quarta-feira, 30 de abril de 2014

EDUARDO GRIGOLO

19/04/14 - As mentiras 'verdadeiras'
Ives Gandra Silva Martins - O Estado de S.Paulo – 19/04/2014
Na memória dos 50 anos do Movimento de 1964, que derrubou o governo Jango, tem sido ele criticado pelos que fizeram guerrilha, muitos deles treinados na sangrenta ditadura de Cuba e que objetivavam implantar um regime semelhante no Brasil, ao mesmo tempo que se vangloriam como sendo os únicos e verdadeiros democratas nacionais. Assim é que a própria Comissão da Verdade se negou a examinar os crimes dos que pegaram em armas - muitos deles terroristas, autores de atentados a shoppings e de homicídio de inocentes cidadãos -, procurando centrar-se exclusivamente nos praticados pelo governo militar, principalmente nas prisões onde houve tortura.
Com a autoridade de quem teve um pedido de confisco de seus bens e abertura de um inquérito policial militar (IPM), nos termos do Ato Institucional n.º 5, em 13/2/1969, pertenceu à época à Anistia Internacional, combatendo a tortura perpetrada pelo governo, foi conselheiro da OAB-SP, opondo-se ao regime, e presidiu o Instituto dos Advogados de São Paulo na redemocratização, quero enumerar algumas "mentiras verdadeiras" dos adeptos de Fidel Castro recém-convertidos à democracia.
A primeira é a de que foram os militares que quiseram a derrubada do governo. Na verdade, foi o povo que saiu às ruas, com o apoio da esmagadora maioria dos jornais, como se pode ver pelas fotografias do dia 19 de março de 1964 na Praça da Sé, diante das sinalizações do governo de que pretendia instalar o comunismo no Brasil. Depois do fatídico 13 de março, em que Jango incitou os sargentos a se rebelarem contra a hierarquia militar, até mesmo nomeando um oficial-general de três estrelas para comandar uma das Armas, os militares apenas atenderam ao clamor popular para derrubá-lo.
A segunda mentira é a de que a repressão militar levou à morte de milhares de opositores. Entre combatentes da guerrilha, mortes nas prisões ou desaparecimentos, foram 429 os opositores que perderam a vida, conforme Fernão Lara Mesquita mostrou em recente artigo publicado no Estado. Por sua vez, os guerrilheiros, entre inocentes mortos em atentados terroristas e soldados em combate, mataram 119 pessoas.
Comparados com os paredóns de Fidel Castro, que sem julgamento fuzilou milhares de cubanos, os militares foram, no máximo, aprendizes desajeitados.
A terceira mentira é a de que o movimento militar prejudicou idealistas, que só queriam o bem do Brasil. Em comissão pelos próprios opositores do governo de então organizada, foram indenizadas 40.300 pessoas com a fantástica importância de R$ 3,4 bilhões.
Eu poderia ter requerido indenização, pois o pedido do confisco de meus bens e a abertura de um IPM contra mim prejudicaram, por anos, minha carreira profissional. Mas não o fiz, pois minha oposição, à época, ao regime não era para fazer, mais tarde, um bom negócio, com ressarcimentos milionários.
A quarta mentira é a de que os democratas recém-convertidos queriam uma plena democracia para o Brasil. A atitude de "admiração cívica" da presidente Dilma Rousseff ao visitar o mais sangrento ditador das Américas, Fidel Castro, em fotografia estampada em todos os jornais, assim como o inequívoco apoio ao aprendiz de ditador que é Nicolás Maduro, além de aceitar o neoescravagismo cubano, recebendo médicos da ilha - tratados, no Brasil, como prisioneiros do regime, sobre ganharem muito menos do que seus colegas que integram o programa Mais Médicos -, parecem sinalizar exatamente o contrário. Apesar de viverem sob as regras da democracia brasileira, há algo de um saudosismo guerrilheiro e uma nostalgia que revela a atração inequívoca por regimes que ferem os ideais democráticos.
E para não me alongar mais neste artigo, a quinta mentira é a de que o Brasil regrediu naquele período. Nada é menos verdadeiro. Durante o regime militar os ministros da área econômica eram muito mais competentes que os atuais, tendo inserido o Brasil no caminho das grandes potências. Tanto que, ao final, o Brasil estava entre as dez maiores economias do mundo. Hoje, com o crescimento da inflação, a redução do PIB, o estouro das contas públicas, o desaparecimento do superávit primário do início do século, os déficits do balanço de pagamentos e a destruição dos superávits da balança comercial, além do aparelhamento da máquina pública por não concursados - amigos do rei -, o País vai perdendo o que conquistara com o brilhante Plano Real, do presidente Fernando Henrique Cardoso.
O ministro Torquato Jardim, em palestra em seminário na OAB-SP, que coordenei, sobre Reforma Política (2/4), ofereceu dados alarmantes. O presidente Barack Obama, numa economia quase oito vezes maior que a do Brasil, tem apenas 200 cargos comissionados. A presidente Dilma tem 22 mil!
Tais breves anotações - mas já longas para um artigo - objetivam mostrar que, em matéria de propaganda, Goebbels, titular de comunicação de Hitler, tinha razão. Uma mentira dita com o tom de verdade, pela força da propaganda que o poder oferece, passa a ser uma "verdade incontestável".
Espero que os historiadores futuros contem a realidade do período, a qual não pode ser contada fielmente por "não historiadores" que se intitulam mentores da "verdade", ou por comissões com esse estranho nome criadas.

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PROFESSOR EMÉRITO DAS UNIVERSIDADES MACKENZIE, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, DO CIEE/O ESTADO DE S. PAULO, DA ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO E DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA, É PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DE DIREITO DA FECOMÉRCIO-SP, FUNDADOR E PRESIDENTE HONORÁRIO DO CENTRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA.



terça-feira, 29 de abril de 2014

MINISTRO DO SUPREMO

Lamento profundamente que um ex-Presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte do País. A desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. Essa iniciativa emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência. Os cidadãos brasileiros clamam por justiça.
A Ação Penal 470 foi conduzida de forma absolutamente transparente. Pela primeira vez na história do Tribunal, todas as partes de um processo criminal puderam ter acesso simultaneamente aos autos, a partir de qualquer ponto do território nacional uma vez que toda a documentação fora digitalizada e estava disponível em rede. As cerca de 60 sessões do julgamento foram públicas, com transmissão ao vivo pela TV Justiça, além de terem recebido cobertura jornalística de mais de uma centena de profissionais de veículos nacionais e estrangeiros. Os advogados dos réus acompanharam, desde o primeiro dia, todos os passos do andamento do processo e puderam requerer todas as diligências e provas indispensáveis ao exercício do direito de defesa.
Acolhida a denúncia em agosto de 2007, o Ministério Público e os réus tiveram oportunidade de indicar testemunhas. Foram indicadas, no total, cerca de 600. Acusação e defesa dispuseram de mais de quatro anos para trazer ao conhecimento do Supremo Tribunal Federal as provas que eram do seu respectivo interesse.
Além da prova testemunhal, foram feitas inúmeras perícias, muitas delas realizadas por órgãos e entidades situadas na esfera de mando e influência do Presidente da República, tais como:
- Banco Central do Brasil;
- Banco do Brasil;
- Polícia Federal;
- COAF;
Também contribuíram para o resultado do julgamento provas resultantes de trabalhos técnicos elaborados por órgãos da Câmara dos Deputados, do Tribunal de Contas da União e por Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Congresso Nacional.
Portanto, o juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome.
Joaquim Barbosa
Presidente do Supremo Tribunal Federal

