sábado, 31 de outubro de 2015

CARTA ABERTA


 Assunto: Carta aberta aos Ministros do STF

CARTA ABERTA AO POVO BRASILEIRO e aos

SENHORES MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Sou um cidadão brasileiro que, com meus 90 anos, não estou com medo da
morte e sim com o fim do meu País.
Vossas Excelências e o povo devem perguntar como um general reformado
encontra-se nesta situação? A resposta é simples: A sociedade brasileira
começa a acreditar na SAGRADA JUSTIÇA e eu, também.
Victor Hugo, o grande dramaturgo, escreveu a grande VERDADE: “A PRIMEIRA
IGUALDADE É A JUSTIÇA”.

Pergunto aos Excelentíssimos Ministros: O ART. 5º DA SAGRADA CF DIZ: “Art.
5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e
à propriedade, ..... É uma verdade no nosso País? Os criminosos comuns
estão jogados nas infectas prisões brasileiras e os grandes LADRÕES DO
CRIME DO LAVA JATO parecem que são ladrões diferentes dos outros
brasileiros. São iguais ou são diferentes? Muitos em casa com tornozeleiras
eletrônicas e os desgraçados exprimidos nos xadrezes imundos.
O sábio Aristóteles, 284 a. C., já dizia: ”A base da sociedade é a justiça; o
julgamento constitui a ordem da sociedade: ora o julgamento é a aplicação
da justiça”. A sociedade brasileira já desconfiava da eficiência da
nossa justiça, mas parece que começa a mudar a sua postura. Os poderosos
aos poucos estão sendo presos, mesmo que logo soltos e o Lava Jato vai
sendo esquecido, pois cadeia, diz o populacho: só para os três P da vida.

Excelentíssimos Senhores Ministros:
Os bilhões roubados não poderiam ter salvo o Nordeste da seca?
Os bilhões roubados não poderiam ter salvo as SANTAS CASAS?
Os bilhões roubados não poderiam ter resolvido o problema de energia?
Os bilhões roubados não poderiam ter dado escola para todos?
Os criminosos que roubaram os bilhões têm consciência? Oscar Wilde disse:
“Podemos suportar as desgraças que vêm do exterior: são acidentes. Mas
sofrer pelas nossas próprias faltas... Ah!, é esse o tormento da vida”.
O Brasil sofre “o tormento da vida” por falta de consciência de seus
filhos.

MERITÍSSIMOS MINISTROS: Aprendi durante a minha vida que todo brasileiro antes de tudo deve: respeitar as leis e a figura do Juiz, que é a segurança
da sociedade. Sou de uma época que quando passava pela rua um desembargador
todos tiravam o chapéu em sinal de respeito, e hoje leio ataques aos
Ministros do STF. Alguma coisa mudou: estamos em grave crise moral, pois
quando não se respeita a JUSTIÇA, tudo o mais periclita. Todos estão com os
olhos abertos esperando o resultado da Justiça no caso que abala a
sociedade.

Democracia é respeito a lei. E quando a justiça solta ladrões presos pela
justiça por roubarem bilhões, estamos vivendo numa anarquia.
Excelentíssimos Senhores Ministros: Só seremos salvos pela JUSTIÇA. Ladrão
de 10 reais é o mesmo ladrão de um bilhão. São iguais perante a lei Art. 5º
da CF.
MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: SALVEM O BRASIL.

A HISTÓRIA GUARDARÁ SEUS NOMES COMO HOMENS QUE SALVARAM A NAÇÃO, FAZENDO
JUSTIÇA, COLOCANDO NA CADEIA OS GRANDES LADRÕES DA PÁTRIA.

GENERAL REFORMADO TORRES DE MELO

REPASSE, POR FAVOR, SE CONCORDAR.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

FIM DO SIGILO



Rep...

