Comitê de Marchezan é alvo de dois ataques a tiros
em Porto Alegre
Flávio Ilha
Colaboração para o UOL, em Porto
Alegre
17/10/201610h45 > Atualizada 17/10/201620h57
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O comitê central do candidato Nelson Marchezan Junior (PSDB), que
disputa a Prefeitura de Porto
Alegre, foi alvejado por uma série de tiros na madrugada desta
segunda-feira (17). Segundo a BM (Brigada Militar), que atendeu a ocorrência,
foram efetuados entre 10 e 15 disparos contra as vidraças do prédio, localizado
no bairro Azenha. Ninguém se feriu.
De acordo com a corporação, foram dois ataques seguidos: o primeiro por
volta de meia-noite; o segundo, a 1h30. A Polícia Civil abriu inquérito
para investigar o caso.
Várias vidraças do comitê, que fica no segundo andar de um prédio na
esquina de uma das mais movimentadas avenidas de Porto Alegre, foram quebradas.
No segundo ataque, quatro assessores avaliavam os estragos dos primeiros
disparos na sede de campanha.
O candidato postou um vídeo com um dos ataques no seu twitter.
Os tiros, ainda segundo a BM, foram disparados pelos ocupantes de um
Ford Focus de cor prata com placa da cidade de Ijuí. A suspeita é de que a
placa seja clonada.
O comitê fica a uma quadra da sede da Polícia Federal e a duas quadras
do Palácio da Polícia, sede da polícia estadual.
Marchezan havia saído do comitê poucos minutos antes do primeiro ataque,
segundo informações transmitidas pela assessoria de imprensa do candidato.
Em um vídeo postado pela manhã nas redes sociais, Marchezan classificou
o ataque como uma "tentativa de homicídio" devido à presença de
quatro assessores no local durante a segunda ocorrência.
"A gente imagina que foi algo preparado sim, porque o segundo
ataque ocorreu quando as pessoas já estavam no comitê. Os tiros foram em
direção às pessoas que estavam protegidas apenas por uma parede de vidro. É uma
tentativa de homicídio", disse o candidato.
Em nota, o PSDB diz que "espera providências da Justiça Eleitoral,
do Ministério da Justiça e das forças policiais, que estão investigando o
caso".
"É inaceitável esse tipo de violência contra um candidato que,
democraticamente, foi escolhido pelos eleitores de Porto Alegre para disputar o
segundo turno das eleições municipais", diz o texto.
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