Fontes: G1 - Barbosa diz que comentário de Lula merece 'o mais veemente repúdio'

sexta-feira, 25 de abril de 2014

LULA

Lulagate: pena que ninguém vê mais nada!
Não tem como não pensar que os escândalos que estão estourando agora na Petrobras não foram orquestrados de propósito para que, no último segundo, saia Dilma e entre Lula
por Claudio Schamis
24 de abril, 2014
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Se eu estiver certo — e peço a Deus para que não esteja –, estaremos diante de um dos maiores políticos que nosso país já teve. Infelizmente, no nosso caso, ser um grande político não quer dizer o que deveria: aquele político que fez, aconteceu e mudou nosso país para melhor com seriedade, trabalho, honestidade e visando o bem-estar do povo, provendo saúde e educação, os pilares que todos eles prometem e nunca dão.
No fundo Lula já pensa em sua campanha para ocupar o lugar de Dilma. Que na cabeça dele lhe é de direito (Fonte: Reprodução)
Ser um grande político, no nosso caso, é ser um político que vislumbra o seu futuro, construindo todos os seus passos de forma metódica e bem planejada, sem medo de pisar em ninguém, e principalmente usando quem precisar ser usado como “culpado” dos “malfeitos” do governo para continuar no comando. Tendo como meta saciar a sua sede de poder, que é camuflada com um Bolsa disso, um Minha Casa daquilo, o nosso grande político vai deixando o país naufragar aos poucos, até o dia em que não haverá chão para evitar o colapso total.
Só que muitos não enxergam assim. E nós que enxergamos é que somos os culpados, os doentes e os loucos.
Diante dos fatos, não tem como não pensar que os escândalos que estão estourando agora na Petrobras não foram orquestrados de propósito para que, no último segundo, saia a Dilma e entre o Lula como (mais uma vez) o salvador (?) da pátria. Que pátria? Só se for a PáTria, com PT maiúsculo. A minha não é representada por eles.
É tão lógico isso que uma criança que sabe somar 2+2 vai conseguir ver nitidamente.
‘Timing‘ é tudo
Se o “problema” na refinaria de Pasadena aconteceu quando a presidente Dilma não era presidente, mas ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, ele ocorreu no governo do ex-presidente Lula. Estão acompanhando até aqui? O que aconteceria se essa bomba estourasse também justamente no mesmo compasso que estourou o escândalo do mensalão? Será que Lula se elegeria novamente em 2006?
O PT realmente teria sobrevivido? Acredito que não. Mas resolveu-se se calar e deixar a coisa quieta, até porque dois escândalos gigantes no mesmo governo seriam um pouco demais da conta.
A coisa não apareceu, Lula se reelegeu — apesar do mensalão — (até porque ele jurava que não sabia de nada) e continuou sendo “o cara”. Não para mim, mas para quem o colocou novamente no poder.
A presidente Dilma, então, parece que resolveu bater boca com o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli, que disse que nem ele nem Dilma devem fugir de suas responsabilidades.
Dilma e seus aliados lutam para empurrar a CPI da Petrobras para um dia desses qualquer, mas não agora. Quanto mais longe melhor. Paralelo a isso, sua popularidade continua caindo, apesar dela ser a mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (uma invenção do Lula), que se formos avaliar é um engodo. Já estão lançando o PAC 3, com o PAC 1 e PAC 2 incompletos. Mas o PT diz que ela dará a volta por cima, tanto é que Lula insiste ainda em dizer que Dilma é a sua candidata e que ele tá fora. Mas…
A volta do molusco bigodudo
E é nesse “mas” que está o grande pulo do gato. Ou melhor, do molusco de bigode grosso. Acredito que tudo isso na verdade foi uma grande estratégia para Lula voltar com força total. Afinal, apesar do escândalo do mensalão, ele deixou o governo com 80% de aprovação. Imagina então na Copa, se Dilma continuar a cair!
Eu acho sim que é isso. Por que motivo então somente agora o escândalo estourou? Será que alguém não recebeu o $eu? Ou é isso mesmo, tudo armado para na hora H o PT lançar Lula candidato à presidência da República? Não seria mais honesto lançá-lo logo? Pensando bem, falar em honestidade é tema meio controverso para esse povo do PT.
Tudo isso é uma conspiração muito bem armada por ele, Lula, que na verdade nunca deixou o poder. O poder sempre esteve com ele. Eu não me surpreenderia se descobrirmos que foi ele quem armou para que toda essa bomba estourasse justamente agora em ano de eleição. Por que não estourou ano passado? Ano retrasado? Em política, não há coincidência.
Isso é ou não um Lulagate?
Só espero que pelo menos uma vez, ou somente por essa vez, os defensores do PT tirem seus antolhos e curtam uma visão mais ampla da coisa. Chega de só ficar olhando para frente sem se preocupar com o que está ao lado. Sim, porque raramente vejo um defensor contra-argumentar com qualquer que seja o argumento. Para eles, falou mal do PT você é inimigo, você é o coisa ruim. Não me importaria em debater de forma civilizada. Mas enquanto isso não acontece…
Salve as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.
DE VOLTA AO TOPO comentários: (4)
TÓPICOS: CLAUDIO SCHAMIS | DILMA ROUSSEFF | ELEIÇÕES 2014 | GRITA BRASIL | LULA | PT




LULA

Lulagate: pena que ninguém vê mais nada!
Não tem como não pensar que os escândalos que estão estourando agora na Petrobras não foram orquestrados de propósito para que, no último segundo, saia Dilma e entre Lula
por Claudio Schamis

24 de abril, 2014
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Se eu estiver certo — e peço a Deus para que não esteja –, estaremos diante de um dos maiores políticos que nosso país já teve. Infelizmente, no nosso caso, ser um grande político não quer dizer o que deveria: aquele político que fez, aconteceu e mudou nosso país para melhor com seriedade, trabalho, honestidade e visando o bem-estar do povo, provendo saúde e educação, os pilares que todos eles prometem e nunca dão
No fundo Lula já pensa em sua campanha para ocupar o lugar de Dilma. Que na cabeça dele lhe é de direito (Fonte: Reprodução)
Ser um grande político, no nosso caso, é ser um político que vislumbra o seu futuro, construindo todos os seus passos de forma metódica e bem planejada, sem medo de pisar em ninguém, e principalmente usando quem precisar ser usado como “culpado” dos “malfeitos” do governo para continuar no comando. Tendo como meta saciar a sua sede de poder, que é camuflada com um Bolsa disso, um Minha Casa daquilo, o nosso grande político vai deixando o país naufragar aos poucos, até o dia em que não haverá chão para evitar o colapso total.
Só que muitos não enxergam assim. E nós que enxergamos é que somos os culpados, os doentes e os loucos.
Diante dos fatos, não tem como não pensar que os escândalos que estão estourando agora na Petrobras não foram orquestrados de propósito para que, no último segundo, saia a Dilma e entre o Lula como (mais uma vez) o salvador (?) da pátria. Que pátria? Só se for a PáTria, com PT maiúsculo. A minha não é representada por eles.
É tão lógico isso que uma criança que sabe somar 2+2 vai conseguir ver nitidamente.
‘Timing‘ é tudo
Se o “problema” na refinaria de Pasadena aconteceu quando a presidente Dilma não era presidente, mas ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, ele ocorreu no governo do ex-presidente Lula. Estão acompanhando até aqui? O que aconteceria se essa bomba estourasse também justamente no mesmo compasso que estourou o escândalo do mensalão? Será que Lula se elegeria novamente em 2006?
O PT realmente teria sobrevivido? Acredito que não. Mas resolveu-se se calar e deixar a coisa quieta, até porque dois escândalos gigantes no mesmo governo seriam um pouco demais da conta.
A coisa não apareceu, Lula se reelegeu — apesar do mensalão — (até porque ele jurava que não sabia de nada) e continuou sendo “o cara”. Não para mim, mas para quem o colocou novamente no poder.
A presidente Dilma, então, parece que resolveu bater boca com o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli, que disse que nem ele nem Dilma devem fugir de suas responsabilidades.
Dilma e seus aliados lutam para empurrar a CPI da Petrobras para um dia desses qualquer, mas não agora. Quanto mais longe melhor. Paralelo a isso, sua popularidade continua caindo, apesar dela ser a mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (uma invenção do Lula), que se formos avaliar é um engodo. Já estão lançando o PAC 3, com o PAC 1 e PAC 2 incompletos. Mas o PT diz que ela dará a volta por cima, tanto é que Lula insiste ainda em dizer que Dilma é a sua candidata e que ele tá fora. Mas…
A volta do molusco bigodudo
E é nesse “mas” que está o grande pulo do gato. Ou melhor, do molusco de bigode grosso. Acredito que tudo isso na verdade foi uma grande estratégia para Lula voltar com força total. Afinal, apesar do escândalo do mensalão, ele deixou o governo com 80% de aprovação. Imagina então na Copa, se Dilma continuar a cair!
Eu acho sim que é isso. Por que motivo então somente agora o escândalo estourou? Será que alguém não recebeu o $eu? Ou é isso mesmo, tudo armado para na hora H o PT lançar Lula candidato à presidência da República? Não seria mais honesto lançá-lo logo? Pensando bem, falar em honestidade é tema meio controverso para esse povo do PT.
Tudo isso é uma conspiração muito bem armada por ele, Lula, que na verdade nunca deixou o poder. O poder sempre esteve com ele. Eu não me surpreenderia se descobrirmos que foi ele quem armou para que toda essa bomba estourasse justamente agora em ano de eleição. Por que não estourou ano passado? Ano retrasado? Em política, não há coincidência.
Isso é ou não um Lulagate?
Só espero que pelo menos uma vez, ou somente por essa vez, os defensores do PT tirem seus antolhos e curtam uma visão mais ampla da coisa. Chega de só ficar olhando para frente sem se preocupar com o que está ao lado. Sim, porque raramente vejo um defensor contra-argumentar com qualquer que seja o argumento. Para eles, falou mal do PT você é inimigo, você é o coisa ruim. Não me importaria em debater de forma civilizada. Mas enquanto isso não acontece…
Salve as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.
DE VOLTA AO TOPO comentários: (4)
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quinta-feira, 24 de abril de 2014

