O pronunciamento que não aconteceu!
Foi a própria presidente que mandou avisar: 'Podem viajar que eu não falarei no dia 1º de Maio'
por Claudio Schamis
30 de abril, 2015
Share Share Share Share Share fonte | A A A
Brasileiros e brasileiras, eu vou não vim
Brasileiros e brasileiras, eu vou não vim
Não sou vidente. Foi a própria presidente que mandou avisar: “Podem viajar que eu não falarei no dia 1º de Maio.” Mas como assim? Não vou poder ouvir sua voz antes da novela e em plena sexta-feira? Caramba, não me lembro de um presidente que não tenha feito suas firulas em seu discurso no Dia do Trabalho. Como vou passar bem o meu fim de semana? Juro que não ia bater panela. Por incrível que pareça, a minha está com feijão, que consegui comprar parcelado. Estava contando com suas palavras amigas e reconfortantes que iriam fazer com que nosso fim de semana fosse mais feliz, e acredito que o seu também. A não ser que você, leitor, faça parte dos mais de 200 mil novos desempregados. Ohhh! É isso mesmo. Segundo a PNAD, a taxa de desemprego em março foi de (apenas) 7,4% . Vale dizer que a PNAD é mais precisa porque engloba em sua pesquisa mais de 3.500 municípios.
Mas não fiquem tristes. Se a Dilma não tem coragem de olhar para você, trabalhador, e falar, eu tenho. Poderia até me indignar de escrevê-lo, mas, como jornalista, tenho que ir atrás da notícia, da verdadeira, então aproveitei que minha diarista tem uma amiga que conhece um cara que é primo de outro cara que tem uma tia que conhece o “cara” do cafezinho que trabalha, vejam vocês, no Planalto. Prometi que daria um agrado e ele me conseguiu o que parece ser o esboço da íntegra do pronunciamento que a Dilma não tem coragem de fazer amanhã, 1º de maio.
Então coragem, meu povo, minha pova! São palavras fortes. Vale acrescentar que as partes riscadas foram preenchidas por mim mesmo. E posso garantir que devo ter acertado em cheio.
[voz em off] – Abre-se nesse momento a rede nacional de rádio e televisão para o pronunciamento oficial da Presidente Dilma Rousseff e dentro de 171 segundos assista capítulo inédito da série: “A culpa é das estrelas”.
Meus queridos brasileiros, minhas queridas brasileiras, ou seria, meus amigos, minhas amigas!
oje (dever-se-ia) comemorasse o dia do trabalhador. Você, trabalhador que está desempregado, não se sinta excluído dessa linda mensagem que tenho para falar.
Apesar de os números divulgados pelo IBGE, nós do governo e principalmente eu, quero dizer para você que estamos lutando a cada dia para domar esse leão. A culpa não é nossa. (A culpa é das estrelas). Como você deve ler e ouvir nos noticiários, o mundo está em crise. O planeta está em crise. A China está em crise. O Uzebequistão está em crise. Gabão está em crise. Até Togo está em crise. E não importa aqui se você nunca ouviu falar em alguns desses países, nem eu ouvi. Mas isso é para ilustrar – sabe o que é ilustrar, né? – para que você meu amigo, minha amiga, que a hora é de termos paciência. Sim, vamos esperar essa marolinha passar. Prometo que não será um tsunami. Se você faz parte desses que estão desempregados, acredite que tem uma luz no final do túnel, e posso garantir que não é um trem vindo na contramão. Se a renda real de você, trabalhador, caiu 2,8%, tenha paciência também. Você pode fazer várias substituições na sua alimentação. Eu até estou fazendo dieta. Não repararam que eu emagreci? Então, substitua a carne por frango, o caviar por ovo de codorna, o queijo suíço por mortadela. Comece a usar velas para iluminar sua casa. Você vai ficar até mais calmo com a luz bruxuleante que emana da chama que queima. Só cuidado com a vela, pois ainda estamos com uma pequena crise de água. Que vai passar. É também uma marola. Eu rezava que pudesse ser uma tsunami. – Aqui notei que há um certo trocadilho – Eu já até mandei um grupo de técnicos especializados em chuva para avaliar o sistema Cantareira. Eles ficarão o tempo que for necessário olhando para o céu para ver onde está o problema. Mas independentemente de qualquer coisa, me comprometo desde já a importar água de Israel e começar um Programa Minha Água Minha Sede. Além disso, vamos dar início ao PAC 5 que levará água encanada para quem ainda nem casa tem. Isso é um compromisso. E parafraseando Ruy Barbosa – falei bonito agora, quem escreveu esse discurso? Quero essa pessoa já na Secretaria de Educação – que disse aquela célebre frase: “Na vida tudo passa, até a uva passa”. Então, acredite.
