Antes de chegarem à Presidência, nem Dilma nem Temer disputaram eleição para prefeitura ou governo estadual
Com o afastamento definitivo de Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República, o Brasil terá, pela quarta vez seguida, um presidente que nunca havia sido eleito nem para comandar uma prefeitura ou um governo estadual.
Agora efetivado no principal cargo do Poder Executivo, Michel Temer (PMDB) é o 37º presidente brasileiro. Desde o início de sua trajetória política, ele jamais chegou a disputar uma eleição para prefeito ou governador, situação idêntica à de sua antecessora na Presidência.
Os últimos quatro presidentes do Brasil:
Fernando Henrique Cardoso (PSDB): 1995 a 2002
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 2003 a 2010
Dilma Rousseff (PT): 2011 a 31 de agosto de 2016 (foi afastada do cargo em 12 de maio)
Michel Temer (PMDB): desde 31 de agosto
O mais perto que Temer chegou de um pleito majoritário foi nas eleições de 2002 e de 2004. Na primeira oportunidade, foi pré-candidato do PMDB ao governo paulista. Porém, na convenção do partido, em 2001, foi decidido que a candidatura seria de Orestes Quércia, que já havia governado São Paulo entre 1987 e 1991.
Dois anos depois, Temer quase disputou a Prefeitura de São Paulo pelo PMDB. O partido, porém, acabou fazendo uma aliança com o PSB, que tinha Luiza Erundina como candidata. Temer ocupou a vice da chapa, que terminou a disputa em quarto lugar, com 244.090 votos.
Estreia
A primeira eleição que o atual presidente disputou foi em 1986, para deputado federal. Com 43.747 votos, ele não foi eleito. Temer só chegou à Câmara porque se tornou suplente de Antônio Tidei de Lima, que assumiu a Secretaria de Agricultura de São Paulo.
7.out.2004 - Marcelo Ximenez/Folha Imagem
Em 2004, Temer foi vice na chapa encabeçada por Luiza Erundina para a Prefeitura de São Paulo
Na segunda tentativa de ser deputado federal, em 1990, ele, novamente, conseguiu apenas obter a vaga de suplente, já que teve o apoio de 32.024 eleitores, segundo dados do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo.
Temer foi realmente eleito deputado federal pela primeira vez em 1994, com 70.969 votos. Dois anos depois, em 1996, ele se tornou presidente da Casa.
Na eleição geral seguinte, em 1998, com 206.154 votos, foi reeleito e conseguiu manter-se no comando da Câmara por mais dois anos.
Temer obteve novos mandatos em 2002 (252.229 votos) e 2006 (99.046 votos) e assumiu, mais uma vez, a presidência da Casa, em 2009. Nas eleições de 2010 e 2014, ele foi o vice na chapa encabeçada por Dilma Rousseff
O ex-presidente Lula da Silva, que acompanha a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff em Brasília, decidiu comandar uma nova caravana pelo País — desta vez, ao contrário dos anos 90, será para denunciar ‘o golpe’. Ele vai capitanear arrecadação de fundos junto a militantes e simpatizantes do PT para bancar as viagens. O material da campanha já está pronto e a mobilização será centrada em redes sociais.
A presidente afastada, Dilma Rousseff, apresentou pessoalmente nesta segunda-feira, 29, sua defesa no processo de impeachment no Senado. Para afastá-la definitivamente da presidência, é preciso que 54 dos 81 senadores votem a favor do seu afastamento definitivo, algo que a própria presidente, em seu discurso, reconheceu que está “a um passo da consumação”. O ex-presidente Lula e o compositor Chico Buarque acompanharam no plenário o que foi, sem dúvida, um dos melhores discursos feitos por Dilma em sua carreira política.
Uma das estratégias mais marcantes da presidente afastada em seu pronunciamento foi a tentativa de igualar o atual processo de impeachment ao julgamento que enfrentou durante a ditadura. Dilma fez questão de lembrar a foto icônica em que aparece, aos 22 anos, encarando seus julgadores da ditadura e de comparar sua atual postura de resistência diante do impeachment àquele momento de sua vida.
“Resisti à tempestade de terror que começava a me engolir na escuridão dos tempos amargos em que o país vivia”, disse. “Diante das acusações que contra mim são dirigidas neste processo, não posso deixar de sentir o gosto amargo da injustiça”.
Em outro momento do discurso, Dilma disse: “Este é o segundo julgamento a que sou submetida em que a democracia tem assento junto comigo no banco dos réus. Naquela época, carregando as marcas dolorosas da tortura, fui retratada enquanto encarava meus julgadores” (…) Continuo de cabeça erguida, olhando nos olhos dos meus julgadores. Apesar das diferenças, sofro de novo com o sentimento de injustiça e o temor de que mais uma vez a democracia seja condenada comigo”.