JULGA,MENTO



É pena!
O pessoal do PT não lê esse tipo de literatura política.
Sendo contra eles, ou não sendo a favor, não serve; é coisa da direita.
Se lessem, os menos fanáticos poderiam aproveitá-la como mote à autocrítica...
Poucas vezes pude ler algo tão bem escrito, explicativo e verdadeiro.
Ideologia e moralidade
Ruy Fabiano
Há momentos na história em que o espírito de uma nação – mais especificamente de sua classe letrada – se revela por inteiro.
É o que ocorre no episódio do Mensalão. Inicialmente, não se esperava que dele nada resultasse, o que, por si só, já revela algo de substantivo a respeito de nossa cultura.
Dentro dela, não é comum – para não dizer que é inédito - que pessoas influentes paguem por seus crimes. A maioria da opinião pública, pois, estava cética em relação ao destino dos mensaleiros. Seriam inocentados e, em breve, estariam de volta.
Deu-se, porém, o contrário: foram presos. Na reação à prisão, sustentada por amplos setores da intelectualidade e do meio artístico, tem-se um retrato da moralidade do país.
A hostilidade nas redes sociais e nos jornais a Joaquim Barbosa deixa claro que, acima da moral, está a ideologia. Ou por outra, sem ideologia - de esquerda, claro - não há moral.
Aos amigos, tudo; aos inimigos, os rigores da lei”, sustentava Getúlio Vargas. A solidariedade a José Genoíno, em face de sua enfermidade, não se estendeu a outro condenado, mais enfermo que ele, Roberto Jefferson, que padece de um câncer irreversível.
Está mais enfermo, mas não é da turma. Não merece compaixão. Criou-se, no Mensalão, a figura esdrúxula do delito ideológico. O roubo de esquerda é legítimo; o de direita, não.
Tal distorção já vigora há tempos em relação aos direitos humanos: um preso político em Cuba merece o que recebe; num regime militar de direita, não.
Um torturado sob Pinochet mobiliza inúmeras comissões de direitos humanos; um sob Fidel Castro provoca silêncio e compreensão.
A Comissão da Verdade investiga crimes de meio século atrás, mas só os cometidos contra a esquerda. Só eles merecem o rótulo de abomináveis. Os que ela cometeu – e cometeu diversos, devidamente comprovados – passam como fatalidades
E é esse mesmo pessoal – que conta a História pelo viés ideológico - que acusa o Supremo Tribunal Federal de ter feito julgamento político no Mensalão.
O processo levou sete anos para chegar ao plenário. Os autos formavam montanhas de papel, mais de 50 mil páginas. Só a leitura do relatório consumiu dois dias.
Cada acusado teve sua devida defesa - e até embargos infringentes, não previstos na lei, foram aceitos. Não houve qualquer cerceamento ao devido processo legal.
Mais da metade dos ministros, inclusive o relator, foi nomeada na gestão do PT. Se tentativa houve de politizar o julgamento, foi da parte favorável aos mensaleiros, com manobras protelatórias, que resultaram inúteis.
Na execução da pena, os sentenciados exibiram de público o seu injustificado protesto, brandindo punhos cerrados, com críticas ferozes ao Judiciário. Reclamaram das condições carcerárias, mesmo já tendo o governador de Brasília, Agnelo Queiroz, providenciado com antecedência a construção de anexos mais confortáveis para receber os companheiros.
O governador, num gesto inédito – já que é um agente do Estado e os sentenciados delinqüiram contra o Estado -, deu-se ao desplante de visitá-los na prisão, ao lado de parlamentares, furando a fila de familiares de outros presos, que aguardavam desde a madrugada autorização para ingressar no presídio.
A OAB, ausente durante todo o julgamento, só se manifestou para endossar as críticas dos mensaleiros e reclamar da suposta severidade do presidente do STF. Presos comuns – como os de Pedrinha, no Maranhão – não causam qualquer consternação, nem à OAB, nem aos grupos de direitos humanos.
ão têm grife ideológica. São vítimas contemporâneas, que vivem em regime de terror. Podem ter suas aflições interrompidas já, mediante intervenção desses grupos que se proclamam humanitários, mas, à exceção de vozes isoladas e impotentes, não sensibilizam os ativistas dos direitos humanos ideológicos.
Não faltam vozes, à esquerda, reclamando do moralismo que condenou os mensaleiros. Mas essas mesmas vozes fizeram carreira política com discursos moralistas, freqüentemente falsos.
O já falecido senador Humberto Lucena foi cassado por imprimir um calendário na gráfica do Senado. O deputado Ibsen Pinheiro foi cassado graças a um falso extrato bancário, que o mostrava milionário. O extrato foi entregue por José Dirceu à redação de uma revista semanal, que o publicou como verdadeiro. Dez anos depois, desfez-se a farsa, mas já era tarde.
O ex-ministro Eduardo Jorge, do PSDB, foi execrado publicamente como corrupto numa manobra do PT com um procurador da República, Luiz Francisco de Souza, que saiu de cena depois que o partido assumiu a Presidência da República.
O PT hoje prova do veneno que serviu à política brasileira. Nos 23 anos que precederam sua chegada ao poder, pôs em cena a famosa recomendação de Lênin aos militantes comunistas: “Acuse-os do que você faz”.
O tiro um dia sairia pela culatra. Saiu.




quarta-feira, 23 de abril de 2014

O BARÃO BELGA

Enc: O Barão belga, ex-dono da Pasadena, é também financiador de Lula e Dilma
Eduardo Grígolo
Para ADVOCACIA Wilson Cescaawg.wagner@gmail.comPaulo Cesar Andreo e 22 Mais...
Hoje em 12:50 PM
Em Quarta-feira, 23 de Abril de 2014 10:41, Carmem Vieceli escreveu:
O Barão belga, ex-dono da Pasadena, é também financiador de Lula e Dilm
Eis aí, o que se escondia por tras da grande transação!!!!
O Barão belga, ex-dono da Pasadena, é também financiador de Lula e Dilma