Com relação ao seu emprego, tenha paciência, estamos vendo a questão da desoneração da folha de pagamento. Pode levar certo tempo, mas logo o Natal chega e você se der sorte pode conseguir um emprego extra natal. Não é legal isso?
Com relação à corrupção, estamos dispostos a ir até o fundo do poço, custe o que custar. E não vamos passar a mão na cabeça de ninguém. Quem fez será punido. Só não posso interferir na decisão do STF, que liberou empreiteiros para a prisão domiciliar. Não ficará pedra sobre pedra. Mas vamos pedir que a Polícia Federal que investigue uma coisa de cada vez. Vamos nos ater à Petrobras. Vamos deixar o BNDES, a Caixa Econômica Federal, O Banco do Brasil para depois, nem que seja no novo governo do PT, em 2018. Vou também investigar a fundo o pagamento de R$ 22,9 milhões feito por um comitê de minha campanha para uma gráfica que fica num endereço desativado. Se isso for culpa do estagiário, ele será demitido.
Com relação a mais um aperto dado pela Caixa Econômica Federal dificultando mais ainda o sonho da casa própria para o trabalhador comum, vou pedir paciência. E deixo aqui minha solidariedade. Estamos juntos, meu povo, minha pova.
Só que hoje, não é dia de falar de coisas ruins, é o seu dia, trabalhador, saia às ruas, vista vermelho que a cor do sangue que representa a vida. Sorria. Saia com sua família para passear pelos nossos parques, pelas praias. Esqueça um pouco o consumismo. Nada de shoppings, olhe para a natureza. Se encha de ar puro. Respire. Se abasteça de energia positiva, e vislumbre no horizonte uma nova era. O Brasil vai crescer. E com ele você vai crescer. Nós somos um país bom. Vejo potencial em cada um de vocês. Se eu pudesse contrataria cada um de vocês. Com ótimos salários. Prometo que ainda em meu governo teremos um salário mínimo no mínimo mais decente. É um compromisso que faço agora. E não é promessa de campanha. É promessa de quem recebeu o seu voto de confiança. Só peço um pouco de paciência.
Muito obrigada.
[voz em off] Desfaz-se nesse momento a rede nacional de rádio e televisão. E fique agora com as opções de filmes inéditos “A culpa é das estrelas”, “Antes só do que mal acompanhado”, ou “O piloto sumiu”.
Salve as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.
DE
quinta-feira, 30 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
PERCIVAL PUGGINA
Impeachment é o preceito constitucional que faz saber ao governante quem tem as rédeas do poder.
Exorcizar o impeachment, apresentando-o como tema dos inconformados, dos derrotados, dos opositores, dos que perderam eleições, como faz hoje (20/04), o principal colunista do jornal Correio do Povo, é prestar enorme desserviço à causa da democracia e do Estado de Direito. Não é uma posição original. Os defensores do atual governo reproduzem-na aos ventos e às nuvens. Todos, em situação ideológica inversa, estariam clamando por impeachment e bradando - "Fora já!" - a quem fosse ocupante do posto.
O instituto do impeachment é uma arma posta nas mãos da sociedade, para ser usada através de suas instituições, como proteção ante o governo delinquente. É uma proteção necessária. Não é a única, mas é a mais poderosa e efetiva. Sua simples existência produz efeito superior ao da lei penal porque além de ser um instrumento jurídico, ele é, também, um instrumento político. Presente no mundo do Direito, opera como freio à potencial criminalidade dos governos.
Imagine, leitor, se, como pretendeu o colunista mencionado acima, governantes fossem inamovíveis por quatro anos. A vitória eleitoral abriria porta a toda permissividade, a todo abuso do poder. Regrediríamos a um absolutismo monárquico operado, sem restrições, nos conciliábulos partidários.
