Você sabia que neste ano os pagamentos de juros da dívida, com essa taxa elevada, vão custar ao governo até R$ 430 bilhões? Sabia que em três anos, de 2013 até o fim de 2015, o total de gastos com juros atingirá R$ 1,038 trilhão?
É um valor inimaginável R$ 1,038 trilhão. Esse dinheiro está sendo pago a investidores, locais e estrangeiros, que aplicam em títulos do governo. Dinheiro ganho sem mover uma palha, sem fabricar um alfinete.
Você sabia que o valor destinado aos juros nesses três anos daria para pagar o programa Bolsa Família, que atende a 14 milhões de famílias, durante 38 anos?
Você sabia que o orçamento da Educação, cortado, é só de R$ 38 bilhões? Apenas um pontinho a menos de juros quase sustentaria toda a educação.
Você sabe, porque vem sendo noticiado, que o superavit primário que o governo tenta obter em suas contas é para pagar juros da dívida pública. Mas você sabia que essa dívida deve atingir neste ano R$ 3,6 trilhões? O superavit pretendido inicialmente para o ano era de R$ 66,3 bilhões. No mês passado, a meta foi reduzida para R$ 8,6 bilhões.
Para alcançar o superavit, no dia 31, saiu um decreto com um corte adicional de R$ 8,47 bilhões nas despesas do governo federal neste ano —a Saúde perdeu R$ 1,7 bilhão, e a Educação, R$ 1,16 bilhão. Mas você sabia que a decisão de um dia antes de aumentar os juros básicos em 0,50 ponto percentual criou uma despesa anual para o governo maior do que o corte de R$ 8,47 bilhões?
O governo federal tem uma dívida de R$ 3,6 trilhões e pagamos R$ 430 bilhões de juros por ano para mantê-la, embora uma parte desse valor decorra de variação cambial. Mas, se houvesse um simples corte de dois pontos percentuais nos juros, já haveria um ganho de uns R$ 60 bilhões, valor quase do tamanho do ajuste fiscal pretendido no início do ano.
O aumento dos juros é para reduzir a inflação. Mas você sabia que desde março de 2013 a inflação só subiu? Passou de cerca de 6,5% para quase 9% em 12 meses. O problema é que a alta dos juros, segundo as teorias econômicas, serve para reduzir a demanda, o que força a queda dos preços. Mas, no caso do Brasil, o grosso da inflação atual decorre dos reajustes de preços administrados, como luz, gasolina, água etc., que não têm relação com demanda.
Juros de 14,25% ao ano só interessam a quem vive de renda. Quem investe em produção só perde com isso. Associados ao programa de austeridade, esses juros vão produzir uma recessão absurda.
Temos a tendência de considerar normais essas aberrações dos juros, como fizemos décadas atrás, de forma irresponsável, ao considerar a inflação aceitável porque o Brasil havia inventando a correção monetária. Isso não é normal. Mudanças são urgentes, por que esperar?





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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

INES SCARPAROLO

QUE Ines Scarparolo
Ines Scarparolo 10 de agosto de 2015 06:00

Ciao Honorio, che bello ritrovarti! Con gioia ti invio una piccola poesia scritta per l'arrivo di Noemi, la mia ultima nipotina.A la me spigheta de luna
(par Noemi)

A te si' rivà
spigheta de luna
dindolarte petona
rento el gnareto caldo
de to mama
e mi, spiga vecia
daromài arsa
par i massa soli passà,
'ncora me drisso al celo
par gòdare de sto àrfio
lesièro de Vita.


