AFASTAMENTO
Por onde anda Dilma Rousseff?
Presidente afastada parece ter adotado uma estratégia de esperar para ver, evitando aparições públicas e as redes sociais
20 maio, 2016
Desde que foi afastada da presidência pelo Senado, a presidente Dilma, que havia prometido “lutar até o fim”, praticamente desapareceu.
Enquanto o presidente interino Michel Temer se acomoda em seu antigo gabinete, introduzindo novos funcionários de governo e anunciando mudanças-relâmpago para salvar a economia, Dilma tem permanecido intocada no Palácio da Alvorada, onde tem autorização para permanecer até o final do julgamento de impeachment no Senado, cujo desfecho parece cada vez mais certo: a sua expulsão permanente do governo.
Dilma, que se diz vítima de uma grande injustiça, não fez nenhuma aparição pública ou realizou eventos para reunir simpatizantes até agora. Ela até parou com os passeios matinais de bicicleta — algo que se tornara um ritual diário — e seu feed no Twitter, outrora vibrante, virou um gotejamento repetitivo dos argumentos contra o impeachment que ela vem fazendo há meses.
Analistas dizem que, mesmo se ela estiver profundamente determinada a lutar contra o impeachment, que chama de golpe, suas opções são escassas. Dilma e o PT tentaram combater o processo a cada avanço no Congresso, mas foram implacavelmente derrotados.
O que talvez possa salvá-la está fora de seu controle: o eventual mau desempenho do governo interino de Michel Temer. Por ora, Dilma parece ter adotado uma estratégia de esperar para ver.
Na última terça-feira, 20, ela se reuniu com senadores que votaram contra o impeachment , que a descreveram como relaxada e confiante na sua capacidade de reverter o processo a seu favor. Mas Dilma já falhou na tentativa de conquistar a opinião pública ao enquadrar o impeachment como uma manobra das elites para esmagar uma administração focada em melhorar a vida dos pobres. Pesquisas mostram que a maioria dos brasileiros apoia seu impedimento.
É difícil imaginar qualquer coisa que ela possa fazer agora para ressurgir das cinzas nos próximos meses. O Brasil pode não morrer de amores por Temer, mas está digerindo razoavelmente bem a saída do governo anterior.
Enquanto o presidente interino Michel Temer se acomoda em seu antigo gabinete, introduzindo novos funcionários de governo e anunciando mudanças-relâmpago para salvar a economia, Dilma tem permanecido intocada no Palácio da Alvorada, onde tem autorização para permanecer até o final do julgamento de impeachment no Senado, cujo desfecho parece cada vez mais certo: a sua expulsão permanente do governo.
Dilma, que se diz vítima de uma grande injustiça, não fez nenhuma aparição pública ou realizou eventos para reunir simpatizantes até agora. Ela até parou com os passeios matinais de bicicleta — algo que se tornara um ritual diário — e seu feed no Twitter, outrora vibrante, virou um gotejamento repetitivo dos argumentos contra o impeachment que ela vem fazendo há meses.
Analistas dizem que, mesmo se ela estiver profundamente determinada a lutar contra o impeachment, que chama de golpe, suas opções são escassas. Dilma e o PT tentaram combater o processo a cada avanço no Congresso, mas foram implacavelmente derrotados.
O que talvez possa salvá-la está fora de seu controle: o eventual mau desempenho do governo interino de Michel Temer. Por ora, Dilma parece ter adotado uma estratégia de esperar para ver.
Na última terça-feira, 20, ela se reuniu com senadores que votaram contra o impeachment , que a descreveram como relaxada e confiante na sua capacidade de reverter o processo a seu favor. Mas Dilma já falhou na tentativa de conquistar a opinião pública ao enquadrar o impeachment como uma manobra das elites para esmagar uma administração focada em melhorar a vida dos pobres. Pesquisas mostram que a maioria dos brasileiros apoia seu impedimento.
É difícil imaginar qualquer coisa que ela possa fazer agora para ressurgir das cinzas nos próximos meses. O Brasil pode não morrer de amores por Temer, mas está digerindo razoavelmente bem a saída do governo anterior.
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