Felizmente, no Brasil, quem põe no peito a faixa presidencial veste, também, o cabresto e a embocadura da sempre possível sujeição a um processo de impeachment. A nação, efetiva titular do poder, o mantém com rédea frouxa, até o momento em que precisa acioná-lo para retomar o comando e trocar de montaria.
______________
* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.
Exorcizar o impeachment, apresentando-o como tema dos inconformados, dos derrotados, dos opositores, dos que perderam eleições, como faz hoje (20/04), o principal colunista do jornal Correio do Povo, é prestar enorme desserviço à causa da democracia e do Estado de Direito. Não é uma posição original. Os defensores do atual governo reproduzem-na aos ventos e às nuvens. Todos, em situação ideológica inversa, estariam clamando por impeachment e bradando - "Fora já!" - a quem fosse ocupante do posto.
O instituto do impeachment é uma arma posta nas mãos da sociedade, para ser usada através de suas instituições, como proteção ante o governo delinquente. É uma proteção necessária. Não é a única, mas é a mais poderosa e efetiva. Sua simples existência produz efeito superior ao da lei penal porque além de ser um instrumento jurídico, ele é, também, um instrumento político. Presente no mundo do Direito, opera como freio à potencial criminalidade dos governos.
Imagine, leitor, se, como pretendeu o colunista mencionado acima, governantes fossem inamovíveis por quatro anos. A vitória eleitoral abriria porta a toda permissividade, a todo abuso do poder. Regrediríamos a um absolutismo monárquico operado, sem restrições, nos conciliábulos partidários.
Felizmente, no Brasil, quem põe no peito a faixa presidencial veste, também, o cabresto e a embocadura da sempre possível sujeição a um processo de impeachment. A nação, efetiva titular do poder, o mantém com rédea frouxa, até o momento em que precisa acioná-lo para retomar o comando e trocar de montaria.
______________
* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
COSA ZELO STO TALIAN ? HonorioTonial
COSA ZELO STO TALIAN “VÉNETO.”.!?
Honório Tonial
( Sarà che i nostri primi imigranti i parlea
el Italiano Gramatical, nte quel tempo
là ..? )
Ritornemo al ano de 1875 e femo na
vìsita a un porto italiano: Genoa, Nàpoli
o altri e cataremo un spetàcolo impressionante.
Na gran quantità de gente drio
pareciarse par imbarcar tei bastimenti, assando indrio la so tera natale e
scominsiando un viaio par rivar a nantro mondo che lori no i lo cognosse.
Tosatèi, gente zóvena, omi e done de
diferente età, la pi parte vignisti dal Trivéneto-Lombardo i piande làgrime de
nostalgia parché ghe toca sbandonar le
montagne e i campi onde i è nassesti.
E anca i maledisse la povertà, i
latifundiàrii, la schiavitù e le malatie, (spèssie la pelagra che la zè fruto dea alimentassion poverina.) e,
soratuto, la guera..!
E i mormora:
"Formaio, no ghin taio;
Butiro no ghin tiro;
Puina,
pochetina
E
scolo fin al colo"
Tanti i deventarà squasi disperai parché ghe toca assar i so
genitori, i so parenti, i amighi o i so morosi che no se sà se i tornarà a
rivéderse...
Ma ghe toca viaiar par catarse na nova Pàtria, sensa
fame, con poco fredo, con manco malatie, sensa guera e con ´posto par tuti...
-
O ghe sarà anca
là le pantegane e i topi.?
-
Tocarà scaldarse
col bafo dele vache ai di fredi del inverno..?
-
Patir la fame e
convìver con i porsèi e i sìmesi..?
-
Passar le note
sveliai par paùra dea guera..?
Riva la ora dea partensa... I sighi angustianti dea separassion i se fa
sentir da distante e i fa vegner su el
pel de oca...
-
Adio, pupà, adio mama....! Gò paùra che no se vederemo mai pì...!
-
Che Dio te daga la so protession ntei
perìcolo, caro fiol...
-
Scrivi par
contarme le novità..! No stà scónderme
gnente...!
