terça-feira, 15 de novembro de 2016

ULTIMA VIAJEM

Presidente americano está em Atenas para discutir dívida grega e crise de refugiados


Obama faz sua última viagem internacional oficial
É a primeira visita oficial de um presidente americano ao país desde 1999 (Foto: Twitter)
Na manhã de terça-feira, 15, o presidente americano Barack Obama chegou à Atenas, na Grécia, para uma visita de dois dias em que se reunirá com o presidente grego, Prokopis Pavlopoulos, pela primeira vez. É a última viagem internacional de seu mandato.
Esta é a primeira visita oficial de um presidente americano à Grécia desde 1999, quando Bill Clinton esteve no país. Durante a estadia de Obama em Atenas, um forte esquema de segurança foi montado. Organizações de esquerda planejam protestos e um grupo armado prometeu ataques e confrontos durante a visita do presidente americano ao país.
Apesar de o sentimento anti-EUA ter mudado ao longo dos anos, muitos gregos ainda veem o governo americano com apreensões, principalmente porque os EUA apoiaram a ditadura militar que governou o país entre 1967 e 1974.
Depois de se encontrar com Pavlopoulos e com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, Obama deve participar de uma entrevista coletiva. À noite, Pavlopoulos recebe o presidente americano para um jantar na mansão presidencial.
Da Grécia, Obama visitará Alemanha e Peru. No sábado, ele retorna a Washington.
Apesar do resultado das eleições nos EUA, o governo grego vem depositando esperanças em Washington para persuadir alguns dos credores internacionais mais relutantes, como a Alemanha, a aliviar significativamente a dívida do país. A viagem de Obama, porém, deverá ser dominada com assuntos relacionados à recente eleição de Donald Trump à presidência. Obama vem tentando garantir aos líderes da comunidade internacional que, apesar da retórica agressiva que Trump adotou durante a sua campanha, os EUA não abandonarão suas parcerias e obrigações com outros países.
Além destes temas, a crise dos refugiados está na pauta da viagem. A esperança da Grécia e de organizações internacionais é que os EUA pressionem a Europa a dividir mais a responsabilidade pela crise humanitária que atinge o país, uma vez que alguns países relutam em aceitar refugiados em seus territórios.

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