segunda-feira, 4 de agosto de 2014

ÁREAS DE CONSERVAÇÃO



No ano passado houve um aumento de 28% na taxa de desmatamento (Reprodução/G1) fiasco ambiental
Dilma protegeu menos áreas na Amazônia do que governos anteriores
Presidente terminará o mandato sem ter criado nenhuma Unidade de Conservação na Amazônia. É primeira vez que isso acontece desde o fim do regime militar
4 de agosto, 2014
fonte | A A A De acordo com a Lei 9.985/2000, Unidades de Conservação são “espaços territoriais com recursos ambientais relevantes legalmente instituídos pelo poder público como área de conservação”. Tais áreas são colocadas sob regime especial de administração.
Dilma Rousseff terminará seu primeiro mandato este ano sem ter criado nenhuma Unidade de Conservação na Amazônia (UC). É a primeira vez que isso acontece desde o fim do regime militar. Além de não ter criado novas unidades, Dilma reduziu a área das UC’s existentes para construir hidrelétricas. Cinco unidades próximas ao Rio Tapajós (PA), chegarão ao fim do ano com o tamanho das áreas reduzido.=
Fernando Henrique Cardoso foi o presidente que mais criou UC’s. Durante seus dois mandatos, foram criadas 81 UC’s. Lula também teve um bom desempenho em relação à preservação ambiental. Durante seus dois mandatos, foram 77 UC’s.
Já Dilma, durante seus três anos e meio de mandato, criou apenas duas UC’s, porém, nenhuma delas fica na Amazônia. Uma, o Parque Furna Feia, fica na caatinga do Rio Grande do Norte. Outra, a Reserva Biológica Bom Jesus, fica na Mata Atlântica do Paraná.
Somadas, as áreas das duas UC’s criadas por Dilma têm 44 mil hectares. Em seus governos, Lula protegeu um total de 26,7 milhões de hectares e FHC 21,5 milhões de hectares. “Do ponto de vista de áreas protegidas, este governo foi um fiasco. As unidades de conservação estão fragilizadas porque Dilma não percebe bem a importância dessas áreas”, disse um analista ambiental do governo que não quis se identificar.
Existem três UC’s prontas para serem criadas: o Parque Nacional Serra da Gandarela, em Minas Gerais; o Parque Nacional Guaricana, no Paraná; e a Reserva Biológica Maués, no Amazonas. Os projetos já contam com a aprovação dos respectivos estados, mas falta o aval da presidente para saírem do papel.
A taxa de desmatamento, que não aumentava desde 2008, voltou a subir no governo Dilma. No ano passado houve um aumento de 28%. A perda de cerca de 6 milhões de hectares por ano faz do Brasil o segundo maior desmatador do mundo, atrás apenas da Indonésia.
A implementação da Política Nacional de Mudanças Climáticas, criada em 2010 por Lula para reduzir a emissão de gases estufa, anda a passos lentos no governo Dilma. A presidente também nunca cumpriu a promessa de monitorar o desmatamento do cerrado, cuja destruição das matas nativas é maior do que a da Amazônia.


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