-
Mama.. Tendeghe a
la me morosa Marina...! Consolela e diseghe che, pi
presto che posso, vegno sposarla...!
-
Varda de dir su
la corona tuti i dì, carìssimo Àngelo... Anca noantri pregaremo par la to
salute e prosperità .
E cataremo gente che parla i so
diferenti dialeti, tante olte, tanto diversi che i farà fadiga intracapirse.
-
El "tamiso", dise el feltrin.. El "
crivel", dirà el belumat....
Solo la parola "bobo" in portoghese, la
gà depí de na dùsia de sinònimi Taliani: " Stùpido, coion, imbambio,
inseminio, pincio, s-cimunito, sémpio, gnoco, insulso, stornio,
tibidol, bauco, òrgano, imbecile, gnampo...."
La
solussion la era imuciarse in grupeti che i parlasse dea stessa o sìmile
maniera .
Cosa
zelo sto TALIAN..!?
Saralo
el Véneto..?
In
verità el Talian el pol èsser
predominantemente Véneto e saveo par ché?
La
parte pi granda dei imigranti i zera de orìgine véneta." Quante depì rondinele,
tanto pi auténtico sarà el istà..!"
Magari, anca intrà de lori, i véneti i
gavea le so diferense idiomàtiche.
(Quei de Treviso i dise "
finimo"; quei de Belluno, "
finisson")
El
Talian el podarà èsser Trentino, Friulano, Lombardo, Ceciliano, Napolitano, o
Rovigoto..?
Nò solo tuti questi ma anca tanti altri
dialeti, incalmai dei neologismi
indispensàbili par nominar bèstie, osèi, piante, acidententi geogràfichi e tante
altre novità pròpie de sto novo mondo.
E
cosita i se ga messo in viaio co i
vapori , tante olte destinai al trasporto de bèstie e mercadorie, traverso
la pericolosa strada profonda del mar
che, a depì de uno , la gavarà servio de eterno sepolcro ntea pansa dei pessi o
de le balene...
Dopo de "trentassei giorni de
màchina a vapore, a la Mèrica
noi siamo arivà..." Canta la cansion...
Finida la “quarentena”al porto de arivo
i viaia al so destino
Poco tempo dopo, al 20 de maio de 1875 i
sarà partidi da São Sebastião do Cai par verder i primi trodi in meso el bosco,
veder le prime sìmie, copar le prime sarpente, véder i pini giganti e rivar a
Nova Milano par far i primi casoti e meter la pìcola "piantina" che
la fará profonde radize e la se trasformarà tea sequoia dea
italianità:Luigi Speràfico, Tommaso
Radaelli e Stefano Cripa, tuti trè "Milanesi..!"
Ma, poco pi tardi ariva altre fameie de
Taliani, vignisti da Venezia,Vicenza, Treviso, Verona, Beluno, Mantoa, Bergamo, Feltre, Trento, Sacille che i fa fadiga capirse parché i so dialeti i
è veramente diferenti.
"La
sésola", disea uno; "la missora", disea quelaltro...
"
Andon", "ndemo, nemo, nden" "Dentro, rento e
drento..."
Qual
el critèrio par postar sti pori
imigranti..?
No
i ga fato conto a nessuno altro senò a
la órdine del arivo.
"
El primo che va al molin el ga dirito dea màsena..!"
Ma,
de tante maniere de parlar, insieme dea necessità de nominar le cose strànie
dea Nova Tera ga nassesto un novo veìcolo
de comunicassion che, in acordo con
scritori, rissercatori e studiosi el ga ciapà la denominassion de TALIAN
.
Alora,
el “suo” parlar sarà Véneto..?
-
Anca , e la pi
parte, VÉNETO.
-
E véneto padoano,
véneto belunese, véneto rovigoto,
véneto. vicentino, véneto veronese, véneto veneziano, véneto trevisano
E
el sarà anca trentino, cremonese, feltrin, bergamasco, furlan, mantoan,
napolitano e un pochetin de altre etnia italiane.
Podemo
dir che : TALIAN la è na vera lìngua
nassesta dea fusion dei diferenti dialeti dei nostri primi imigranti, insieme
con parole nove, necessàrie par nominar le novità dea nova strània Pàtria
brasiliana .