O DINHEIRO DA REFINARIA DE PASADENA NAS CAMPANHAS ELEITORAIS DE LULA E DILMA
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTFl9EgXODHMydJ_EUGAjLIw7SMxm3d6d_gG4GsmNPhin5Xs-EQXFiBBzUkNoMKylM5GXTIYWgbG4ZDF9y9cMRTM-PadMaogwqzXvJqQkEJT1SmQJ744jMtbGxPjCkbuXzIaV8RCP4rM5G/s1600/Albert_Fr%C3%A8re.jpg
Este senhor aí da foto é Albert Frère, um megaempresário belga. O homem mais rico daquele país. Ele era o dono da refinaria Pasadena, por meio da Astra Transcor Energy, que foi comprada por U$ 42 milhões como sucata e vendida por U$ 1,12 bilhão para a Petrobras. Ele comprou esta refinaria em 2005 e vendeu 50% para a Petrobras em 2006, já por mais de U$ 300 milhões. Este senhor possui 8% das ações da GDF Suez Global LNG, ocupando a cadeira de vice-presidente mundial nesta mega organização, maior produtora privada de energia do planeta. A GDF Suez possui negócios com a Petrobras no Recôncavo Baiano, mas seu principal negócio no Brasil é a Tractebel Energia, dona de um faturamento de quase R$ 6 bilhões anuais. É dona de Estreito, Jirau, Machadinho, Itá e dezenas de hidrelétricas, termelétricas, eólicas. A Tractebel, que é da GDF Suez, que tem como um dos principais acionistas o senhor Albert Frère, que é um dos donos da Astra Transcor Energy, que passou a perna no Brasil em U$ 1,12 bilhão, foi uma grande doadora da campanha de reeleição de Lula, em 2006. A doação de R$ 300 mil chegou a ser contestada na sua legalidade. Também foi uma das patrocinadores do filme Lula, Filho do Brasil. Já em 2010, para a eleição de Dilma, a Tractebel doou quase R$ 900 mil. O dinheiro que ajudou a reeleger Lula e eleger Dilma veio, assim, mesmo que indiretamente, da Petrobras. Daquela bolada que ela pagou, inexplicavelmente, pela Refinaria Pasadena. Como é pequeno este mundo da corrupção. (CoroneLeaks)

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terça-feira, 22 de abril de 2014

A RESPEITO DA DILMA

O Estado de São Paulo, 10/04/2014
A geometria de Dilma é pré-euclidiana
"O grande erro da natureza é a incompetência não doer"
(Millor Fernandes)
A menor distância entre dois pontos é uma linha reta? Euclides de Alexandria, 30O anos antes de Cristo, demonstrou que sim. Mas o grande problema do Brasil atual é que o governo Dilma é pré-euclideano, ou seja, nas suas concepções, estratégias e ações a menor distância entre dois pontos não é uma linha reta, mas uma curva espiralada e tridimensional. Por isso mesmo, tudo o que pretende fazer de bom ou ruim custa muito mais tempo e recursos. Perde-se no caminho das espirais e, com frequência, não chega ao ponto almejado."
Tenho recorrido a essa alegoria em palestras feitas desde 2011. É claro que, no governo Lula -- e em geral o PT em suas administrações --, também houve repúdio a Euclides. Mas Dilma Roussef o levou ao paroxismo, por dois motivos. Primeiro: porque o quadro econômico é bem mais opaco e adverso. Lula faturou uma grande bonança externa decorrente da subida dos preços de nossas matérias primas exportadas e torrou o dinheiro em consumo importado, inclusive substituindo a produção industrial doméstica pela estrangeira. E ainda deixou a taxa de câmbio insustentavelmente supervalorizada, com toda a implicação inflacionária que isso teria no futuro. Em suma, comeu o filé e a alcatra, repartiu a carne de segunda e deixou apenas lascas e ossos para a sucessora que ele próprio elegeu.

>> Leia o artigo completo




segunda-feira, 21 de abril de 2014

PERCIVAL PUGGINA

Não consegui encontrar a obra, em meio ao indesculpável desarranjo da minha biblioteca. Mas li, faz bom tempo, texto muito interessante sobre certo anúncio feito publicar na imprensa por um personagem do escritor José-María Gironella. O anunciante era um cavalheiro que declarava haver perdido a mais preciosa de suas joias. Justamente aquela pela qual entregaria todos os seus outros bens. Estava consternado e conclamava quantos o lessem a um ato de solidariedade humana: que saíssem às calçadas, às ruas, às praças e procurassem por ela durante alguns minutos. Suplicava a quem a encontrasse que a restituísse ao legítimo dono, porque somente para ele, autor do anúncio, tal joia tinha valor precioso e utilidade infinita. O tão extraordinário bem, esclarecia ele por fim, era o tesouro imaterial da Esperança, sem a qual não estava conseguindo viver.
O trágico personagem reflete muito bem, com seu apelo, a terrível situação de quem se percebe vivendo no desespero, aquela triste forma de se deixar morrer, no dizer do dominicano Bernard Bro. Não sei se o mais triste é a sensação de perda de um bem assim ou a situação de quem vive e morre sem saber do que estou falando aqui. De fato, leitor amigo, a maior parte das pessoas não chega a compreender o fenômeno da esperança e da desesperança. Lida-se com ele mais ou menos como se a vida fosse uma roleta, dentro da qual rodopiam bolinhas da sorte ou do azar. E chama-se de "esperança" o conjunto de expectativas pessoais condicionadas a prováveis ou improváveis prêmios.
Não é essa, porém, a esperança que dá sentido à vida, nem é essa a esperança que se constitui em virtude cristã. Só pode dar sentido à vida terrena algo que se situe fora dela, que a ela preexista e que se projete para além dela. Nossa vida não pode ser um segmento de reta, com começo, meio e fim, atravessado na história. Nós não somos grãos de areia no deserto, despojados de qualquer significado pessoal. Se para o grão de areia tal situação não tem importância, para a vida humana, a ausência de finalidade gera angústia. Não são outras, in suma, as incertezas do existencialismo, as misérias do materialismo e as trágicas convicções do niilismo. E não era outra coisa que clamava o cavalheiro do anúncio mencionado acima.
A esperança do cristão lhe vem da Ressurreição. São Paulo diz que se Cristo não tivesse ressuscitado, “vã seria a nossa fé”. Ou seja, nossa fé estaria depositada em alguém vencido pela morte; ressurreto, Cristo é a esperança de nossa própria ressurreição - ainda com as palavras de São Paulo.
O Evangelho de Lucas relata o conhecido anúncio do anjo aos pastores: “Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo Senhor”. Pois não seria descabido um anúncio semelhante na sexta-feira da Paixão: “Morreu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo Senhor”. No mistério da Redenção, que se completa na Páscoa da Ressurreição, cumpre-se o projeto de Deus para a nossa salvação. Seria uma insanidade trocarmos a Esperança que está envolvida nesse ambicioso projeto de Deus por algum projeto de nossa própria ambição, levado ao extremo de extraviar, nele, a única Esperança que efetivamente pode dar sentido à nossa vida. Feliz Páscoa!
Zero Hora, 20 de abril de 2014