A SUIÇA ESTREMECE

Acredita-se que os brasileiros têm 400 bilhões de dólares em paraísos fiscais na Suíça.
A Argentina teria 200 bilhões.
A maior lavanderia de dinheiro do mundo ameaça falir. . . . .
Os belos bancos, elegantes, silenciosos de Basileia e Berna estão ofegantes.
Poderia dizer-se que eles estão assistindo na penumbra a uma morte ou estão velando um moribundo.
Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, é o segredo bancário suíço.
O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama.
O primeiro tiro de advertência foi dado na quarta-feira.
A USB - União de Bancos Suíços, gigantesca instituição bancária suíça, viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela ajudados para fraudar o fisco.
O banco protestou, mas os americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos.
Os suíços, então, passaram os nomes.
E a vida bancaria foi retomada tranquilamente.
Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado.
Desta vez os americanos golpearam forte, exigindo que a USB forneça o nome dos 52.000 clientes americanos titulares de contas ilegais
O banco protestou.
A suíça ficou temerosa.
O partido de extrema-direita, UDC - União Democrática do Centro, que detêm um terço das cadeiras no Parlamento Federal, propõe que o segredo bancário seja inscrito e ancorado pela Constituição Federal.
Mas como resistir?
A União de Bancos Suíços não pode perder sua licença nos EUA, pois é nesse país que aufere um terço de seus benefícios.
Um dos pilares da Suíça está sendo sacudido.
O segredo bancário suíço não é coisa recente.
Esse dogma foi proclamado por uma lei de 1934, embora já existisse desde 1714.
No inicio do século 19, o escritor francês Chateaubriand escreveu que, neutros nas grandes revoluções nos Estados que os rodeavam, os suíços enriqueceram à custa da desgraça alheia e fundaram os bancos em cima das calamidades humanas.
Acabar com o segredo bancário suiço será uma catástrofe econômica.
Para Hans Rudolf Merz, presidente da Confederação Helvética, uma falência da União dos Bancos Suíços custaria 300 bilhões de francos suíços (1 franco suíço = R$ 2,94 em Jun.15).
E não se trata apenas da UBS.
Toda a rede bancária do país funciona da mesma maneira.
O historiador suíço Jean Ziegler, que há mais de 30 anos denuncia a imoralidade helvética, estima que os banqueiros do país, amparados no segredo bancário, tornam frutíferos três trilhões de dólares de fortunas privadas estrangeiras, sendo que os ativos estrangeiros, chamados institucionais, como os fundos de pensão, são nitidamente minoritários
Ziegler acrescenta ainda que se calcula em 27% a parte da Suíça no conjunto dos mercados financeiros “offshore” do mundo, bem à frente de Luxemburgo, Caribe ou do extremo Oriente.
Na Suiça, um pequeno país de 8 milhões de habitantes, 107 mil pessoas trabalham em bancos.
O manejo do dinheiro na Suíça, diz Ziegler, reveste-se de um caráter sacramental.
Guardar, recolher, contar, especular e ocultar o dinheiro, são todos atos que se revestem de uma majestade antológica, que nenhuma palavra deve macular e realiza-se em silêncio e recolhimento . . . . .
Onde foram parar as fortunas recolhidas pela Alemanha nazista?
Onde estão as fortunas colossais de ditadores como Mobuto do Zaire, Eduardo dos Santos de Angola, dos Barões da droga Colombiana, Papa-Doc do Haiti, de Mugabe do Zimbabwe e da Máfia Russa?
Quantos atuais e ex-governantes, presidentes, ministros, reis e outros instalados no poder, até em cargos mais discretos como prefeitos de municípios tem polpudas contas na Suiça?
Quantas ficam eternamente esquecidas na Suíça, congeladas, e quando os titulares das contas morrem ou caem da cadeira do poder, estas se tornam impossíveis de alcançar pelos legítimos herdeiros ou pelos países espoliados?
Por que, após a morte de Mobuto, os seus filhos nunca conseguiram entrar na Suiça?
Tudo ficou lá para sempre e em segredo....
Agora surge outro perigo, depois do duro golpe dos americanos.
Na mini cúpula europeia que se realizou em Berlim (em preparação ao encontro do G-20 em Londres), França, Alemanha e Inglaterra (o que foi inesperado) chegaram a um acordo no sentido de sancionar os paraísos fiscais.
“Precisamos de uma lista daqueles que recusam a cooperação internacional”, vociferou a chancelar Angela Merkel."
No domingo o encarregado do departamento do Tesouro britânico Alistair Darling, apelou aos suíços para se ajustarem às leis fiscais e bancarias europeias.
Vale observar, contudo que a Suíça não foi convidada para participar do G-20 de Londres, quando serão debatidas as sanções a serem adotadas contra os paraísos fiscais
Há muito tempo se deseja o fim do segredo bancário.
Mas, até agora, em razão da prosperidade econômica mundial, todas as tentativas eram abortadas.
Mas hoje estamos em crise. E viva a crise!
Barack Obama, quando era senador, denunciou com perseverança a imoralidade desses reinados de paz para o dinheiro corrompido.
Hoje ele é presidente.
É preciso acrescentar que os Estados Unídos tem muitos defeitos, mas a fraude fiscal sempre foi considerada um dos crimes mais graves do país.
Nos anos 30, os americanos conseguiram caçar Al Capone. Sob que pretexto?
Fraude fiscal!
Muito em breve, haverá a queda do império financeiro suíço e aí vc que tem muita grana lá sifu!!!!!!. . .. Rsrsrsrsrsrs