Ainda, mais adiante, ela disse: “Sei que em breve e mais uma vez na vida serei julgada e é por ter a consciência tranquila sobre o que fiz no exercício da presidência que venho pessoalmente na presença dos que me julgarão para olhar nos olhos de vossas excelências para dizer que não cometi nenhum crime de responsabilidade ou dos quais sou acusada injusta e arbitrariamente”.
Em um dos momentos mais poéticos do discurso, Dilma fez alusão a uma das palavras de ordem dos protestos que tomaram o país em junho de 2013, a ideia de que o “gigante acordou”, ao afirmar que pretende “resistir, resistir sempre, para acordar as consciências ainda adormecidas, mesmo que o chão trema e ameace novamente nos engolir”.
Ela voltou a atribuir a abertura do processo de impeachment a uma chantagem ilícita do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e, no intuito de fazer um contraponto às denúncias por ele enfrentadas, voltou a afirmar que nunca enriqueceu ou desviou recursos em benefício próprio e que não tem contas no exterior.
Dilma também comparou seu afastamento à perseguição sofrida pelo ex-presidente Getúlio Vargas, que o levou ao suicídio em 1954, e à tentativa de golpe parlamentar sofrida por João Goulart, deposto pela ditadura em 1964. “Mais uma vez, ao sermos feridos nas urnas pela elite econômica, nos vemos diante do risco de uma ruptura democrática”, disse, acrescentando que as acusações contra ela são “pretextos para viabilizar um golpe na Constituição”.
Não faltou, também, declarações alarmistas no discurso da presidente afastada. Ela disse que o que está em jogo é o “equilíbrio fiscal” e que o resultado do impeachment será “mais pobreza”, “mais mortalidade infantil”, a “decadência dos pequenos municípios”, a “previdência social” e as “riquezas minerais”. Além disso, Dilma disse que o governo interino vai “congelar despesas com saúde, educação e saneamento” e “impedir que mais crianças e adolescentes tenham acesso à escola”.
“Estamos a um passo da consumação de uma grave ruptura constitucional, um verdadeiro golpe de estado”, finalizou.
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A senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) questionou, no julgamento do impeachment, se a presidente afastada Dilma Rousseff tinha ciência dos passivos relativos ao Plano Safra, que eram devidos ao Banco do Brasil. A dívida, que não foi computada pelo Banco Central, é um dos pontos da denúncia contra Dilma.
"Certamente, a ocultação de uma dívida de R$ 50 bilhões, que acumulada chegou a 1% do PIB, assim como a concessão de subsídios e desonerações fiscais a larga em um cenário adverso, foram responsáveis pelo desequilíbrio das contas públicas", argumentou a senadora.
A presidente afastada afirmou que a metologia do Banco Central, que diz o que entra ou não na contabilidade da dívida, nunca tinha sido questionada pelo Senado ou pelo Tribunal de Contas da União. "Em abril [de 2015], questiona-se essa política a respeito dos passivos e do resultado primário."
Dilma disse que o TCU tomou uma decisão sobre os pagamentos dos passivos do Plano Safra, e o governo recorreu, porque, num contexto de crise, era difícil tratar da questão.
A presidente afastada afirmou que, em momentos de crise fiscal profunda, não é bom fazer o ajuste de curto prazo, acentuando o caráter pró-cíclico da queda do investimento. "Faça ajuste de longo prazo, com reformas fiscais. Caso contrário, a crise se intensifica. Não sou eu que inventei isso", disse.
Segundo a presidente, novos entendimentos do TCU não podem ser reatroativos. Pagamentos a bancos Lúcia Vânia citou ainda um decreto que trata dos pagamentos a instituições financeiras. O texto, de outubro de 2015, diz que o governo deve pagar suas obrigações num prazo de cinco dias.
"Observamos que obrigações devidas em janeiro de 2015 só foram pagas em dezembro. [...] Esse novo prazo de cinco dias mostra, de foram clara, como os atrasos anteriores [as 'pedaladas fiscais' eram inconsebíveis. Os atrasos nos pagamentos aos bancos públicos ampliaram de forma enganosa o espaço fiscal, pois inflaram indevidamente o resultado primário. Esse espaço fictício permitiu a expansão dos gastos primários", disse Lúcia Vânia, que também citou os prejuízos que a "maquiagem das contas" deu ao país, como a perda de credibilidade e a crise.
A presidente afastada disse que o decreto estabelece que os vencimentos são de seis em seis meses, e o pagamento ocorre até cinco dias depois do vencimento.