O PMDB ESTÁ SENDO ROUBADO
Percival Puggina
Recapitulemos. O MDB e a ARENA nasceram respectivamente em março e em abril de 1964, como consequência do bipartidarismo imposto pelo art. 18 do Ato Institucional nº 2. Mais tarde, na transição para os anos 80, com o início da abertura, novos partidos surgiram e os maiores, que vinham do período anterior, mudaram de nome. A ARENA virou PDS e o MDB virou PMDB. Durante quase duas décadas, portanto, os principais partidos brasileiros foram esses dois. Um pelo governo e o outro pela oposição. Um mais pela direita, o outro mais pela esquerda. É fato irrecusável, no entanto, que o esforço para levar o país à normalidade ocorreu no âmbito das instituições, dentro do jogo político, na conquista da opinião pública, e que a parte principal dessa tarefa coube ao partido oposicionista, o PMDB.
Simultaneamente, no contrafluxo, algumas dezenas de organizações comunistas clandestinas cometiam desatinos. Promoviam atos terroristas e execuções sumárias, assaltavam, assassinavam, sequestravam pessoas e aeronaves. Recebiam orientação, treinamento e recursos de Cuba, URSS, China. Davam calor local à Guerra Fria (há quem diga que ela não existia aqui e que, embora EUA e URSS disputassem até a Lua e o espaço sideral, os soviéticos olhavam para o insignificante Brasil com desdém). Embora os panfletos que espalhavam entre os resíduos criminosos e mortais de suas ações falassem muito em povo, essas organizações não tinham qualquer apoio popular. Semearam dores e danos, e atrasaram a redemocratização. Descriam da democracia, zombavam dos que faziam oposição no plano das instituições.
Entretanto, não há como negar a utilidade da atuação do PMDB. Foi seu trabalho na formação da opinião pública, apoiado por frações da base governista (parte da qual saiu do PDS e formou a Frente Liberal) que criou o ambiente favorável à abertura "lenta, gradual e segura" de Geisel. E é irrecusável, também, que guerrilheiros e terroristas, nessa longa história, não têm qualquer mérito. Foi a ideologia deles, recusada pelo povo nas ruas do país, que gerou a intervenção militar e foi a opção deles pela luta armada que retardou a normalização institucional.
Pois bem, esse é o grupo que, hoje, hegemoniza nossa política com vários de seus membros promovendo "expropriações" do patrimônio público e agindo, agora como então, fora da lei. É esse mesmo grupo que, de tempos para cá, com inacreditável apoio midiático, enfeitando a própria história, se pavoneia como defensor da democracia e paladino histórico das liberdades públicas.
Não preciso escrever mais nada para demonstrar que o PMDB está sendo roubado de seu principal patrimônio político. Líderes vindos da clandestinidade, da luta errada, por meios errados, para fins ainda mais errados, chegaram ao poder pelo voto. Instalam-se para ficar. E passam a buscar méritos que não têm. Posam como vítimas da ditadura (alguns foram mesmo) e ocultam os tenebrosos objetivos que os moviam. Põem o PMDB a tiracolo e, sem pedir licença a ninguém, dão de mão no trabalho de Ulysses, Tancredo, Fernando Henrique, Montoro, Covas, Simon, Teotônio. E o PMDB, submisso à ditadura do "politicamente correto", submisso à hegemonia petista, a tudo tolera em troca de quinhões do poder. Alguém tem que ir à delegacia e preencher um B.O..
_____________
* Percival Puggina (69) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, membro do grupo Pensar+.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

PASSADENA

GRITA BRASIL

Tudo Passadena, tudo passará!
A vida tem que seguir para abrir caminho para mais um escândalo. Afinal, o governo petista é craque nisso. Imagina na Copa
por Claudio Schamis
17 de abril, 2014
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Graça Foster diz que faltou só um tantinho assim de informação, já Nestor Cerveró afirma que o problema não tem nada relacionado a sua visão, pois ele é um homem de visão, e Dilma estarrecida disse que nunca leu nada assim
Já dizia Nelson Ned que tudo passa, tudo passará. E que tudo fica, tudo ficará.
Bem, se até a uva-passa, a crise da Petrobras vai passar. Ficará alguma lição depois disso tudo? Pode ser que fique, mas se ela será assimilada, isso são outros quinhentos (milhões de dólares). Abafa o caso. Tarde demais.
Sei que foi triste esse trocadilho da uva-passa, mas pior foi o negócio que a Petrobras fez, vamos combinar. Se até a presidente da Petrobras agora, enfim, admitiu que não fez um bom negócio, mas que a presidente Dilma está isenta de qualquer culpa — apesar de na época ser quem comandava o Conselho de Administração da estatal –, não temos mais o que fazer. A perda desses milhões nunca mais será recuperada. O bom negócio é agora entubar isso tudo e seguir. A vida tem que seguir para abrir caminho para mais um escândalo. Afinal, o governo petista é craque nisso. Imagina na Copa.
Segundo Graça – isso não é uma graça? – o conselho desconhecia cláusulas que elevaram o valor da refinaria. Isso é um ponto. O outro ponto é realmente levantar se isso realmente aconteceu. Por que aconteceu. Como aconteceu. E por que foram tomadas certas medidas absurdas que cito abaixo.
Teria sido mais fácil se tivesse sido obra de um estagiário, que na hora se esqueceu de copiar justo a página onde estavam essas cláusulas, o que levou a esse desastre. Mas não foi um estagiário. Foi obra do diretor Nestor Cerveró que foi o autor do tal relatório “tecnicamente falho” que levou o Conselho da Petrobras, presidido pela então ministra Dilma Rousseff e composto por empresários do porte de Jorge Gerdau e Fabio Barbosa a tomar a decisão errada. Cerveró foi demitido. Nada mais Justus (perceberam o trocadilho?), só que demorou um pouco, né? Oito anos! Mais um tempinho e até caducava o erro e ele nem poderia ser demitido, nem por injusta, nem por justa, ou qualquer outra causa. Só que – aí vem o mais intrigante e absurdo da história.
Segunda a presidente Graça Foster informou – ela é realmente uma graça –, depois que se descobriu, dois anos depois (!), a cláusula que o conselho não viu sobre a obrigatoriedade da compra da outra metade da refinaria, a punição de Cerveró foi ele ser transferido para a Diretoria Financeira da Petrobras Distribuidora. Um diretor que faz uma lambança dessas vai como prêmio para a Diretoria Financeira? Isso é prêmio ou punição?
E aí, dona Graça cheia de graça, explica isso que não estou entendendo!
Esse esconde-esconde de cláusulas deixou uma mancha na história da Petrobras. E por que Cerveró fez isso? Será que alguém pagou pela sabotagem? Ou vai dizer que foi sem querer? Só se foi, como dizia o Chaves, que não é Hugo, “sem querer querendo”. A quem interessaria ver os cofres da Petrobras sangrarem? Quem foi beneficiado por essa “transfusão”? Alguém bebeu desse sangue. Tem vampiro na área. É a Petrobras caindo no Crepúsculo. Chamem o Edward. Chamem o síndico.
Mas, pelo visto, essa história de chamar o síndico através da instalação de uma CPI vai demorar ainda um pouco. Antes disso, já existe no ar uma batalha entre governo e oposição para saber que tipo de CPI será instalada. O governo quer uma junta e misturada com os casos Alstom e Suape, já a oposição prefere uma restrita à Petrobras.
Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, não há pressa. Para tumultuar mesmo ele criou duas comissões separadas e mandou que o Supremo decidisse sobre qual CPI será efetivamente instalada. Ou seja, somente depois do feriado é que a relatora dos mandados de segurança impetrados por oposição e governo, ministra Rosa Weber, vai dar o seu parecer.
Dizem as más línguas que nada será decidido antes de maio. E maio é colado com junho, e junho é “ano” de Copa do Mundo, sabe como é, e o logo depois ficará colado com o começo das campanhas das eleições. Ou seja, que seja!
Mas se tudo isso se resumir à fala do ex-presidente Lula, tá tudo em casa, tudo tranquilo: “Quem não deve não teme. E quem deve tem que ser preso e algemado.” Mas nem sempre quem deve teme, ainda mais se tratando de Justiça aqui no Brasil. A pessoa pode até dever, mas temer jamais. E o fato de ser preso pode até ser contornado, inventando que se é debilitado, que precisa cumprir a pena no conforto do lar (o que deixa de ser uma prisão, né?), no ar condicionado, lençol 1000000 fios, micro-ondas, TV de Led, camarão. Ou você acha realmente que mandam a quentinha da Papuda para a casa de
E só para registrar, Lula, nem todos que devem estão presos e algemados. Não é mesmo, L U L A?


