EX-GOVERNADOR DO RIO
Sérgio Cabral é preso pela PF no Rio de Janeiro
Ex-governador do Rio é suspeito de ter cobrado propina para a concessão de obras públicas
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) foi preso pela Polícia Federal no início da manhã desta quinta-feira, 17, em seu apartamento no Leblon, na Zona Sul da capital fluminense.
Cabral é suspeito de envolvimento em um esquema que teria desviado mais de R$ 220 milhões de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do estado do Rio.
O ex-governador do Rio foi alvo de dois mandados de prisão preventiva, sendo um pela Operação Calicute e outro pela Operação Lava Jato. Enquanto o primeiro foi baseado em uma delação premiada do empresário Fernando Cavendish, o outro teve como base a delação da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia.
Em nota, a PF informou que o esquema investigado pela Operação Calicute, um desmembramento da Lava Jato, identificou “fortes indícios de cartelização de grandes obras executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes estatais, incluindo um ex-governador do estado do Rio de Janeiro”.
Adriana Anselmo, mulher de Sérgio Cabral, é alvo de condução coercitiva pela Operação Calicute. O assessor de Cabral, Wagner Jordão Garcia, também foi preso na manhã desta quinta.
Em delação premiada no início do ano, dois ex-executivos da Andrade Gutierrez afirmaram que Cabral cobrou propina da empreiteira em obras do Maracanã. Em nota divulgada na época, o ex-governador do Rio disse que manteve apenas relações institucionais com empreiteira e negou que tenha interferido em processos de licitação de obras.
Cabral é suspeito de envolvimento em um esquema que teria desviado mais de R$ 220 milhões de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do estado do Rio.
O ex-governador do Rio foi alvo de dois mandados de prisão preventiva, sendo um pela Operação Calicute e outro pela Operação Lava Jato. Enquanto o primeiro foi baseado em uma delação premiada do empresário Fernando Cavendish, o outro teve como base a delação da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia.
Em nota, a PF informou que o esquema investigado pela Operação Calicute, um desmembramento da Lava Jato, identificou “fortes indícios de cartelização de grandes obras executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes estatais, incluindo um ex-governador do estado do Rio de Janeiro”.
Adriana Anselmo, mulher de Sérgio Cabral, é alvo de condução coercitiva pela Operação Calicute. O assessor de Cabral, Wagner Jordão Garcia, também foi preso na manhã desta quinta.
Em delação premiada no início do ano, dois ex-executivos da Andrade Gutierrez afirmaram que Cabral cobrou propina da empreiteira em obras do Maracanã. Em nota divulgada na época, o ex-governador do Rio disse que manteve apenas relações institucionais com empreiteira e negou que tenha interferido em processos de licitação de obras.
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