Pela 1ª vez desde o início do processo, Dilma fará um discurso no Congresso
Do lado de fora, um "muro" para dividir opositores e apoiadores do impeachment. Nas galerias e na tribuna do plenário do Senado, a mesma divisão. De um lado, lugares reservados para convidados da defesa. Do outro, convidados da acusação serão acomodados. Entre eles, jornalistas do Brasil e do exterior credenciados para registrar cada momento e também os bastidores de um dos momentos mais aguardados do processo de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff (PT).
O discurso de defesa diante de senadores na manhã desta segunda-feira (29) será o primeiro de Dilma no Congresso desde que o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu início ao processo, em dezembro do ano passado.
Eraldo Peres/AP
Manifestante pró-Dilma diante do Congresso
No plenário, Dilma ficará frente a frente com adversários políticos, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi derrotado por ela nas eleições de 2014. Além de discursar, ela terá que responder aos questionamentos dos senadores, dos advogados de defesa e acusação, e do presidente do julgamento, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.
Nas galerias, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que idealizou a candidatura Dilma para a Presidência da República, em 2010, e foi o principal cabo eleitoral da petista nas duas disputas pelo Planalto, já tem lugar reservado. Ex-ministros de Dilma também estarão lá. O cantor e compositor Chico Buarque também foi convidado. Dilma será recebida com flores pelos apoiadores na chegada ao Senado.
O presidente interino, Michel Temer, deve acompanhar o discurso da ex-colega de chapa do Palácio do Planalto. A sessão está marcada para começar às 9h e será transmitida ao vivo pelo UOL.
São previsíveis os momentos de constrangimento durante o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, na segunda-feira, cujo processo se inicia hoje. Um deles será durante as perguntas de ex-ministros dos governos do PT, hoje no front de Michel Temer, chamado de golpista. Em resposta aos ex-aliados, a petista já guarda a expressão “Me admira você”. Ela vai levar um dossiê, em papel e na memória, contra cada um dos senadores que lhe viraram as costas. Dia A, de Agripino
Para Agripino Maia (DEM-RN), a tese de golpe bradada por Dilma caiu por terra. “Só de ela vir fazer a defesa frente ao presidente do STF legitima o processo”. Ela deu aula
Agripino não engoliu a resposta de Dilma em 2009 no Senado, então candidata ao Planalto, que o deixou mal, ao perguntar por que ela mentiu ao ser torturada na ditadura. Poliana petista
O senador Paulo Paim (PT-RS) aponta que o discurso de Dilma será decisivo para “derrubar o impeachment”. “Grande parte dos senadores que a julgam responde processos e há até três meses estavam dentro do Palácio usufruindo do Governo dela”. Vale-Fé
O senador Jorge Viana (PT-AC) recorre à fé ao afirmar que não é “impossível” conseguir seis votos para derrubar o impeachment no plenário. “Temos que acreditar até o último momento que essa marcha da insensatez possa ser interrompida”, profetiza. Chumbo grosso
Seis aliados do presidente Michel Temer foram escalados para elevar o tom das perguntas à presidente afastada. Cássio Cunha (PSDB), Agripino Maia (DEM), Aloysio Nunes (PSDB), Aécio Neves (PSDB), Simone Tebet (PMDB) e Ana Amélia (PP). Tropa com Moro
O Exército do Brasil vai conceder ao juiz federal Sérgio Moro a Medalha do Pacificador, sua maior honraria. Decisão publicada na Portaria nº 946, de 4 de agosto. Linha de chegada
O ministro Eliseu Padilha está irritado com o jogo mole de diretores da Autoridade Pública Olímpica (APO), apadrinhados do PT, que insistem em ficar no cargo. Padilha deu prazo de 30 de agosto para a turma entregar os cargos e evitar constrangimentos. Marcelo Calero, da Cultura, vai assumir a APO, acumulando funções. Volta pra casa
Alguns funcionários cedidos pela Caixa, segundo levantou a Casa Civil, correspondem a 30% dos custos da folha. Todos voltarão às suas funções no banco. Os salários passam de R$ 21 mil, mais os benefícios. Polícia Montada
O departamento de combate a narcóticos da Polícia Civil de Goiás tem uma Range Rover novinha e ‘envelopada’. É dirigida por quatro delegadas. Mas calma, cidadão, é para bom uso. Foi apreendida numa operação e está cedida pela Justiça. Efeito contrário
Pesquisa encomendada pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) mostra que 70% dos paulistas são contra o aumento de impostos de cigarro. Mais da metade acredita que elevar a carga tributária impulsiona o contrabando. #magoei
O senador José Reguffe (sem partido) anda chateado com a operação da Polícia na Câmara do DF. “Tem que mudar; colocar lá quem realmente seja dedicado à política”, diagnostica Reguffe. e-webtv
A Coluna reestreia amanhã a e-webtv, direto de nosso novo estúdio em Brasília, com vista para a Esplanada. Serão entrevistas para plataformas digitais (sites, smartphones, tablets, mobile media) com entrevista com autoridades, políticos, empresários, artistas. Era digital
Os programas da e-webtv terão até 8 minutos, veiculados na TV UOL, no nosso canal no YouTube, e distribuídos para o site dos 30 jornais parceiros em 24 estados. Ponto Final
“Não vamos aceitar proselitismo nem que ela (Dilma) transforme o Senado em palanque”. Do líder do PSDB no Senado, senador Cássio Cunha Lima (PB).