Alô, Dilma, minha presidente, é o Edu, fiz besteria, agora a senhora vai ter que me ajudar e vetar essa coisa da multa. Dá essa força aí
Planos de Saúde: Dilma, você decide!
O Congresso Nacional marcou um golaço em prol das operadoras de planos de saúde que vem tratando seus clientes quase que com o mesmo descaso que o governo trata a questão da saúde de quem não pode pagar por um plano.
Foi incluída na medida provisória 627 uma emenda que estabelece um teto para a aplicação de multas às operadoras de planos de saúde, que logicamente beneficiaria todas elas.
O plenário do Senado também aprovou o texto, vindo da Câmara, que trata da questão da tributação do lucro das empresas, com este e outros aditivos, como forma de evitar que a MP perdesse a validade.
O relator desse descalabro é o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que disse contar com o aval da presidente. Só que, pressionado pela repercussão negativa, ele arregou e agora reza para que a presidente vete o dispositivo que lhe foi enviado pelo Congresso.
Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o governo é contrário, mas caso isso não seja vetado, poderia representar um perdão de R$ 2 bilhões para as operadoras.
É engraçado, o deputado faz o “malfeito” e depois só porque foi pressionado quer voltar atrás. Quer dizer que se ninguém falasse nada, ninguém o pressionasse, ele ia adiante com sua ideia de tirar R$ 2 bilhões de multa, que poderiam ser convertidos a priori para melhorar justamente a Saúde de quem não tem condições de ter um plano? Mas isso é a priori, pois infelizmente não sabemos para onde realmente vai essa grana das multas. Já imaginaram quanta coisa poderia ser feita com essa dinheirama? Por outro lado, já pensou quantas cuecas e meias esses milhões em multas poderiam encher?
De qualquer maneira a caneta é da presidente. A cabeça é da presidente. Se bem que a presidente tem plano de saúde!
Salve as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambiente fechado.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

LULA DILMA

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Faz sentido tanta reverência a Lula pelos mercados? (Fonte: Reprodução)
ELEIÇÕES 201
O efeito Dilma e o fantasma de Lula
Será cabível tanto otimismo quando crescem as chances de um retorno de Lula ao Planalto?
por Rubem de Freitas Novaes*
11 de abril, 2014
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No momento mesmo em que as pesquisas de opinião mostraram certo enfraquecimento da candidatura Dilma Rousseff à presidência da República, os diversos mercados, notadamente ações do setor de energia e cotações do real em relação ao dólar, exibiram sinais de euforia ao conferir maior probabilidade à vitória dos candidatos de oposição e/ou à substituição de Dilma por Lula na candidatura situacionista.
É certo que a atual equipe econômica, talvez a mais fraca de que se tenha notícia em décadas recentes, goza de mau conceito perante os agentes econômicos e que estes querem ver uma mudança de rumo. Mas, será cabível tanto otimismo quando crescem as chances de um retorno de Lula ao Planalto?
Ora, muitos costumam referir-se ao período Lula como se tivesse sido linear e sempre correto em termos de política econômica. Não foi. É fato que a dobradinha Palocci, na Economia, e Meirelles, no Banco Central, comportou-se em linha com os melhores preceitos de política econômica, surpreendendo os que temiam, pelo histórico de posições extremadas do PT, uma administração heterodoxa e desastrosa.
Mas, já no segundo mandato de Lula e sob o comando de Guido Mantega, com o apoio de Dilma, inicia-se o desmanche da política com viés liberal de Palocci. Reformas econômicas são abandonadas, reduz-se a preocupação com a austeridade fiscal, anunciam-se planos mirabolantes de investimento e impõe-se um ativismo tendente a estimular o consumo da população, já com olhos voltados para a eleição de Dilma.
Grande parte do êxito econômico atribuído a Lula ocorreu porque a economia brasileira foi favorecida por dois fatores externos poderosos e determinantes: os bancos centrais dos países desenvolvidos baixaram os juros injetando muita liquidez no sistema bancário e os preços das nossas commodities de exportação dispararam, melhorando em muito nossos termos de troca com o exterior. Na medida em que os ventos externos deixaram de soprar tão fortemente a nosso favor, tudo ficou bem mais difícil para nossos governantes e cabe indagar se um terceiro mandato de Lula não teria os mesmos resultados medíocres alcançados pelo governo Dilma.
Tratamos até agora de economia, sem entrar na questão ética. Mas, o que falar da sucessão de escândalos que se inicia com o caso Waldomiro, nos Correios, passa pelo caso mensalão e atinge agora proporções até então inimagináveis quando são investigados grandes negócios da Petrobras, aqui e no exterior? Será que Lula poderá passar incólume por todas as investigações tendo sido sua a responsabilidade pela indicação de tantos companheiros enredados em trapalhadas? Será que o povo e a classe empresarial estão tão encantados com regalos públicos que perderam a capacidade de indignar-se com problemas morais? Queremos mesmo um partido eternizado no poder com todas as consequências que isto traz sobre o destino das instituições democráticas? Em suma, faz sentido tanta reverência a Lula pelos mercados?
*Rubem de Freitas Novaes, ex-diretor do BNDES, escreve para o Instituto Millenium, parceiro do Opinião e Notícia

quarta-feira, 9 de abril de 2014

PETROBRAS

Nadilce Beatriz Zanatta
Para Eu
Hoje em 8:11 PM
Impeachment ou Em Pizza?



Impeachment ou Em Pizza?
STF decreta impeachment de Dilma se acatar denúncia do MPF contra ela e Mantega no Pasadenagate