sábado, 24 de outubro de 2015

PERCIVAL PUGGINA

Em seu novo livro, Percival Puggina apresenta seus artigos escritos entre 2011 e 2015 – em um dos períodos de maiores turbulências da democracia brasileira. Atualizados e organizados por temas, os textos oferecem uma visão sobre os problemas nacionais de uma forma tão distante do padrão jornalístico atual quanto próxima da percepção do povo brasileiro.
A tomada do Brasil pelos maus brasileiros – Crônicas à margem da história contemporânea, reúne os últimos cinco anos de escritos de um dos pensadores mais originais e tenazes da jovem e cambaleante democracia brasileira. Da revolução cultural ao desarmamento civil, das decisões do STF à Comissão da Verdade, de Marx a Lula, passando por Foro de São Paulo, Partido dos Trabalhadores e Teologia da Libertação, nada escapa a Percival Puggina.
As causas e origens de nossos problemas são complexas, mas a situação se tem agravado graças à ação dos maus brasileiros, que soem transitar pela via esquerda de nossa História. E os textos que compõem este livro estão organizados de modo a oferecer explicações sobre esse processo. São comentários atuais e certeiros, crônicas inseridas em contextos específicos, mas que, articuladas como se apresentam, descrevem com precisão os porquês da penúria brasileira. E ainda apontam como podemos reagir e ressurgir.

Aos 70 anos de idade, o autor é membro da Academia Rio-Grandense de Letras e colunista do jornal Zero Hora e de dezenas de jornais e sites de todo o Brasil.

A obra contará com prefácio especial do prof. Olavo de Carvalho.

O projeto é uma parceria entre a editora Concreta e a Critério – Inteligência em Conteúdo.



terça-feira, 20 de outubro de 2015

ROMBO PODE SER MAIOR


Rombo no Orçamento pode ser duas vezes maior do que o previsto
Ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa na coletiva de imprensa sobre o Orçamento deficitário (Foto: Agência Brasil/Wilson Dia)
A proposta de Orçamento da União encaminhada ao Congresso previa um rombo de R$30,5 bilhões. No entanto, ele pode chegar a R$ 70 bilhões, já que o projeto conta com receitas, como vendas de terrenos e participação acionária em empresas, que são incertas. Além disso, ainda há demandas que os parlamentares devem incluir no Orçamento.
A oposição pediu que a peça orçamentária com déficit fosse devolvida, mas após os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, respectivamente, se encontrarem separadamente com a presidente Dilma Rousseff, eles rejeitaram a ideia. No entanto, eles deixaram claro que a tarefa de achar uma solução para o rombo é responsabilidade do governo.
O Orçamento de 2016 fez com que as divisões internas do governo aumentassem. O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, estão em descompasso. Além disso, ministros da área política e o vice-presidente Michel Temer criticam a previsão de rombo de R$ 30,5 bilhões. De acordo com um auxiliar do Planalto, um dia após o anúncio do rombo, a avaliação interna foi que “faltou coragem” para apresentar um número real. Ele afirmou que deveria ser sido apresentado um rombo na casa de R$ 60 ou R$ 70 bilhões e não de R$ 30,5 bilhões.
“Houve um debate intenso, mas venceu o grupo que insiste em ver as contas com óculos cor-de-rosa. É como se estivéssemos assistindo ao filme Dilma no país das maravilhas”, disse um integrante do governo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

