Dez 29 em 8:22 AM
Simplesmente, fantástica a comparação!
Felizmente, esta vida terrena é passageira e pouca valia tem construir "Tesouros Corruptíveis". Muitos, inclusive os que aí estão no Poder, pensam que são imortais. Consideram os 20 anos de Governos Militares, "Anos de Chumbo", "Ditadura", etc e tal. Insistem em propagar que o País vive numa "Democracia Plena" e que os atos de corrupção passaram a ser desvendados e punidos, desde que o PT assumiu o Poder. Esquecem-se, no entanto, de mencionar que todos os envolvidos em falcatruas ou, pelo menos, a grande maioria deles, pertencem aos seus quadros. Ou são petistas de "carteirinha" ou de partidos coligados.
Enfim, todos, absolutamente, todos, um dia terão que ajustar contas de suas nababescas vidas. E aí, haverá "choro e ranger de dentes".
Que Deus, na sua infinita bondade tenha piedade deles, mas, continue "fazendo todas as suas vontades"!
Abraços!
E Feliz Ano Novo!
> Assunto: A cabeça de Cícero
> Impressionante:
> Vale a pena ler e
> meditar.
> Repasso artigo de Sérgio
> Colle (professor da UFSC)...
> Prezados colegas, estudantes, amigos e outros,
> É praticamente uma constante nos discursos filosóficos a
> crença de que os humanos planejam melhor seu futuro quando
> têm conhecimento de sua história. No Brasil, em
> consequência da degradação do ensino em todos os níveis,
> o ensino de História passou a ter um papel secundário,
> cedendo lugar ao discurso ideológico, mais ainda nas
> escolas de ensino médio.
> Aquele que não conhece
> a história política de Roma pode bem surpreender-se com o
> pernicioso costume de compra de votos, de
> deputados e senadores,
> com recursos públicos (no caso de Roma, com dinheiro do
> saque dos tesouros dos países derrotados). Entretanto, quem
> bem conhece a história daquele tempo, muito bem sabe que os
> hábitos dos políticos de hoje são, em menor ou maior
> grau, os mesmos dos políticos daquele tempo e, quanto maior
> a impunidade, mais os hábitos de rapina se repetem.
> Hoje é um dia especial para a História do Brasil, pelo
> fato de o jurista Marcio Thomaz Bastos ter deixado este
> mundo. O Brasil perdeu um jurista, mas a nação brasileira
> foi recompensada, porque foi subtraído de nosso meio um
> habilidoso e dedicado advogado dos corruptos. Como ministro
> da Justiça do governo Lula ele deixou pouco para ser
> lembrado e, por que não dizer, preservou fielmente a
> tradição das masmorras medievais em que se transformaram
> os presídios deste degenerado país.
> Nos últimos tempos, articulava-se ele com um formidável
> esquadrão de juristas, na tentativa de criar armadilhas
> jurídicas para desqualificar o Meritíssimo Juiz Moro,
> responsável pelo processo de investigação em curso na
> PETROBRAS. É dispensável aqui detalhar os milionários
> honorários que esse jurista recebeu para defender os
> criminosos do mensalão. Não faltou esforço para que o
> mais nobre dos juristas do STF, o Meritíssimo Juiz Supremo
> Joaquim Barbosa fosse colocado na defensiva, constrangido e,
> por que não dizer, no horizonte da desmoralização
> púbica, com o único fito de reduzir-se a gravidade dos
> crimes daqueles bandidos petistas com vistas a
> inocentá-los.
> A Ordem dos Advogados do Brasil em coro canta loas ao
> jurista morto. Nada estranho numa organização que é o
> exemplo lapidar do corporativismo no Brasil.
> Essa organização não
> faz qualquer menção referente à estatura ética de Bastos
> que, a meu ver, merece atenta análise, a fim de que se
> estabeleça os limites além dos quais um homem deixa de ser
> jurista para ser mercenário.
> Os populistas, invariavelmente, corrompem a justiça dos
> países, mais atuando para mudar as regras do poder e
> prolongar-se no governo e menos para beneficiar a nação na
> busca da prosperidade através do trabalho honesto. Não
> faltaram cabeças brilhantes na História a bajular chefes
> de estado populistas, vagabundos e assemelhados. Relembro
> que Pablo Neruda fez um poema a Stalin e que Pablo Picasso
> idolatrava esse monstro. Também não faltaram bajuladores e
> oportunistas a cercar Lula e Dilma, a exemplo do louvado
> arquiteto comunista Oscar Niemayer (cognominado jocosamente
> de Mago do Concreto Alheio e conhecido no exterior nos
> últimos lugares da fila dos cem melhores).