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Dilma Rousseff (Presidenta da República) e de Guido Mantega (Ministro da Fazenda) terão dificuldades de se livrar de uma investigação rigorosa, com grandes chances de condenação, na ação coletiva de responsabilidade civil que pede a reparação de danos estimados em US$ 1,18 bilhão aos acionistas da Petrobras e à própria empresa, apenas no surreal processo de compra da velha refinaria Pasadena (no Texas, EUA) – negócio armado entre 2006 e 2009. O Palácio do Planalto está mais preocupado agora em abafar tal ação contra o “Pasadenagate” – que pode tornar a quase certa CPI da Petrobras ainda mais infernal para o governo.
Fabricar uma impunidade para o escândalo será uma jogada quase impossível. Investidores que representam contra Dilma e Mantega listaram pelo menos nove atos ilícitos bem evidentes contra os presidentes do Conselho de Administração da Petrobras. Na tensa véspera da campanha à reeleição, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, tem evidências de sobra para processar Dilma e Mantega no foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal. Será mais uma bomba de pepino a ser política e juridicamente descascada pelos 11 ministros do STF. Se o Supremo aceita uma ação contra Dilma, o impeachment é automático.
Investidores apontaram, claramente, como os presidentes do Conselho de Administração da Petrobras falharam no dever de cuidado e descumpriram o dever de diligência previsto para os gestores de companhias abertas no artigo 153 da Lei das Sociedades Anônimas (número 4.604, de 1976). Pela legislação, a diligência consiste em “atenção, cautela, perícia e legalidade de conduta”. Na filosofia escrita da lei, “o administrador da companhia deve empregar, no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios”.
Os nove atos falhos apontados pelos investidores: 1) Aprovação, pelo Conselho de Administração, em apenas três dias, da compra da refinaria Pasadena; 2) Aprovação com base em informações insuficientes; 3) Aprovação de conteúdo contratual desvantajoso, também com base em informações sabidamente insuficientes; 4) Avaliação superestimada da segunda metade das ações da refinaria de Pasadena; 5) Decisão do Conselho de exonerar Nestor Cerveró, dando-lhe outro emprego, sem investigar sua responsabilidade na compra de Pasadena; 6) Aprovação pelo Conselho da nomeação de pessoa sem competência para gerir a Petrobras América em momento de crise; 7) Aprovação para descumprir cláusula contratual expressa de “put option”; 8) Aprovação de não pagar a dívida com a belga Astra, apesar da determinação em sentença arbitral; 9) Decisão do Conselho de descumprir decisões judiciais contra parecer jurídico da própria empresa.
Será impossível que o Procurador-Geral consiga preservar Dilma do enrosco Pasadena. Até porque a Presidência da República soltou uma nota oficial, no final do mês passado, confirmando que Dilma, quando presidia o conselhão da empresa, aprovou a compra da refinaria, com a questionável ressalva de ter sido mal assessorada sobre o assunto. A pretensa tese das “informações incompletas” é derrubada pelo diretor afastado da Petrobras, Nestor Cerveró, responsável pelo relatório que recomendava a compra da refinaria Pasadena. O advogado dele, Edson Ribeiro, sustentou a versão de que os membros do Conselho de Administração da Petrobras receberam, com antecedência de 15 dias, a documentação completa referente à compra da refinaria.
Baseando-se na Lei das Sociedades Anônimas, o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, pode estender a mesma ação a outros conselheiros e membros da diretoria da empresa, especificamente na compra temerária da refinaria Pasadena, nos EUA: José Sergio Gabrielli, presidente da estatal na época, Antonio Palocci Filho, Fábio Barbosa, Gleuber Vieira, Jaques Wagner, Arthur Sendas (já falecido), Cláudio Luiz da Silva Haddad e Jorge Gerdau. Como membros do Conselhão da estatal, todos ficam enquadrados no artigo 158 da Lei das SAs, que prevê dois casos de responsabilização pessoal: quando agir com dolo ou culpa ou quando agir em violação à lei e ao estatuto da companhia, independentemente de culpa ou dolo
A ação de investidores contra Dilma e Mantega – que o Palácio do Planalto agora tenta abafar nos bastidores jurídicos – foi movida no dia 31 de março. No dia 2 de abril, tal representação foi anunciada pelo investidor Romano Allegro na Assembleia Geral da Companhia, que foi presidida pelo diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa. O documento foi protocolado no Conselho de Administração da Petrobras para fazer parte da ata da AGO. A ação conta com o apoio da Associação de Engenheiros da Petrobras – o que aumenta o impacto interno na companhia.
A situação de Dilma fica complicadíssima se o MPF aceitar a representação e pedir ao STF que processe a ex-presidente-conselheira Dilma e o atual-presidente-conselheiro Mantega. No caso de processo, o impechment de Dilma é automático. Não dependerá de consulta ao Congresso nacional. Uma Presidenta processada não pode continuar no cargo. Por isso, o esforço governista, além de impedir a instauração da CPMI da Petrobras no Congresso, vai se concentrar na missão quase impossível de impedir que tal ação de investidores contra Dilma vá adiante.
O desdobramento do escândalo na Petrobras pode abrir caminho para aquela que parecia improvável: a candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. Caso Dilma seja impedida – tudo pode acontecer antes ou, principalmente, depois da Copa do Mundo da Fifa -, o vice Michel Temer assumiria a Presidência. Se o PMDB vai manter a aliança com PT caso tal “acidente” ocorra é a grande dúvida. Lula sairia candidato de emergência para tentar vencer a complicada eleição, com os desgastes da Petrobras e da Copa (ainda mais se a seleção brasileira não vencer, conforme programado). Os escândalos na Petrobras (não apenas restritos a Pasadena, tem a Gemini, Comperj, Abreu e Lima, San Lorenzo, Plataformas holandesas, BB Milenium, Conta Combustível, Br Distribuidora, e etc) vão enterrar os petralhas.
Na avaliação de especialistas em Direito Administrativo e Empresarial, será praticamente impossível salvar ela e os demais conselheiros da acusação de descumprir o "dever de diligência" de administradores, previsto no estatuto da Petrobras. Se o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, não pedir a abertura de processo contra Dilma, como pedem investidores da Petrobras, a impunidade estará definitivamente instaurada na República Sindicalista do Brasil – na qual o regime capimunista promove a aliança entre governantes, políticos, sindicatos, fundos de pensão e empresários para tocar negócios lícitos ou ilícitos – na governança do crime organizado.
Investigação concreta que mais apavora o governo – e que fatalmente deverá ter ligações com a Petrobras – é a Operação Lava Jato. A investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre lavagem ilegal de pelo menos R$ 10 bilhões envolve, diretamente, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que também era conselheiro da Br Distribuidora e da Brasken (joint venture entre Odebrecht e Petrobras). Paulo Costa está preso, por ligações diretas com o doleiro Alberto Yousseff, com quem agora a PF revela que mantinha até uma conta corrente conjunta. Paulo Costa cuidou, pessoalmente, do caso Pasadena, que agora enrola Dilma e Mantega.
Paulo Costa é o homem bomba da Petrobras. A data da explosão é ainda incerta. Mas o governo Dilma já apresenta sinais de implosão. Se o MPF denunciá-la ao STF no caso Pasadena, a Presidenta vai para o inferno do impeachment, sem escala de uma desgastante CPMI, que todo mundo sabe como começa, mas que tem sempre chance enorme de acabar muito mal, mesmo no Brasil da impunidade ampla, geral e irrestrita, onde os bandidos são anistiados e o honestos, punidos com impostos elevados para financiar o Estado de delinquência.

terça-feira, 8 de abril de 2014

CNBB

- Comercial Elétrica DZ
Para Zanatta - Comercial Elétrica DZ
Hoje em 11:19 AM
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Assunto: CNBB recomenda não reeleger Dilma


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta na última segunda-feira na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Leia a carta na íntegra:
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
"Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César" e vice-versa.
"Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
"Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
"Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
"Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
"Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que pertençam.
"Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini"

domingo, 6 de abril de 2014

PERCIVAL PUGGINA

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Franklin Martins tem dirigido a comunicação nos governos petistas (Reprodução/Internet)
CAMPANHA PETISTA
Franklin Martins: o mal que nos aflige
Dilma convocou o camarada novamente para comandar a campanha petista na imprensa e nas redes
por Percival Puggina*
5 de abril, 2014
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A presidente Dilma convocou o camarada Franklin Martins novamente para a guerrilha da comunicação social. Ele vai comandar a campanha petista na imprensa e nas redes. Franklin havia dirigido a comunicação nos governos petistas e é possível que tenha sido responsável por todas as perguntas não feitas – eu disse não feitas - a Lula pelos jornalistas brasileiros nos últimos 12 anos. Coube-lhe, por bom tempo, lidar com a distribuição de verbas publicitárias federais à mídia nacional. Tal prática sempre se revelou excelente para estimular a auto-censura nos meios de comunicação. Coincidência ou não, as últimas semanas foram marcadas por demissões de conhecidos jornalistas que vinham merecendo destaque nacional e cujos comentários alcançam elevados índices de reprodução nos arquivos do YouTube.
Enquanto o PT viaja com a serenidade de uma pedra de curling, batedores à frente, preparando o terreno, a oposição fala em microfones de plenário que quase ninguém escuta. Digam o que disserem os parlamentares nas duas casas do Congresso, ninguém na mídia nacional dá bola para essas tribunas. E não é de hoje. Há bom tempo a oposição fala para paredes surdas e ouvidos moucos. Nada tem a oferecer. Não tem cargos, nem verbas, nem maioria. Em quase nada influi.
É muito provável que você, leitor, se surpreenda com a apatia oposicionista. Pois isso que constata é consequência do que acabei de descrever. A oposição parlamentar, política, partidária, raramente incomoda o PT. O partido quer calar é a oposição que se ouve e se vê. Ela está nas redes sociais, nessa miríade de mensagens, imagens e textos que circulam e recirculam, alcançando um universo ilimitado de pessoas. Ela está, também, na voz, na imagem e na palavra escrita de um número crescente de formadores de opinião, acadêmicos, escritores, intelectuais que chegam até você por diversas maneiras. É essa oposição não partidária, que é política mas não é alinhada, que incomoda o PT. É contra ela que se dirigem as tentativas de regular, regulamentar e, em palavras mais objetivas, controlar o que circula junto à opinião pública.
Para realizar tal tarefa surge no cenário o personagem mais macabro da comunicação social brasileira, o redator do tétrico manifesto divulgado durante o sequestro do embaixador Burke Elbrick, onde escreveu: “Este ato (…) se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, nos quais se arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; ocupação de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições para a luta pela derrubada da ditadura; invasões de presídios, quando se libertam revolucionários, para devolvê-los à luta do povo; explosões de prédios que simbolizam a opressão; e o justiçamento de carrascos e torturadores. Na verdade, o rapto do embaixador é apenas mais um ato da guerra revolucionária, que avança a cada dia e que ainda este ano iniciará sua etapa de guerrilha rural.”
Pois é esse mesmo personagem que, agora, transformado em próspero profissional da comunicação social, passa a trabalhar para a candidata Dilma Rousseff, com enorme influência nas verbas publicitárias do governo. Certamente não é por acaso que jornalistas não cabresteados pelo Planalto começam a bater pé nas calçadas em busca de novos locais de trabalho.
*Percival Puggina escreve no Blog do Percival, parceiro do Opinião e Notícia

DE

sábado, 5 de abril de 2014

O QUE É ISSO?