HELIO BICUDO



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Acílio Lara Resende

O exemplo de Hélio Bicudo e a manobra de Luiz Inácio Adams






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01

















PUBLICADO EM 08/10/15 - 03h00


A entrevista do jurista, humanista, advogado, ex-procurador de Justiça e ex-deputado federal pelo PT, por dois mandatos, Hélio Bicudo, ao penúltimo programa “Roda Viva”, da TV Cultura, acompanhado da advogada e professora de direito penal da USP Janaína Paschoal, é uma lição de cidadania, ética e amor ao Brasil.
Não poderia deixar passar em branco a oportunidade de registrar aqui a presença, no programa comandado pelo jornalista Augusto Nunes, de um dos esteios morais e políticos de Lula quando este era, apenas, um sindicalista. Aos 93 anos, dono de lucidez invejável (ao contrário do que maldosamente dizem alguns críticos), ainda se sente com energia para transmitir, sobretudo a uma boa parte dos jovens idealistas (àquela que ainda não foi contaminada pelo nepotismo ou pela aceitação explícita da corrupção como prática política), a esperança de que se pode, sim, mudar os rumos erráticos que o país tomou há muitos anos e que se tornaram ainda piores nesses últimos 12 anos, com a então esperançosa chegada do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder.
Hélio Bicudo, muito bem acompanhado do advogado, jurista, professor e ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Miguel Reale Junior e de Janaína Paschoal, é autor (junto com Reale Júnior e Janaína) de um dos pedidos de impeachment (que é, sem dúvida, o mais bem-fundamentado) contra a presidente Dilma Rousseff, submetido, há poucos dias, ao exame do presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Assustei-me, no início, com a primeira intervenção da advogada Janaína Paschoal (foi apenas ela quem o acompanhou no programa), que me deu a impressão de que ofuscaria, no vídeo, a figura inquebrantável do velho batalhador das grandes causas. Enganei-me. Expansiva, de palavra fácil e gestos largos, a professora da USP permitiu que Hélio Bicudo exibisse brilho e vigor. Depois, em outras intervenções, disse a que veio ao mostrar o seu conhecimento do direito de modo geral, mas, principalmente, dos direitos penal e constitucional.
Mas a noite tinha que ser de Hélio Bicudo. Vale a pena ver, na internet, o programa “Roda Viva” da penúltima segunda-feira.
Sinto interromper o que poderia dizer de bom de um dos fundadores do PT, que dele se desligou desde o escândalo do mensalão. Todavia, infelizmente, a iniciativa do advogado Luiz Inácio Adams, chefe da Advocacia Geral da União, a propósito do julgamento das pedaladas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), me leva a mudar de assunto para afirmar que, com tal manobra, o governo Dilma só faz deteriorar o conceito que dele faz, hoje, a imensa maioria dos brasileiros.
Como se não bastasse uma reforma política fajuta, absolutamente casuística, feita com o único propósito de barganhar cargos para impedir, no Congresso Nacional, o início de um processo de impeachment contra a presidente, tenta o governo, por meio da AGU, afastar o relator Augusto Nardes sob o argumento de que ele antecipou o seu voto em entrevistas concedidas à imprensa.
(Escrevo na véspera do julgamento pelo TCU). Sem entrar no mérito jurídico do despropósito de tal iniciativa, utilizo-me do que disse deste governo, anteontem, o escritor Carlos Heitor Cony para concluir estas tristes linhas: não vejo, ainda, já consolidada, justificativa para o impeachment, “mas” – como disse Cony – “dona Dilma de tal maneira se avacalhou que não mais merece a função de presidir um país bichado pela obscenidade de um governo falido”.
É trágico, mas é a verdade nua e crua.

domingo, 11 de outubro de 2015

LEITORA COMENTA


Leitora comenta as ideias do PT

Helo é o Opinião Pública da semana. Participe você também
11 out, 20
Leitora comenta as ideias do PT
Helo comentou a matéria “‘Economist’ contesta Dilma: ‘impeachment não é golpe’ ” e foi eleita a Opinião Pública da semana. E você? Já deu a sua opinião hoje?
Não haverá impeachment, renúncia, milagre ou golpe como anuncia ou protesta a presidenta. Diz o leitor que FHC privatizou. Parte da mineradora Vale, hoje lucrativa para o atual governo, é nada perto da privatização sob Dilma/Lula. Vendem a Br-Distribuidora, afundam a Petrobras, privatizam a exploração do pré-sal, estradas, portos, aeroportos, universidades, serviços na universidades, escolas, hospitais, mais médicos, e via BNDES emprestam para empresários como por ex. Eike, os inúmeros da Lava Jato, Dirceu ou a socialite Val, a qual com o dinheiro comprou um Porsche.
Perdoamos as dívidas de países “amigos” e demos a Cuba um resort e o porto Mariel. Com tanta miséria por aqui, deveríamos dar presentes para os que pagam por ele. Deveriam cuidar dos portos no Brasil, acudir os estaleiros que desempregaram um monte de trabalhadores na área de Macaé. Só agora cortaram 5 milhões do Bolsa-Família, por receberem indevidamente o benefício. Só agora, viram? Confessam só agora a falta de fiscalização e responsabilidade com o dinheiro público?
A única ideia Lula/Dilma contra a crise é dar ministérios para o PMDB e aumentar os impostos. Isto lembra a direita radical, alheia à miséria, possivelmente menos por maldade e mais por preguiça ou pobreza de ideias.