I
fondamenti dea esistensa de na Lìngua i ga da veder con la literatura e fondamentalmente,
“che la sia parlada, scrita
e “informatizada” ( a sti tempi..”)
La è doperada par i dessendenti
taliani che ai 20 de maio de 2005 ghe
lodemo i 130 ani del so arivo al Brasil.
Se
volemo salvar le nostre radise bisogna scominsiar risgatanto, vivendo e
difundido la lìngua che la deventa el sacrossanto testimònio dea nostra
Cultura.
Sarà que i nostri noni , tanti
analfabeti, i parlea el Italiano Oficial...?"
Sarala
giusta la stòria dea Itàlia che la registra la esistensa de quarantadue
"idioma" con literatura scrita, al tempo dea imigrassion, secondo ga
spiegà el On. Professor GIOVANNI MEO
ZILIO, ( in memoriam) nte na conferensa a la URI de Erechim.
El Italiano Ofissial lè necessário parvia dea
globalisassion, ma el Talian Veneto el sarà sempre el parlar dei nostri
antenati che, semo securi, dal so tùmolo i sará ringrassianti.
Gavemo
scoltà un provèrbio de un veceto chel costumea dir:
El Italiano el sarà la Lìngua dea economia, dei soldi, dei denari, dele
scarsele .
El Talian la è la
lìngua dei sentimenti, del laoro e dea preghiera, dea speransa, dei imigranti, de quei che i ga scominsià la construssion de "
paesi e
cità".
Par farghe giustìssia bisognarà
batesarlo, tuti intesi, con el nome de
:
.TALIAN
quinta-feira, 9 de abril de 2015
SENADOR DEIXA APIO AO GOVENO
abaixo
Publicado em 06/04/2015 10:46 e atualizado em 06/04/2015 12:56
2782 exibições Imprimir
Considerado uma das principais vozes da política brasileira, principalmente no âmbito do agronegócio, o ex-governador e atual senador mato-grossense Blairo Maggi (PR) rompeu o silêncio e concedeu uma entrevista polêmica ao jornal O Estado de São Paulo, um dos maiores do Brasil. Ele diz que o Brasil está indo ladeira abaixo e 2015 será um ano perdido, para a economia.
O senador do PR foi um dos maiores cabos eleitorais da presidenta Dilma Rousseff (PT), em Mato Grosso e outros Estados, na última eleição presidencial. Todavia, agora, o megaempresário diz que sente na pele a consequência da crise no país e desabafa dizendo que o governo Dilma é um paquiderme, um elefante que não se mexe.
Na opinião de Blairo, candidatos que usarem o 13 na próxima eleição, serão derrotados, porque a insatisfação é muito grande.
Blairo revelou ainda que já pensou em deixar o Brasil. “ Isso não sou eu. Uma boa parte do empresariado brasileiro se pergunta muitas vezes: o que é que eu estou fazendo aqui? Pelo grau de dificuldades. Não é que não se goste. Não quero ir embora. Quando a gente fala isso é um desabafo. você vai aos EUA e vê tudo funcionando tudo tranquilo tão programado. Aqui é toda uma confusão”, desabafou Maggi.
Na opinião de Blairo, candidatos que usarem o 13 na próxima eleição, serão derrotados, porque a insatisfação é muito grande.
Blairo revelou ainda que já pensou em deixar o Brasil. “ Isso não sou eu. Uma boa parte do empresariado brasileiro se pergunta muitas vezes: o que é que eu estou fazendo aqui? Pelo grau de dificuldades. Não é que não se goste. Não quero ir embora. Quando a gente fala isso é um desabafo. você vai aos EUA e vê tudo funcionando tudo tranquilo tão programado. Aqui é toda uma confusão”, desabafou Maggi.
Em entrevistas anteriores à reportagem do Olhar Direto, Maggi já havia manifestado sua insatisfação com a economia nacional. Em 2014, chegou a ensaiar uma licença de dois anos para montar projetos do grupo André Maggi, controlado por sua família, no Canadá.
Leia a entrevista de Blairo Maggi na íntegra no site do Estadão.
Fonte: Estadão
Assinar:
Postagens (Atom)