> Marcio Thomaz Bastos era uma sombra ao redor dos poderosos,
> sempre pronto para defendê-los, em nome do exercício do
> Direito. Entretanto, podemos dizer que onde ele mais se
> destacou foi perante o povo brasileiro esclarecido,
> precisamente quando defendeu bandidos corruptos e ladravazes
> do dinheiro público. Tais homens tornam-se célebres e
> poderosos. A História nos mostra que a escalada de poder
> desses homens somente pode ser interrompida através de
> processos revolucionários. O regime militar de 64,
> justificado historicamente para defender o Brasil contra os
> traidores comunistas, é um exemplo.
> Nesses regimes, julga-se
> o homem por sua importância política e executa-se o mesmo
> por sua culpa política. Foi precisamente o caso do célebre
> jurista romano Cícero que, em retribuição aos serviços
> jurídicos em prol dos poderosos, recebeu dos senadores
> romanos, à época de Júlio César, nada menos que dezenove
> vilas. A história romana registra que o palácio dele em
> Roma somente era superado em luxo e dimensão pelo palácio
> de Mecenas.
> A decadência romana nos lembra muito bem a podridão
> reinante na política brasileira de hoje, quando ao povo se
> dá a impressão de que o bem público foi a leilão. A
> nação romana daquele tempo clamava por um salvador,
> enquanto que Virgílio proclamava brilhantemente em sua obra
> literária a vinda do mesmo, puro, justiceiro e nobre. Pois
> bem, o salvador aconteceu no nome de Caio Otávio, o filho
> adotivo do assassinado Júlio César.
> Sua administração foi
> tão brilhante que ele foi cognominado de Augusto. Cícero,
> acostumado à corrupção reinante, usou de seu sinete e sua
> habilidade oratória para desmoralizar Augusto, em defesa da
> casta podre de senadores que o fez milionário. Tudo ele
> fazia em nome da república, enquanto enriquecia.
> A história nos conta
> que nas proscrições (ajuste de contas com os conspiradores
> de Júlio César), Cícero foi enquadrado
> como traidor e, sem mercê, decapitado. Suas
> mãos foram pregadas na porta principal do Foro Romano e lá
> permaneceram por seis meses, até apodrecerem.
> Voltando ao jurista brasileiro morto: Se existe algum
> consolo para a nação brasileira, é que dela foi
> subtraído um defensor de corruptos milionários próximos
> ao poder. Para a
> Academia de que faço parte e na qual se julga o homem por
> seus méritos intrínsecos à luz das referências mundiais
> do conhecimento, esse homem não fará falta alguma, mesmo
> porque nas melhores escolas de Direito do mundo ele é
> considerado um ilustre desconhecido.
> Podem nos subtrair a liberdade, mas jamais subtrairão
> nossos sonhos. Esse não era o fim que eu desejava ao Sr.
> Thomaz Bastos. Para ele, na minha ótica de História, eu
> mais desejaria o final destinado a Cícero.
> Saudações universitárias,
>
> Prof. Colle
>
>
> Vale a pena ler e
> meditar.
> Repasso artigo de Sérgio
> Colle (professor da UFSC)...
> Prezados colegas, estudantes, amigos e outros,
> É praticamente uma constante nos discursos filosóficos a
> crença de que os humanos planejam melhor seu futuro quando
> têm conhecimento de sua história. No Brasil, em
> consequência da degradação do ensino em todos os níveis,
> o ensino de História passou a ter um papel secundário,
> cedendo lugar ao discurso ideológico, mais ainda nas
> escolas de ensino médio.
> Aquele que não conhece
> a história política de Roma pode bem surpreender-se com o
> pernicioso costume de compra de votos, de
> deputados e senadores,
> com recursos públicos (no caso de Roma, com dinheiro do
> saque dos tesouros dos países derrotados). Entretanto, quem
> bem conhece a história daquele tempo, muito bem sabe que os
> hábitos dos políticos de hoje são, em menor ou maior
> grau, os mesmos dos políticos daquele tempo e, quanto maior
> a impunidade, mais os hábitos de rapina se repetem.
> Hoje é um dia especial para a História do Brasil, pelo
> fato de o jurista Marcio Thomaz Bastos ter deixado este
> mundo. O Brasil perdeu um jurista, mas a nação brasileira
> foi recompensada, porque foi subtraído de nosso meio um
> habilidoso e dedicado advogado dos corruptos. Como ministro
> da Justiça do governo Lula ele deixou pouco para ser
> lembrado e, por que não dizer, preservou fielmente a
> tradição das masmorras medievais em que se transformaram
> os presídios deste degenerado país.