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

SUPREMA VERGONHA

SUPREMA VERGONHA!
por Percival Puggina. Artigo publicado em 24.09.2015

“Nenhum órgão jurisdicional, portanto, pode se arvorar em juízo universal de todo e qualquer crime relacionado a desvio de verbas para fins político-partidários à revelia das regras de competência. (...) E há Ministério Público, há Polícia Federal, há juiz federal em todos os Estados do Brasil. (...) Só há um juízo no Brasil? Estão todos os outros juízos demitidos de sua competência?”. (Ministro Dias Toffoli votando a favor do fatiamento da Lava-Jato).
A leitura das linhas acima, à luz da trajetória política do referido ministro, é suficiente para perceber o grau de irritação que a operação Lava Jato e, particularmente, o juiz Sérgio Moro, causam às hostes petistas. Votava-se, na sessão de terça-feira, a fórmula que faria a operação andar no ritmo que convém ao PT e ao governo. Ritmo que serve, também, especialmente, à impunidade , esse permanente privilégio de uns poucos e intolerável ônus para todos os demais. Num país moralmente degradado é assim que as coisas acontecem.
Imaginem, leitores, uma operação com o porte da Lava-Jato, no estágio em que ela se encontra, tendo que repartir processos, partilhar provas, multiplicar audiências em juízos singulares de diversos Estados do país! Tal irracionalidade só encontra respaldo no desconforto que a operação, as investigações e as condenações de primeiro grau vêm causando. Entre os incomodados contam-se quase todos os senhores ministros, em sua quase totalidade, apadrinhados por Lula e Dilma.
A sessão da última quarta-feira do STF serviu para esclarecer, também, episódios passados, relativos às condenações do mensalão. Naquela ação penal, em grau de recurso, por seis votos contra cinco, os ministros decidiram absolver José Dirceu e outros do crime de formação de quadrilha. Lembra-se disso, leitor? O STF puxou o ponto para “dentro da curva” e pôs um fim na questão: aquilo que atuava em tantas áreas do governo e da administração não era quadrilha. Ora, se aquilo não era quadrilha, então, senhores ministros, ela se formou depois do mensalão, depois do julgamento, depois do recurso, com os réus na cadeia, cumprindo suas breves penas. Não é mesmo, excelências? “Baita mico!”, como se diz no Rio Grande do Sul. Primeiro, amaciaram o julgamento final do mensalão. Agora, preventivamente, fatiam a Lava Jato.
O que está para acontecer com essa operação será a suprema vergonha nacional. Ela foi claramente verbalizada pelo ministro Gilmar Mendes: “O que se quer é que os processos saiam de Curitiba e não tenham a devida sequência em outros lugares. É bom que se diga em português bem claro”, sustentou o ministro.
Quando se chega a esses extremos no mais alto escalão do Poder Judiciário, chega também a hora de o povo voltar às ruas, desta vez para ficar.