BEL SENTIMENTO POETICO. EL TOCA EL CUOR
AUGURI A LA NOEMI.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

LAVA JATO


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Polícia Federal adverte: Lava Jato não vai poupar Lula nem Dilma.
(Estadão) Discreto e de poucas palavras, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello(foto), saiu do quase anonimato e disse ao Estado que, mesmo que as investigações cheguem perto da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e de suas campanhas, isso não muda nada na Lava Jato e ninguém estará livre de ser investigado: “Nós investigamos fatos, não pessoas. Aonde os fatos vão chegar é consequência da investigação, doa a quem doer”.
Gaúcho de 49 anos, no cargo desde 2011, ele usou três vezes a mesma expressão, “doa a quem doer”, para dizer que a PF é uma instituição independente, que trabalha dentro da lei e com regras consolidadas de conduta, e que isso e as investigações vão continuar com “o ministro José Eduardo Cardozo na Justiça ou não, com o Daiello na PF ou não”.
A entrevista ocorre quando o governo Dilma está sob forte pressão da Lava Jato, da PF, do Ministério Público, da Justiça Eleitoral e do Tribunal de Contas da União, com versões recorrentes sobre a saída de Cardozo – que negou essa possibilidade na sexta-feira, depois de encontro com a presidente. O delegado fez firme defesa de Cardozo: “Sua conduta tem sido totalmente republicana”.
Se o ministro deixar o cargo, a PF muda?
Se o ministro vai ou não ficar é uma questão que afeta o Ministério da Justiça e a Presidência, não a PF. A PF é uma instituição sólida, seguirá sua vida com Cardozo ou sem Cardozo, com Daiello ou sem Daiello. Nós temos uma estrutura que se consolidou nos últimos anos, uma doutrina de polícia, de investigação, e uma cultura de polícia de Estado e de polícia legalista.
A direção do PT convocou o ministro para cobrar a atuação da PF, e o ex-presidente Lula diz nos bastidores que o ministro “não controla” a PF. Não controla mesmo?
A PF é controlada pela lei. Nós cumprimos a lei e ninguém vai aceitar ingerência política aqui. Pressionar o ministro da Justiça para influenciar, evitar, coibir qualquer ação da PF não é uma possibilidade. Pensar nesse sentido é premeditar o cometimento de um crime.
O ministro da Justiça não é seu chefe?
O ministro da Justiça é o responsável pela PF, mas na esfera administrativa. As ações da PF na esfera de investigação são feitas no limite da lei.
Então, o que tanto o senhor conversa com o ministro da Justiça? O senhor vive no ministério..
Assuntos correlatos à PF, fronteira, tráfico de drogas, equipamentos novos...
E investigação do PT, das campanhas da presidente?
ministro tem conhecimento de uma investigação no dia em que a operação é desencadeada, logo após as buscas e prisões. O diretor-geral, nesse momento, informa ao ministro o que esta acontecendo, mas só nesse momento.
E se um ministro da Justiça pedisse para o diretor da PF “maneirar” nessas investigações de empreiteiro, de Lula, de Dilma, de petistas?
O diretor-geral da PF tem como prioridade o cumprimento da lei. Ele vai cumprir a lei e fazer as investigações que a lei determina e dentro do limite que a lei determina.
Isso já aconteceu?
Não. O ministro tem uma conduta totalmente republicana e é extremamente legalista, como o diretor-geral da PF também é.
Algum político procurou o senhor para mandar esse recado?
Não há espaço para isso. A história da PF e as ações da PF já deixam claro uma postura republicana e uma polícia de Estado.
O PT reclama que tudo é doação de campanha e que a oposição também recebe. Dilma citou o tucano Aécio Neves. Por que a PF só atinge praticamente o PT?
A PF não investiga pessoas, mas fatos. Se existem indícios de que um fato pode ser crime, a PF vai investigar dentro de suas atribuições, que são o desvio de recursos da União, contrabando e tráfico de drogas.
Do outro lado, tucanos reclamam que toda investigação contra petistas e aliados ao governo tem sempre um único tucano, para constar que vocês são isentos.
Vale o mesmo princípio. A PF preza por esclarecer os fatos, trazer a verdade ao processo. É essa a nossa missão, doa a quem doer. A PF só instaura procedimento investigatório se tem indício de existência de crime e, quando o personagem tem foro privilegiado, ou seja, mandato, a PF precisa de autorização do STF ou do STJ.
Se não há pressão política, há pressão do poder econômico, principalmente com o ineditismo de empreiteiros na cadeia?
A PF, por sua doutrina, é imune a qualquer tipo de pressão. Não nos interessa quem está sendo investigado, mas fazer uma investigação competente, com provas robustas.
Um agente da PF disse à CPI da Petrobrás que implantou duas escutas, na cela do Alberto Youssef e no fumódromo, a mando de delegados da Lava Jato.