> Nos últimos tempos, articulava-se ele com um formidável
> esquadrão de juristas, na tentativa de criar armadilhas
> jurídicas para desqualificar o Meritíssimo Juiz Moro,
> responsável pelo processo de investigação em curso na
> PETROBRAS. É dispensável aqui detalhar os milionários
> honorários que esse jurista recebeu para defender os
> criminosos do mensalão. Não faltou esforço para que o
> mais nobre dos juristas do STF, o Meritíssimo Juiz Supremo
> Joaquim Barbosa fosse colocado na defensiva, constrangido e,
> por que não dizer, no horizonte da desmoralização
> púbica, com o único fito de reduzir-se a gravidade dos
> crimes daqueles bandidos petistas com vistas a
> inocentá-los.
> A Ordem dos Advogados do Brasil em coro canta loas ao
> jurista morto. Nada estranho numa organização que é o
> exemplo lapidar do corporativismo no Brasil.
> Essa organização não
> faz qualquer menção referente à estatura ética de Bastos
> que, a meu ver, merece atenta análise, a fim de que se
> estabeleça os limites além dos quais um homem deixa de ser
> jurista para ser mercenário.
> Os populistas, invariavelmente, corrompem a justiça dos
> países, mais atuando para mudar as regras do poder e
> prolongar-se no governo e menos para beneficiar a nação na
> busca da prosperidade através do trabalho honesto. Não
> faltaram cabeças brilhantes na História a bajular chefes
> de estado populistas, vagabundos e assemelhados. Relembro
> que Pablo Neruda fez um poema a Stalin e que Pablo Picasso
> idolatrava esse monstro. Também não faltaram bajuladores e
> oportunistas a cercar Lula e Dilma, a exemplo do louvado
> arquiteto comunista Oscar Niemayer (cognominado jocosamente
> de Mago do Concreto Alheio e conhecido no exterior nos
> últimos lugares da fila dos cem melhores).
> Marcio Thomaz Bastos era uma sombra ao redor dos poderosos,
> sempre pronto para defendê-los, em nome do exercício do
> Direito. Entretanto, podemos dizer que onde ele mais se
> destacou foi perante o povo brasileiro esclarecido,
> precisamente quando defendeu bandidos corruptos e ladravazes
> do dinheiro público. Tais homens tornam-se célebres e
> poderosos. A História nos mostra que a escalada de poder
> desses homens somente pode ser interrompida através de
> processos revolucionários. O regime militar de 64,
> justificado historicamente para defender o Brasil contra os
> traidores comunistas, é um exemplo.
> Nesses regimes, julga-se
> o homem por sua importância política e executa-se o mesmo
> por sua culpa política. Foi precisamente o caso do célebre
> jurista romano Cícero que, em retribuição aos serviços
> jurídicos em prol dos poderosos, recebeu dos senadores
> romanos, à época de Júlio César, nada menos que dezenove
> vilas. A história romana registra que o palácio dele em
> Roma somente era superado em luxo e dimensão pelo palácio
> de Mecenas.
> A decadência romana nos lembra muito bem a podridão
> reinante na política brasileira de hoje, quando ao povo se
> dá a impressão de que o bem público foi a leilão. A
> nação romana daquele tempo clamava por um salvador,
> enquanto que Virgílio proclamava brilhantemente em sua obra
> literária a vinda do mesmo, puro, justiceiro e nobre. Pois
> bem, o salvador aconteceu no nome de Caio Otávio, o filho
> adotivo do assassinado Júlio César.
> Sua administração foi
> tão brilhante que ele foi cognominado de Augusto. Cícero,
> acostumado à corrupção reinante, usou de seu sinete e sua
> habilidade oratória para desmoralizar Augusto, em defesa da
> casta podre de senadores que o fez milionário. Tudo ele
> fazia em nome da república, enquanto enriquecia.
> A história nos conta
> que nas proscrições (ajuste de contas com os conspiradores
> de Júlio César), Cícero foi enquadrado
> como traidor e, sem mercê, decapitado. Suas
> mãos foram pregadas na porta principal do Foro Romano e lá
> permaneceram por seis meses, até apodrecerem.
> Voltando ao jurista brasileiro morto: Se existe algum
> consolo para a nação brasileira, é que dela foi
> subtraído um defensor de corruptos milionários próximos
> ao poder. Para a
> Academia de que faço parte e na qual se julga o homem por
> seus méritos intrínsecos à luz das referências mundiais
> do conhecimento, esse homem não fará falta alguma, mesmo
> porque nas melhores escolas de Direito do mundo ele é
> considerado um ilustre desconhecido.
> Podem nos subtrair a liberdade, mas jamais subtrairão
> nossos sonhos. Esse não era o fim que eu desejava ao Sr.
> Thomaz Bastos. Para ele, na minha ótica de História, eu
> mais desejaria o final destinado a Cícero.
> Saudações universitárias,
>
> Prof. Colle
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