________________________________
* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

FILANTROPIA


Paz Interior
17 h ·


PREOCUPAÇÃO COM OS OUTROS

Um dos comportamentos mais comuns no ser humano é a preocupação com os outros.
Há muitas mães que se preocupam com seus filhos. Há pais com a mesma preocupação. Há o irmão que se preocupa com a irmã. Há avós que se preocupam com seus netos. Há filhos preocupados com seus pais. Há também pessoas que se preocupam com seus amigos. Não sabemos se o outro está seguindo um bom caminho e por isso nos preocupamos. Muitas vezes nossos filhos entram em situações negativas, que vão prejudica-los imensamente, e nós sentimos que devemos intervir, mas muitas vezes não podemos. Em outras ocasiões, projetamos no outro nossos próprios carências e preocupações, e tolhemos sua vida com base em nossos medos e incertezas.
É muito comum ver pais preocupados com os filhos que chegam tarde em casa, que usam drogas, que viajam, que se relacionam com um grupo de pessoas que consideramos “barra pesada”, que estão mal na escola, ou que atravessam qualquer outro tipo de situação. Na visão dos pais, eles estão trilhando um caminho que irá destruir suas vidas. Mas será que isso é mesmo verdade?
Do ponto de vista da lei do karma e da reencarnação, nenhuma dessas preocupações se justifica. Ninguém deveria se preocupar com ninguém, por um motivo muito simples: cada pessoa vive as experiências que precisa viver. Cada pessoa está sintonizada, dentro das leis naturais, com as situações que são as mais propícias de gerarem um aprendizado para seu espírito. Não há ninguém nesse mundo que esteja vivendo uma circunstância de vida que não precise viver, pelo simples fato de que as almas encarnadas precisam experimentar tudo aquilo que necessitam para seu aprendizado. As pessoas que se preocupam precisam, em primeiro lugar, ter fé em Deus, despertar a convicção íntima de que Deus está em tudo e que tudo o que acontece é uma manifestação da realidade divina. Ninguém deve se preocupar com o outro, pelo simples fato de que, se o outro está imerso numa condição de vida, é exatamente dessa condição que ele necessita para crescer e evoluir. Se é assim, para que se preocupar?
Aqueles que estudam o espiritualismo sabem o quanto é comum ver espíritos de pessoas que acabaram de desencarnar super preocupados em deixar seus entes queridos abandonados ou “desprotegidos” aqui nesse mundo. A preocupação do espírito recém desencarnado com os familiares que ficaram na Terra pode até mesmo leva-lo a se prender ao mundo, tornando o que se denomina de “espírito preso a Terra”, que fica vagando pela matéria tentando “salvar” seus filhos, irmãos, pais, amigos, etc. Nesse caso, a preocupação com eles é um forte objeto de apego, que pode prejudicar imensamente tanto o espírito quanto o encarnado. Uma mãe que desencarna e fica preocupada com o filho pode se ligar a ele por laços obsessivos, e pode transmitir preocupações, pensamentos negativos, tentar guiar e manipular inconscientemente seu filho e até mesmo transmitir-lhe doenças. Tudo isso pela “preocupação” em deixar o filho abandonado e desprotegido aqui nesse mundo. O fato é que ninguém nunca está desprotegido; ninguém fica sozinho; ninguém fica nunca abandonado; ninguém está necessitado ou destruído no mundo material: os espíritos que aqui ficaram vivem as experiências que precisam, que escolheram viver, e que são necessárias ao seu adiantamento, além de viverem aquilo que merecem viver com base na lei do karma.
As preocupações, além de não ajudarem, ainda podem nos fazer intervir no caminho que uma pessoa escolheu para si mesma, e prejudica-la ainda mais. Por outro lado, ninguém pode ajudar alguém que não quer ajuda. Por mais que tentemos, se a pessoa quiser continuar sofrendo, é isso que deverá ocorrer até que ela mesma decida se libertar de seu cárcere. Muitas pessoas têm a ilusão de terem algum tipo de poder sobre as outras. Elas acreditam que podem ajuda-las de diversas formas, ou mesmo evitar certos conflitos e sofrimentos, mas isso é falso, e muitas vezes essa ideia vem de um orgulho de nossa parte: primeiro por julgar que sabemos melhor do que o outro o que é bom ou ruim para ele, segundo porque julgamos ter um poder que não possuímos. É preciso compreender, de uma vez por todas, que ninguém tem poder de mudar a vida de ninguém. Só a própria pessoa tem esse poder sobre si mesma.
Portanto, jamais se esqueça de que toda preocupação com o outro é vã, sem sentido, vazia e desnecessária. Cada espírito que vem ao mundo vive as experiências que precisa e merece, sem qualquer desvio, e mesmo que haja algo que possamos chamar de “desvio”, se a pessoa enveredou por esse caminho, é porque ela assim quis, e se ela o escolheu, é porque precisa das experiências que se encontram no final do caminho escolhido. Não perca sua tranquilidade com milhares de preocupações. Tenha fé em Deus e nas leis divinas. Preocupação com o outro é falta de fé em Deus, é ausência de entrega ao plano infinito e divino no qual tudo está inserido. Ninguém fica desprotegido nesse mundo, assim como ninguém está protegido de si mesmo e das experiências que são necessárias para seu espírito. O que chamamos de desproteção, abandono ou sofrimento são apenas fases de uma alma que precisa passar pelo vale de lágrimas do mundo físico para amadurecer e seguir em frente em sua preparação para a vida eterna.
Liberte-se de todas as preocupações e viva em paz

Renúncia do Presidente







DENUNCIADO PELO STF


Cunha diz que não renuncia ‘em nenhuma hipótese’

Presidente da Câmara diz que não pensa em deixar o cargo, enquanto PSDB estuda ‘uma saída honrosa’ para Cunha
Jato mostram que ele recebeu uma propina de US$ 5 milhões (Foto: ABr)
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), declarou nesta quarta-feira, 7, que em “nenhuma hipótese” pretende renunciar ao cargo. A afirmação foi feita durante o 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em Brasília. No evento, Cunha foi questionado sobre a possibilidade do PSDB pedir sua renúncia, caso fique comprovado que ele mantém contas na Suíça.
Cunha foi denunciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo órgão, investigações feitas pela Operação Lava Jato mostram que ele recebeu uma propina de US$ 5 milhões em contratos de navios-sonda da Petrobras. O dinheiro ilegal foi enviado a contas na Suíça.
última terça-feira, 6, o Ministério Público da Suíça informou que congelou as contas de Cunha no país. No dia 30 de setembro, procuradores suíços enviaram ao Brasil documentos que apuram as contas mantidas por Cunha e seus parentes no país.
Os documentos foram aceitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Eles serão enviados para o Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça e, depois, serão encaminhados para a Procuradoria-Geral da República.
Cunha disse que não comentará o assunto por orientação de seus advogados, mas afirmou que pretende trabalhar ‘em cima de fatos’. Ele também disse que mantém seu depoimento dado em março deste ano, na CPI da Petrobras. Na época, ele afirmou “não ter qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada em seu Imposto de Renda”.
Em uma reunião feita na tarde da última terça-feira, a cúpula do PSDB reconheceu que a situação de Cunha está ficando insustentável. Por conta disso, tucanos estão cogitando “uma saída honrosa” para o presidente da Câmara. “Se o MP confirmar (a existência de contas na Suíça), a situação de Cunha ficaria insustentável”, disse o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP).

