quinta-feira, 1 de outubro de 2015

BURRICE DA PRESIDENTE






A IGNORÂNCIA DA PRESIDENTE



A presidente Dilma Roussef não me representa!
Eu não posso tolerar, como neto de imigrantes, a ofensa que a senhora presidente dirigiu – por completa ignorância – a todos os imigrantes que ajudaram a construir o Brasil, e a seus descendentes. Ofendeu a todos que emprestaram seu trabalho e suor para fazer a grandeza deste país. Que ensinaram o verdadeiro sentido da ética, do respeito e da honestidade.
Hoje (28/09/15), em discurso na Assembleia da ONU, a senhora presidente demonstrou o tamanho da sua ignorância ao discursar dizendo que “o Brasil é um país de refugiados”.
E, completou: “abrigamos, há mais de um século, europeus, árabes e asiáticos”.
Nunca ouvi tamanha asneira!
s europeus, árabes, judeus, e asiáticos (ela deve ter querido referir-se à colônia japonesa, suponho) que, há um século imigraram para o Brasil, jamais podem ser comparados aos refugiados.

Senão, vejamos:
IGNORANTE (segundo ensinam os dicionários) é aquele, ou aquela, que não tem conhecimento de algo, desconhece os fatos
REFUGIADO, por sua vez, é toda a pessoa que, devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.
Já IMIGRANTE é a pessoa que, espontaneamente, com ânimo permanente ou temporário, e com a intenção de trabalho ou residência, transfere-se de um país a outro.
A confusão destes tipos de pessoas só é digna de alguém com um traçmarcante de profunda ignorância.
A mesma ignorância que fez a presidente imaginar que o ingresso no país, há mais de um século, de europeus, árabes, judeus e japoneses se fez através de refúgio.
Ora, os refugiados fogem de uma perseguição, de uma guerra, de uma catástrofe; enquanto os imigrantes mudam de país geralmente por razões econômicas, na busca de um oásis onde possam construir um futuro. Se a presidente ainda não aprendeu, há cerca de um século a América do Sul era – juntamente com a América do Norte – a meca do futuro. As famílias sonhavam em transferir-se primeiro para a Argentina, que representava o ideal do novo amanhã. O Brasil entrou no destino pela proximidade com o país vizinho, pelas oportunidades que oferecia, pela geografia, pelas belezas naturais.
Chamar de refugiados os milhares de italianos que se instalaram nas montanhas brasileiras; os alemães que trouxeram a veia da indústria para cá; os portugueses com sua expertise em gastronomia; os árabes e judeus com seu tino comercial; ou os japoneses que nos ensinaram como trabalhar na terra; é sim uma grosseira ofensa.
Ofensa de alguém ignorante.
Alguém que deveria ter aprendido esta lição lá na sua juventude.
Mas que, ao invés de estudar a nossa história, resolveu escrevê-la através de guerrilha, da luta armada, do arrepio à lei.
A história de um sonho revolucionário que, depois de tanta insistência, acabou levando o Brasil ao caos econômico, moral e institucional.
Por isto, esta senhora não me representa.
Pois quem ofende aos seus filhos não merece a menor consideração.

Marcelo Aiquel – Advogado – Porto Alegre/RS








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