A Polícia Federal indiciou nesta sexta-feira, 26, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua mulher Marisa Letícia e mais três pessoas por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro envolvendo suspeitas de irregularidades na compra e reforma do triplex do Guarujá, em São Paulo, e no depósito de bens do ex-presidente. É o primeiro indiciamento formal contra o ex-presidente na Lava Jato. Leia também: PF vê contradição em depoimento de Lula
O indiciamento não significa culpa ou condenação, mas aponta que há indícios da prática de crimes que precisam ser investigados. Ele antecede a denúncia criminal a ser apresentada pelo Ministério Público ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as investigações da Lava Jato. Os procuradores pediram um prazo de 90 dias para concluir a denúncia.
A PF afirma no inquérito que foi possível apontar Lula e Marisa Letícia como beneficiários de vantagens ilícitas oferecidas pela empreiteira OAS, em valores que chegam a R$2,4 milhões. O dinheiro foi destinado a obras de reforma no apartamento do Edifício Solaris, em Guarujá, litoral de São Paulo, e no custeio de armazenamento de bens do petista.
Também foram denunciados no inquérito José Adelmario Pinheiro Filho, ex-presidente da empreiteira, o arquiteto Paulo Gordilho e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
Os outros três denunciados no inquérito da PF são José Adelmário Pinheiro Filho, ex-presidente da OAS, o arquiteto Paulo Gordilho e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
O governo do presidente em exercício Michel Temer foi notificado nesta semana a dar explicações sobre o processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), uma entidade ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA).
Trata-se de uma resposta a um pedido feito na semana passada por parlamentares do PT e do PTD, que solicitaram à comissão uma ação cautelar para suspender a tramitação do impeachment no Senado Federal.
De acordo com os parlamentares do PT e do PDT, o processo que levou ao afastamento de Dilma tem vícios e fere convenções internacionais de direitos humanos.
A resposta do governo Temer será elaborada pelo Ministério das Relações Exteriores. Segundo o Itamaraty, a comissão solicitou informações que o governo interino achar oportunas a respeito do impeachment.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos solicitou uma resposta até o próximo dia 23 de agosto, e informou ainda que pode tomar uma decisão antes do início do julgamento final do processo de impeachment, previsto para o dia 25.
Mesmo que a CIDH apresente uma medida cautelar solicitando a suspensão do processo, acatando, desta forma, o pedido dos parlamentares do PT e do PDT, a ação não tem força de lei e vale somente como uma recomendação.
Engenheiro civil, advogado renomado, economista e um investigador norte-americano. Pais, profissionais gabaritados, com altos ganhos. Eles são acusados pelas ex-mulheres de agressão e estupro de vulnerável contra seus próprios filhos, todos meninos. Os casos chocantes, relatados à Coluna pelas mães, acabam de chegar às mãos do senador Magno Malta (PR-ES). Ele já presidiu a CPI da Pedofilia e vai levar a denúncia à tribuna. Há uma guerra judicial. De um lado, os pais acusam alienação parental, e de outro, com laudos médicos e evidências de provas coletadas, as mães querem Justiça e a guarda.
domingo, 21 de agosto de 2016
GRITA BRASIL
No país da tornozeleira eletrônica!
Confesso que pensei em abrir uma franquia para tirar proveito desse mercado aquecido
Dizem que depois da tempestade vem a bonança. Mas acho que a corrupção conseguiu mudar até isso.
E acho que poderia gritar EURECA! Descobri como ficar rico em pouco tempo!
Como eu não pensei nisso antes? Para que me matar de trabalhar mais de 12 horas na Uber, intercalando ainda com outro emprego de 4 horas por dia e complementando ainda com a venda de alguns livros comprados e nunca lidos?
Como fui burro esse tempo todo!
A oportunidade esse tempo todo aqui na minha cara e eu pensando em como ganhar dinheiro, ou em como sobreviver num país chamado Brasil.