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

BURRICE DA PRESIDENTE






A IGNORÂNCIA DA PRESIDENTE



A presidente Dilma Roussef não me representa!
Eu não posso tolerar, como neto de imigrantes, a ofensa que a senhora presidente dirigiu – por completa ignorância – a todos os imigrantes que ajudaram a construir o Brasil, e a seus descendentes. Ofendeu a todos que emprestaram seu trabalho e suor para fazer a grandeza deste país. Que ensinaram o verdadeiro sentido da ética, do respeito e da honestidade.
Hoje (28/09/15), em discurso na Assembleia da ONU, a senhora presidente demonstrou o tamanho da sua ignorância ao discursar dizendo que “o Brasil é um país de refugiados”.
E, completou: “abrigamos, há mais de um século, europeus, árabes e asiáticos”.
Nunca ouvi tamanha asneira!
s europeus, árabes, judeus, e asiáticos (ela deve ter querido referir-se à colônia japonesa, suponho) que, há um século imigraram para o Brasil, jamais podem ser comparados aos refugiados.

Senão, vejamos:
IGNORANTE (segundo ensinam os dicionários) é aquele, ou aquela, que não tem conhecimento de algo, desconhece os fatos
REFUGIADO, por sua vez, é toda a pessoa que, devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
Já IMIGRANTE é a pessoa que, espontaneamente, com ânimo permanente ou temporário, e com a intenção de trabalho ou residência, transfere-se de um país a outro.
A confusão destes tipos de pessoas só é digna de alguém com um traçmarcante de profunda ignorância.
A mesma ignorância que fez a presidente imaginar que o ingresso no país, há mais de um século, de europeus, árabes, judeus e japoneses se fez através de refúgio.
Ora, os refugiados fogem de uma perseguição, de uma guerra, de uma catástrofe; enquanto os imigrantes mudam de país geralmente por razões econômicas, na busca de um oásis onde possam construir um futuro. Se a presidente ainda não aprendeu, há cerca de um século a América do Sul era – juntamente com a América do Norte – a meca do futuro. As famílias sonhavam em transferir-se primeiro para a Argentina, que representava o ideal do novo amanhã. O Brasil entrou no destino pela proximidade com o país vizinho, pelas oportunidades que oferecia, pela geografia, pelas belezas naturais.
Chamar de refugiados os milhares de italianos que se instalaram nas montanhas brasileiras; os alemães que trouxeram a veia da indústria para cá; os portugueses com sua expertise em gastronomia; os árabes e judeus com seu tino comercial; ou os japoneses que nos ensinaram como trabalhar na terra; é sim uma grosseira ofensa.
Ofensa de alguém ignorante.
Alguém que deveria ter aprendido esta lição lá na sua juventude.
Mas que, ao invés de estudar a nossa história, resolveu escrevê-la através de guerrilha, da luta armada, do arrepio à lei.
A história de um sonho revolucionário que, depois de tanta insistência, acabou levando o Brasil ao caos econômico, moral e institucional.
Por isto, esta senhora não me representa.
Pois quem ofende aos seus filhos não merece a menor consideração.