Toda e qualquer conduta duvidosa é apurada de imediato pela Corregedoria. Estamos apurando se o fato existiu e se foi ilícito administrativo ou penal.
Uma escuta ilegal poderia anular a Lava Jato?
Não vislumbro nada nesse suposto fato que possa levar à nulidade da Lava Jato. A operação é muito bem construída, com robustez das provas, que segue seu trajeto dentro do padrão das operações da PF.
Até onde vai a Lava Jato?
Vai até exaurir. Enquanto encontrar fatos com indícios de serem criminosos, a PF continuará investigando. A Lava Jato começou com a investigação de quatro doleiros, se estendeu para seus clientes, novos inquéritos foram abertos e virou o que virou. E vamos continuar
Mesmo que isso chegue perto de Dilma, do ex-presidente Lula e de campanhas de ambos?
Nós investigamos fatos, aonde os fatos vão chegar é consequência da investigação, doa a quem doer.
Se essa investigação chegar aos seus chefes e mexer com a institucionalidade do País, como o senhor lida com isso? Na parede da sua sala tem uma foto oficial da presidente da República.
Quando começa uma investigação você não sabe as pessoas que vão surgir. É preciso ter clareza de que não é dado o direito ao policial de não cumprir o que a lei determina. Não se trata de uma questão de escolha
As brigas com o MPF atrapalham as investigações?
As divergências entre PF e MPF são antigas, admito que continuam existindo, mas temos obrigação com a sociedade brasileira de trabalhar em conjunto e assim é feito.
A PF tem uma grampolândia?
Os equipamentos podem ser auditados para saber quem usou, quando usou, no que usou. A PF não é uma grampolândia. Não chega a 1% o número de investigações com monitoramento telefônico. Na Acrônimo (que investiga o governador de Minas, Fernando Pimentel) não teve, por exemplo.
O governador disse que fará uma representação contra o vazamento de informações contra el
Qualquer representação será apurada com rigor pela Corregedoria, mas é preciso ter presente que as operações têm em média um ano na PF e não há vazamentos nesse período. Só que, quando cumpro prisão e busca, todas as pessoas alvos têm acesso aos dados e, aí, não tenho mais como controlar. No caso do governador Pimentel, o juiz determinou a entrega da sentença e, quando fui na busca, tive de entregar a sentença. Vou a 15, 16 lugares, e entrego a decisão. A partir dali, já não posso garantir nada. Antes disso, alguém sabia da operação
O que é fundamental no combate ao crime organizado?
O foco é descapitalizar as organizações criminosas, porque, sem dinheiro, elas se enfraquecem e, asfixiadas, também não têm como corromper servidores e entes públicos. Por isso, várias operações que cresceram tanto começaram com a investigação de doleiros. É aí que está o dinheiro.
Há muitas críticas à prisão preventiva do Marcelo Odebrecht. Por que não temporária ou condução coercitiva?
Pedido de prisão não é unilateral, passa pelo parecer do MPF e pela decisão do juiz. Mas não falo de caso concreto
A presidente disse em Nova York que não respeita delator. O que acha?
A PF usa todos os meios de produção de prova previstos em lei, nem mais nem menos. Quanto à delação premiada, é um instrumento que tem ajudado muito nas investigações
O diretor-geral pode telefonar para um superintendente regional que ele nomeou e pedir para aliviar numa investigação?
Ele cai na hora, porque a instituição não aceita. E, se eu fizer uma coisa errada, qualquer policial pode me prender.
Houve tentativas de cooptação de jovens pela internet para atentados durante as Olimpíadas?
A PF tem uma unidade de prevenção ao terrorismo que cresce no mesmo padrão das outras polícias, mas a PF não fala de situações em andamento, que existiram ou não.
O Congresso tenta votar uma lei antiterror para o País. Aprova?
Acho importante para estarmos em sintonia com os demais países, para nos adequarmos a uma situação da atualidade.




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

sábado, 1 de agosto de 2015

O MMEU FACCEBOOCK







FACEBOOK NA VIDA REAL

PARA SELECIONADOS.


EXEMPLO A SER SEGUIDO

Facebook...na vida real..

Para as pessoas da minha geração que não
compreendem realmente porque existe o Facebook.
Atualmente, estou tentando fazer amigos fora do
Facebook enquanto utilizo os mesmos princípios
Portanto, todo dia eu ando pela rua e digo aos pedestre
o que eu comi, como me sinto, o que fiz na noite
anterior e o que farei amanhã. E então eu lhes do
fotos de minha família, do meu cachorro e minhas cuidando
do jardim e passando o tempo na piscina.
E também ouço as suas conversas e lhes digo que os amo.
E isto funciona.
Eu já tenho 3 pessoas me seguindo: dois policiais e um psiquiatra!