Confesso que cheguei a pensar em abrir uma franquia. Mas de quê? Comida? Serviços?
Que nada! Vou fabricar e vender tornozeleiras eletrônicas. O mercado está aquecido e a tendência pelo andar da carruagem, ou melhor, da Operação Lava Jato, é que a coisa fique efervescente.
Já está até faltando tornozeleiras no mercado, o que fez com que o ex-dono da Delta fosse para Bangu 8 ao invés de ir para prisão domiciliar. Tudo bem que em parte isso se deve ao não pagamento do fornecedor pelo Estado, que está falido. Mas não tem problema. Parcelo se for preciso. Um cliente em potencial não vou deixar escapar.
Mas se formos analisar friamente tudo isso é de se sentar e chorar copiosamente.
Quando poderíamos imaginar que passaríamos por isso? Tudo bem que a corrupção sempre existiu e sempre irá existir. Mas o grande lance é fazer com que ela volte aos índices aceitáveis. Não podemos ser hipócritas a ponto de acreditar que depois de finda a Operação Lava Jato, que pelo visto vai conviver conosco durante ainda um bom tempo, a corrupção irá sumir. A tendência é que ela seja mais branda, que o corrupto ao invés de querer o bolo todo, o prato e a faca, se contente com uma fatia do bolo e um guardanapo que vai de brinde. Pelo menos é no que apostamos.
Pelo menos é no que queremos acreditar que aconteça.
Porque senão nada disso terá valido a pena. Entre mesóclises e o Temer!
Pelo visto “nosso” (não vou explicar de novo porque as aspas) presidente interino ama falar em mesóclises, então falar-lhe-ei o que penso.
Penso que a cada dia que passa, fico com mais medo do que possa vir por aí. Ainda mais quando Temer fala em Deus e também em tomar medidas impopulares.
“Tudo bem” que ele já está nos avisando, ou seja, não acontecerá amanhã de acordamos e sermos sacudidos por uma medida bomba. Mas do que mais precisamos?
O que mais me incomoda é isso de que “Deus está ajudando” a governar o país. É o fato de Temer se sentir à vontade para invocar a imagem divina ao tratar de questões administrativas.
Como assim? Daqui a pouco, Temer vai aparecer na televisão pra dizer que Deus falou com ele e assim sendo a CPMF está criada em caráter definitivo, pois assim, segundo Deus, acabaremos com a crise na Saúde. Como se isso fosse amenizar a porrada. E analisando friamente e de forma laica, tentar colocar a coisa na conta Divina é sacanagem com ELE.
Então, seu presidente interino, comece a assumir seus atos sem falar na participação divina em suas resoluções. Como por exemplo, você ter nomeado o filho do deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, para um cargo estratégico no segundo escalão do governo. Deus não mandaria você cometer tal ato. Fora as outras indicações de Paulinho da Força para o setor agrário. Qual é, seu Temer? Rabo preso?
Então, seu presidente interino, ao invés de se preocupar em falar bonito, se preocupe em fazer bonito e comece a tirar o Brasil do abismo. Pois é disso que precisamos.
Aí, quem sabe, eu convidar-te-ei para tomar um café. Mas pensa bem o que você vai fazer.
E pelo amor de Deus, deixa Deus quieto no seu canto.
A primeira impressão foi de caos. À medida que os torcedores desembarcavam dos trens no Estado Olímpico Engenhão em 13 de agosto, no segundo dia dos Jogos Olímpicos, deparavam-se com uma multidão na entrada do estádio. Quem quer que tentasse ultrapassá-la era barrado com gritos de “fila!”
Esse não foi o único problema da primeira Olimpíada realizada na América do Sul. Em 6 de agosto, quando as competições começaram, o público também enfrentou filas enormes no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. Quatro dias depois a água das piscinas do Parque Maria Lenk ficou verde, aparentemente em razão do despejo indevido de peróxido de hidrogênio na água. Em 15 de agosto, uma câmera de televisão presa em cabos de aço caiu no Parque Olímpico e feriu pelo menos sete pessoas.
Houve também surpresas agradáveis. O fracasso do Rio em não despoluir a baía de Guanabara foi alvo de críticas constrangedoras antes dos jogos, mas nas competições de vela os níveis de poluição foram toleráveis, pelo menos para os atletas. Não houve registros de congestionamento nem interrupções na rede de telefonia móvel, a despeito da sobrecarga.
A nova linha de metrô que conecta os parques e os estádios olímpicos ao centro da cidade funciona bem, apesar do receio que não ficasse pronta no prazo previsto. Os ônibus do BRT Transpolímpico, com faixas exclusivas, transportam um grande fluxo de passageiros que chegam na nova estação de metrô no Jardim Oceânico para o Parque Olímpico, na Barra. Os problemas são inevitáveis em uma cidade como o Rio de Janeiro, onde a pobreza coexiste com a riqueza e a violência prejudica a organização de eventos.