Marcelo Aiquel – Advogado – Porto Alegre/RS








LULA E DILMA



Documentos apontam que MP editada na gestão Lula foi 'comprada' por lobby
Estadão ConteúdoPor Andreza Matais e Fábio Fabrini | Estadão Conteúdo – 8 horas atrás.0
Suposto lobby visava favorecer montadoras de veículos. (AE)
Documentos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo indicam que uma medida provisória editada em 2009 pelo governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido "comprada" por meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras de veículos.
Empresas do setor negociaram pagamentos de até R$ 36 milhões a lobistas para conseguir do Executivo um "ato normativo" que prorrogasse incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano. Mensagens trocadas entre os envolvidos mencionam a oferta de propina a agentes públicos para viabilizar o texto, em vigor até o fim deste ano.
Para ser publicada, a MP passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. Anotações de um dos envolvidos no esquema descrevem também uma reunião com o então ministro Gilberto Carvalho para tratar da norma, quatro dias antes de o texto ser editado. Um dos escritórios que atuaram para viabilizar a medida fez repasses de R$ 2,4 milhões a um filho do ex-presidente Lula, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, em 2011, ano em que a MP entrou em vigor.
MP passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. (AFP)
MP passou pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. (AFP)
O roteiro para influenciar as políticas de desoneração do governo e emplacar a MP é descrito em contratos de lobby pactuados antes da edição da norma. Conforme os documentos, a MMC Automotores, subsidiária da Mitsubishi no Brasil, e o Grupo CAOA (fabricante de veículos Hyundai e revendedora das marcas Ford, Hyundai e Subaru) pagariam honorários a um "consórcio" formado pelos escritórios SGR Consultoria Empresarial, do advogado José Ricardo da Silva, e Marcondes & Mautoni Empreendimentos, do empresário Mauro Marcondes Machado, para obter a extensão das benesses fiscais por ao menos cinco anos. Os incentivos expirariam em 31 de dezembro de 2010, caso não fossem prorrogados.
IPI
Os contratos obtidos pela reportagem datam de 11 e 19 de novembro de 2009. No dia 20 daquele mês, o ex-presidente Lula assinou a MP 471, esticando de 2011 até 2015 a política de descontos no IPI de carros produzidos nas três regiões (Norte, Nordeste e Centro-Oeste). À época, a Ford tinha uma fábrica na Bahia e CAOA e Mitsubishi fábricas em Goiás. A norma corresponde ao que era pleiteado nos documentos. Em março do ano seguinte, o Congresso aprovou o texto, convertendo-o na Lei 12.218/2010. Suspeitas de corrupção para viabilizar a medida provisória surgiram em e-mails trocados por envolvidos no caso.
Uma das mensagens, de 15 de outubro de 2010, diz que houve "acordo para aprovação da MP 471" e que Mauro Marcondes pactuou a entrega de R$ 4 milhões a "pessoas do governo, PT", mas faltou com o compromisso. Além disso, o texto sugere a participação de "deputados e senadores" nas negociações. Não há, no entanto, menção a nomes dos agentes públicos supostamente envolvidos.
Acordo
O e-mail diz que a negociação costurada por representantes das empresas de lobby viabilizou a MP 471. O remetente - que se identifica como "Raimundo Lima", mas cujo verdadeiro nome é mantido sob sigilo - pede que o sócio-fundador da MMC no Brasil, Eduardo Sousa Ramos, interceda junto à CAOA para que ela retome pagamentos.
Diferentemente da representante da Mitsubishi no Brasil, a CAOA teria participado do acerto, mas recuado na hora de fazer pagamentos. Um dos lobistas não teria repassado dinheiro a outros envolvidos."Este (Mauro Marcondes Machado) vem desviando recursos, os quais não vêm chegando às pessoas devidas (...) Comunico ao senhor do acordo fechado para a aprovação da MP 471, valor este do seu conhecimento. (...) o sr. Mauro Marcondes alega ter entregado a pessoas do atual governo, PT, a quantia de R$ 4 milhões, o qual (sic) não é verdade", alega.
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A mensagem, intitulada "Eduardo Sousa Ramos (confidencial)" foi enviada às 16h54 por "Raimundo" à secretária do executivo da MMC, Lilian Pina, que a repassou a Marcondes meia hora depois. O remetente escreve que, se o dinheiro não fluísse, poderia expor um dossiê e gravações com detalhes das tratativas. "A forma de denúncia a ser utilizada serão as gravações pelas vezes em que estive com Mauro Marcondes, Carlos Alberto e Anuar", avisa, referindo-se a empresários da CAOA. "Dou até o dia 21 para que me seja repassada a quantia de US$ 1,5 milhão", ameaça.
Os dois escritórios de consultoria confirmam ter atuado para emplacar a MP 471, mas negam que o trabalho envolvesse lobby ou pagamento de propina.
Ambos são investigados por atuar para as montadoras no esquema de corrupção no Carf. A MMC e a CAOA informam ter contratado a Marcondes & Mautoni, mas negam que o objetivo fosse a "compra" da Medida Provisória. Dono da SGR, José Ricardo era parceiro de negócios do lobista Alexandre Paes dos Santos, ligado à advogada Erenice Guerra, secretária executiva de Dilma na Casa Civil quando a MP foi discutida. Marcondes é vice-presidente da Anfavea, na qual representa a MMC e a CAOA.