MENSAGEM DO DIA
O que é isso?

Certa tarde, estavam pai e filho no pátio de casa, sentados em um banco embaixo de uma árvore. O filho lia concentrado o seu jornal, enquanto o pai contemplava a natureza. De repente um pequeno pássaro pousou à frente deles. O pai olhou atento e perguntou:
- O que é aquilo?
Então o filho tirou os olhos do jornal, olhou para o pássaro e respondeu:
- Um pardal.
O pai, continuando a olhar o pequeno pássaro, perguntou de novo:
- O que é aquilo?
E o filho novamente respondeu:
- Acabei de lhe dizer pai, é um pardal.
Quando o filho sacudiu o jornal para virar a página, o pássaro se assustou e voou para os galhos da árvore. Minutos depois, o pássaro pousou no chão e o pai questionou novamente:
- O que é aquilo?
O filho, já inquieto, respondeu com grosseria:
- Um pardal! UM PARDAL! Já lhe disse várias vezes, pai, é um PAR-DAL!
O pai, continuando a olhar o pequeno pássaro, pergunta mais uma vez:
- O que é aquilo?
Então o filho perdeu a paciência e, aos berros, respondeu:
- Por que o senhor está fazendo isso comigo, atrapalhando minha leitura? Por quê? Já lhe disse várias vezes que é um pardal, um pardal, que saco!
Nisso o pai se levantou calmamente e o filho, entre nervoso e curioso, perguntou:
- Aonde o senhor vai?
O pai entrou em casa. Logo depois, retornou com uma velha agenda em suas mãos. Procurou uma determinada página e a entregou ao filho, que começou a ler.
Nisso, o pai lhe ordenou:
- Leia em voz alta!
Então o filho começou a ler a agenda na página aberta pelo pai, que dizia:
- Hoje meu filho caçula, que há poucos dias fez três anos de idade, estava comigo no parque quando um pássaro pousou à nossa frente. Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo. E eu lhe respondi 21 vezes, com todo carinho, que era um pardal. E cada vez que ele me perguntava, eu respondia com toda alegria do meu coração, e o abraçava a cada pergunta sentindo-me feliz por perceber que a curiosidade daquele inocente criança demonstrava o quanto meu filho era inteligente!
Foi nesse instante que a ficha caiu e o filho largou seu jornal e abraçou seu velho pai, chorando!
Muitas vezes não temos paciência com nossos pais, achando que eles são chatos, caducos e só querem atrapalhar nossa vida. Esquecemos que foram eles que nos orientaram educaram, socorreram, investiram todo seu tempo, paciência e amor para que pudéssemos, um dia, sermos pessoas de bem. E hoje não temos tempo e nem paciência para tratá-los bem.
Uma excelente quinta feira


sexta-feira, 4 de abril de 2014

PETROBRAS


COLUNA ESPLANADA

Fogo no barril
Base governista vai tentar esvaziar a CPI da Petrobras no Senado

por Leandro Mazzini

4 de abril, 2014
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Com maioria na composição, a base governista vai tentar esvaziar a CPI da Petrobras no Senado, sobre a suposta compra superfaturada da refinaria em Pasadena (Texas). A oposição vai questionar a atuação do conselho administrativo e a responsabilidade criminal com dinheiro público, visando o indiciamento e até a devolução dos jetons recebidos durante 2006, o ano do contrato. Foram pagos US$ 3 milhões a nove conselheiros e sete diretores. Os executivos eram José Sérgio Gabrielli, Almir Barbassa (Financeiro), Ildo Sauer (Gás), Guilherme Estrella (Exploração), Paulo Costa (Abastecimento), Nestor Cerveró (Internacional) e Renato Duque (Serviços).
Leandro Mazzini é escritor e colunista do Opinião e Notícia

Patotinha
Os conselheiros de 2006 eram Dilma Rousseff, Silas Rondeau, Guido Mantega, José Gabrielli, Gleuber Vieira, Arthur Sendas, Roger Agnelli, Fábio Barbosa e Jorge Gerdau.
Ôh, da prateleira!
Gabrielli era o então presidente da estatal; Dilma, presidente do conselho; Agnelli, o homem da Vale. Fica o mistério: o que Sendas, o homem dos supermercados, fazia ali.
Ela, de novo
Quem também figurava no Conselho Fiscal da Petrobras em 2006 era Erenice Guerra, braço da então chefe da Casa Civil, Dilma, demitida em 2010 por suspeita de lobby.
Até o PT quer saber
Se verídico que a Consultoria Projeto, de Antonio Palocci, também aconselhou a compra da refinaria à Petrobras pelo preço fechado (US$ 1,2 bilhão), como soprado na Esplanada, o mistério se junta a outro: por que Palocci fica mais em Londres que no Brasil, há meses, fazendo a ponte com São Paulo e conversando apenas com Lula.
‘Meu Paloccinho’

Palocci é ainda muito benquisto pelo mercado e por financiadores de campanha. Foi ele quem tocou o caixa da eleição da presidente Dilma. É ele quem deve voltar a operar para a tentativa de reeleição. Quando caiu, Dilma soltou: ‘Perdi meu Paloccinho’…
Silêncio ensurdecedor
A denúncia do Fantástico foi domingo, mas até ontem, a mais feminista e maior defensora dos direitos humanos no Senado, Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), não deu pio na tribuna contra o escândalo da pedofilia entre políticos e empresários de Manaus.
Pé no chão
O DEM é mais realista que partidos da base na meta de eleição para a Câmara dos Deputados. Pretende eleger 40, com foco na Bahia, Minas e SP. Hoje tem 26.
Sheherazade sumiu
A apresentadora âncora do SBT Rachel Sheherazade entrou em férias forçadas, para delírio de uns, e saudade de outros. Especula-se: será que volta?
Evo cobra
O presidente Evo Morales determinou à Justiça da Bolívia ‘investigação exaustiva’ ara descobrir se as obras das represas no rio Madeira, para as hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, motivaram a inundação de cinco povoados.
Na conta
Um juiz boliviano decidiu liminarmente obrigar as empreiteiras brasileiras a pagarem ajuda de custo a 60 mil famílias desabrigadas e as que perderam 60 vidas. Caso inédito nas relações com o Brasil. Foi um dos motivos que levou a presidente Dilma a Rondônia em março, e o seu cuidado para não criticar o governo aliado.
Menos, doutor…
Filho do apenado José Dirceu, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) publicou artigo desancando a mídia e o Judiciário, os acusando de injustiças e os comparando às decisões ditatoriais. Mas nenhuma linha do mensalão, crime comprovado.
Há 50 anos…
… Um presidente atrapalhado e indeciso, dominado por um cunhado agitador que queria o seu cargo, cercados por Forças Armadas sedentas pelo combate ao comunismo, apoiadas pela mídia e por grandes empresários com medo de perderem suas fortunas. Mas todos superados pelo povo que, gradativamente, acordou e retomou o poder.
Sorte é isso aí
Para quem duvida dos prêmios da Caixa, um casal americano (pelo menos lá aparecem acertadores) ganhou US$ 1,7 milhão em três sorteios em… apenas 16 dias.
Eu, hein!?
Circula que o militar marido de Ideli Salvatti foi a missão na Rússia como tradutor da Defesa. Então o que faz o Itamaraty com 17 departamentos na embaixada em Moscou?
Ponto Final
Nem foi inaugurado e o túnel de acesso ao aeroporto de Brasília vira uma piscina de lama em dias de chuva.