Os frequentadores habituais dos Jogos Olímpicos disseram que o Rio teve mais problemas do que Londres e Pequim, que sediaram as duas Olimpíadas anteriores. Mas o Brasil é muito mais pobre do que a Grã-Bretanha, e de grande parte dos países que sediou os jogos. E, ao contrário da China, é uma democracia onde os problemas não podem ser escondidos com facilidade por governos autoritários. A maioria dos espectadores locais e dos turistas está decidida a não deixar que as preocupações com segurança, água poluída, filas ou com qualquer acontecimento desagradável ou inesperado, atrapalhem o clima da Olimpíada. Na área portuária milhares de pessoas comemoram as vitórias e lamentam as derrotas de seus países. Apesar de algumas falhas na segurança e na organização, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro predomina o ambiente de alegria característico do Brasil.
Acompagnando
le notìssie dea me infansiafin adesso,
no son bon de capir che le denunsiede
malegassie, puntade par la imprensa lìbera, no le sia considerade, con la necessària
serietà par la imprensa institussional...!
Epure, lè
sempre stata vigilante la imprensa informativa e investigativa.
Ntea
atualità, la informàtica e le rede sossiae le ofrise na diversità de veìcoli
con sgueltessa e agilità.
In pochi
momenti se pol far na gigantesca informassion.
Pararia esser
drio viver na piena libertà democràtica...
Magari, che qualità de libertà
sopravive a la violensa, a la banalisassion dea educassion, dea salute, dea
seguransa e dea ètica?
Qual la motivassion par
la giuventù ntea vita polìtica dea nassion che futuramente i la dirigirà?
El tripiè dea
Democrassia: Legislativo, Esecutivo e Giudissiàrio i se mèrita la fiducia del
pòpolo?
Sarà sufissiente el svolgimento
econòmico, la inclusion sossiale la
eradicassion dea povertà a costo dea corussion e dei balconi de negossii ? La
mancansa de ètica e de gestion?
La ora de
pintarse la facia, protestar e indegnarse la è rivada.
Salàrio
mìnimo de schiavi!
Nol rispeta
el prescrito ntea Constutuission.
I polìtichi
i fà el giuramento de obedirla....
Un condenà
par la giustìssia el riceve na paga pi granda de quela de un laorador.
E la
zuventù del “crache,”deamacogna.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016
GRITA BRASIL
Canguru Perneta!
Desta vez com uma piada, Eduardo Paes volta a gerar polêmica
Mais uma vez um político mostrou a cara do país para o mundo. O prefeito da Cidade Maravilhosa-na foto-e-falida-de-fato, Eduardo Paes, deu mais uma vez o seu ar da graça e, sem ter graça nenhuma, atestou o que já sabíamos. Os políticos deviam ter sempre um ponto eletrônico e alguém gabaritado por trás para falar por eles, na voz deles.
Paes, que já é reincidente em piadas de mau gosto e em comentários esdrúxulos, abriu a boca mais uma vez quando deveria ter simplesmente pedido desculpas e oferecido ajuda. Nada mais que isso.
Pôxa, você não gostaram de novo da minha piada! Magoei
Estou falando da piadinha que ele soltou na coletiva de imprensa em que ele reagiu à insatisfação da delegação da Austrália ao entrar na Vila Olímpica e constatar sujeira, vazamentos e fiação exposta. Muito sagaz — para não dizer outra coisa–, Paes disse que colocaria até canguru na frente do prédio deles para que eles se sentissem mais em casa.
São políticos como Paes que me fazem, cada vez mais, acreditar que não tem jeito. Não vai ser na minha geração, nem na geração de meus sobrinhos e nem na geração do filho que eu quero ter. Para que me iludir? Melhor é enfrentar o problema de frente, mas a vontade é de fazer isso longe daqui.
Eu, como brasileiro, tenho vergonha duplamente, pois sou carioca. Se pudesse tirava isso da minha certidão de nascimento. A questão aqui não é negar as origens. Simplesmente não foi essa a criação que eu tive. Cada dia que passa me convenço mais que o Rio de Janeiro é maravilhoso para se passar as férias com muito dinheiro. Fora isso, está cada vez mais difícil morar aqui. Aqui e no Brasil.
Ops, eu falei isso? Não, não foi o que eu quis dizer.
