terça-feira, 9 de dezembro de 2014

PETROBRAS

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Escritório americano entra com ação coletiva contra a Petrobras (Reprodução/Estadão)
Petrobras

Escritório de advocacia americano entra com ação coletiva contra a Petrobras

Acionistas têm até fevereiro de 2015 para participar da ação conjunta

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O escritório americano Wolf Popper LLP  entrou com uma ação coletiva contra a Petrobras em nome de todos os acionistas que compraram recibos de ações da petrolífera, os chamados American Depositary Receipts (ADRs), negociados na Bolsa de Valores de Nova York , entre 20 de maio de 2010 e 21 de novembro de 2014.  Na ação, feita em um tribunal de Nova York, os advogados argumentam que a Petrobras emitiu declarações falsas e enganosas aos acionistas.
Segundo dados divulgados no site do escritório americano, nesta última segunda-feira, 8, os acionistas que se enquadrarem nas reclamações da ação conjunta podem enviar uma moção, até o dia 6 de fevereiro de 2015, para ser incluído na ação coletiva contra a Petrobras. Neste tipo de ação conjunta, os advogados da Wolf Popper agem em prol de todas as pessoas do grupo que se dizem prejudicadas pelas ações da Petrobras.
De acordo com os dados divulgados nesta última segunda-feira, 8, no jornal O Globo, no Brasil, o escritório Almeida Advogados informou, em nota, ter sido escolhido para colaborar com o Wolf Popper. Disse ainda que todos os acionistas minoritários poderão engrossar o processo nos Estados Unidos e obter indenizações, ressaltando que a ação popular inclui executivos da Petrobras.
Fundos de investimento brasileiros já fazem parte dessa ação conjunta. Nesta terça-feira, 9, o jornal O Globo informou que André Almeida, sócio-fundador do Almeida Advogados, afirmou que dez fundos de investimento já fazem parte da ação coletiva, entre brasileiros e americanos, e a cada minuto aumenta a procura de clientes. A tendência, segundo o advogado, é que centenas de fundos participem.
Os “crimes” da Petrobras
A Petrobras é acusada de ter exagerado no valor de suas fábricas, de suas propriedades e de seus equipamentos em seu balanço, devido ao superfaturamento de contratos para pagamentos de subornos. De acordo com o escritório americano, a Petrobras pode ter que ajustar suas demonstrações financeiras passadas, reconhecendo ter havido superfaturamento de contratos.
A WolfPopper ainda observa nesta última segunda-feira, 8, no site do escritório,  que as ADRs caíram de US$ 19,38, em 5 de setembro de 2014 para US$ 10,50 em 24 de novembro deste

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