E isso não é uma opinião só minha. Como motorista da Uber e com mais de 1200 viagens completadas em pouco mais de três meses, pude conversar com as mais diferentes pessoas, das mais diversas profissões e classes sociais e moradoras dos mais diversos bairros e constatei que a insatisfação, o medo, a decepção são grandes.
Então, certas pessoas, não me venham com chorumelas. Pela primeira vez (talvez) na vida de vocês, se rendam ao inevitável. Ao indefensável.
Nós estamos onde estamos justamente por causa desses políticos chinfrins que colocamos lá para nos representar. Se não existe político preparado, que falemos isso nas urnas. Nossa voz é ouvida lá. Para o bem ou para o mal.
Falta memória política. Falta informação. Falta visão. Falta tudo na hora de votar.
Paes é apenas mais um político que é a antítese do que precisamos para colocar nosso país no cenário mundial como um país sério, comprometido com seu povo e consigo mesmo.
Se a moda pegar, quando formos para o exterior seremos recebidos com lama, macacos, cobras e jacarés e pessoas portando tornozeleiras eletrônicas e algemas. Só para que nos sintamos em casa.
O comentário do prefeito do Rio, vamos pautar assim, é o retrato fiel do que estamos vivendo no país.
Tudo é feito de qualquer forma. Não há um planejamento decente. Promete-se muito e cumpre-se pouco ou quase nada. Mascaram o que logo em seguida salta aos nossos olhos.
Dizer que é preciso tirar disso mais uma lição é enxugar gelo. Não aprenderemos nunca. Já não aprendemos.
Não quero que pensem que com isso estou torcendo para que as Olimpíadas, que nos colocaram novamente diante dos holofotes do mundo, fracassem.
Só não quero que as pessoas se iludam e esqueçam a real situação do país e do Rio de Janeiro.
Austrália, eu amo vocês! E povo de Macaé, amo vocês também
Meu medo maior é o que vai acontecer depois da tocha se apagar. As obras não concluídas irão continuar? Os legados deixados para a realização das Olimpíadas serão preservados? Poderão ser usados aqui por nós? Ou vão apodrecer até que as próximas Olimpíadas sejam realizadas aqui novamente? Lembre-se que já sediamos uma Copa do Mundo e isso nem tem tanto tempo. E sabemos o que aconteceu com alguns estádios.
Então, só posso desejar boa sorte ao Rio de Janeiro e ao Brasil para que não soframos mais nenhuma derrota com nossa imagem já totalmente desgastada. Tipo um 7 a 1. – bem sugestivo um sete (a) um, mas juro que foi sem querer.
Salve as baleias. Não jogue lixo no chão. Não fume em ambientes fechados.
E, por favor, deixe os cangurus fora disso!!!
Se Dilma for realmente condenada, ficaremos à mercê de Michel Temer, que no início prometeu várias coisas, mas provavelmente a caça aos Pokémons tiraram o foco de suas promessas
O julgamento da presidente Dilma Rousseff já tem data para começar. E tudo indica que ela será condenada. Mas e aí?
E se ela (Dilma) realmente for condenada, ficaremos definitivamente à mercê de Michel Temer, que por enquanto é apenas um presidente provisório do Brasil, que assumiu temporariamente as rédeas da nação e que lá no início desse período começou a prometer várias coisas, mas muito provavelmente a caça aos Pokémons deve estar tirando o seu foco de suas promessas.
A gente deveria já estar descolado no assunto e NUNCA confiar em algum político. Mas quem disse que eu confio?
O meu medo não sou eu. Mas você, que cisma em achar que dependendo do político ele pode ser quem procurávamos. Procurávamos vírgula. Não me ponha no bolo, que não estou.
Não quero com isso dizer que (novamente) torço para que tudo dê errado para com isso provar que estou certo. Queria estar errado desde o começo com o Lula.
É isso que muitas pessoas não entendem. Se Lula, o PT, Dilma tivessem feito a lição de casa não estaríamos onde estamos e eu não pegaria no pé de ninguém, muito pelo contrário. Mas, infelizmente, estamos quase no limbo, ou arriscaria dizer, já até passamos desse ponto.
E parece que a solução na pessoa de Temer está longe de ser A SOLUÇÃO. Está mais para um (não) “vale a pena ver de novo”.
Tanto é que na questão das promessas que fez assim que “virou” presidente provisório, ele tem feito igual a DiIma. Promete, mas chega na hora do vamos ver, ele dá para trás.
Cadê a redução de ministérios? Eram dez né? Mas no final das contas vai ficar com apenas 5 ministérios a menos do que o governo Dilma.
Disse que ia cortar cargos, que não ia mexer em programas sociais e cortar custos. Mas ele vai e autoriza aumentos de salários para os não mortais.
E, paralelo a isso, ainda existe a questão da volta da CPMF, passando por um provável aumento de impostos. Ou seja, tudo que mais almejamos.
E o fato de cada vez mais aqui no Brasil não se poder confiar em político, põe, sem sombra de dúvidas, o nosso futuro dentro de um grande ponto de interrogação.
E arriscaria dizer que nem eles confiam em si mesmos. A verdade é que se Dilma ficar, o nosso futuro é incerto. Se Dilma sair, nosso futuro também é incerto.
Temer não me convenceu até agora de que tenha capacidade de mudar o rumo dessa nossa “nova” jornada. Digo isso baseado em suas falas seguidas de seus atos. Mas juro que quero estar errado dessa vez. Pelo menos dessa vez.
Salve as baleias. Não fume em ambientes fechados. Não jogue lixo no chão.
Pioveapimpianetodoménega de matina e
zera anca fredo, go leva sú bonora , fato l`épreguiere e dopo in cosina con el simaron e àqua calda go ciamà me dona,
parche nó me piase el simaron sensa compania e anca par me el simaronl`édepiche uncostume, l`é anca amicissia e
fraternità,Dopo gavemo liga elràdio ntea programassiontaliana, parche noantri portemo avanti
elTalian, nostra lengoa materna, che
l`épatrimònioche gavemo eredità dei nostri bisnoni, e che
bela cancion e parole in Talian che gavemo scoltà. Bisogna che reingrassiemo a tuti quanti.Dopo parlando com me sposa, me gà vignesto in mente che gràssie a Dio el
Brasil gà cambia, parche ani vanti, nò se podea parlar Talian. Bruti tempi ze
stato í ani quaranta con La goera mondial. El goerno brasilian gávea paúra che
ì tedeschi portesse la goerantel Brasil
e la Itália zera insieme con í tedeschi, cosi nò se podea parlar Talian, í
catea che tuti descendenti í fussi “fassisti” (quinta coluna). Zio Ventura se
anca picoleto in quei ani, ancora se ricorda che tuti gávea paúra de parlar
Talian parche se andea in gàbia.El goerno brasilian zera cativo e anca baúco, parche nó volea che se parlese
Talian, tutavia nó gà dato oportunità dei dessedenti imparar el portughese: Sensa
Scola e sensa maestri, andar andove imparar a lèder, scriver e parlar?Nostra gente gà tribula e pasa dificultà e
tanti andato in preson sensa delito. Ímatusséi del goerno í catea che í póveri coloni í fussi spioni che
mandea segni aí tedeschi e anca í brasiliani quei piú cative, í gávea ràbia dei
pòveri coloni, ghe piasea dinunsiar e anca darghe bastonade.Nostro pupà Tóni Lizot, gà toca tante volte
difénderse dei rabiosi e lú zera compagno dei altri coloni; un cristian de pace e laoro, in so vardar
gávea amabilità, ma anca la tempesta e dopo cativo l´éra brute robe, el gávea
tanta forsa nte brassi, l`era costuma
ribaltar mato con la manera e taiar piante con la sega de man. Cossi anca lu gà
andato in preson, nó par parlar Talian, ma par dargue bastonade ai rabiosi.Finia la goera in 1945, dopo che tanti dea nostra gente gà servitù nte
trupa brasiliana (Força Expedicionária Brasileira ) e infronta la goera con
coraio e sensa spaventarse dele canonade tedesche e retornati bravi e triunfanti,
de la in vanti, la tribulassion dei coloni gà ferma, tutavia fin í ani 70 e 80,
ancora í gávea scarsa considerassion con
í coloni, íghe schiamea de “grosso” ghe
ridea drio, magari quei che fea cossi, zera quele persone gnorante, Lazaroni,stupidei e invidiossi. Alora nostri genitore se gà nicorti de far
studiar í fioi e Lori con laoro e fede in Dio í gà deventà dotori e dopo
retornati casa, í gà fato la colônia rica, bela e esémpio par tutiDoménega de matina..., la piova pimpianeto su par Le scàndole e dopo fini
l´àqua del simaron, Le campane dela cesa, scomissia a sonar; me dona gá ciapà la umbrela e me go ciapà la
so man e andemo in cesa ringrásiar al Signor par la pace e fraternità e anca par che el Talian, nostra lengoa
materna l`é reconhoçutae la gràssia de
portar avantila maniera de i nostri
bisnoni, la so stória che ze tanto bela.
Presidente afastada reconheceu ter errado e se comprometeu em apoiar a antecipação da eleição presidencial, caso seja absolvida do julgamento do impeachment; Dilma também defendeu o "diálogo" com o Congresso
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A presidente afastada Dilma Rousseff leu nesta terça-feira (16) uma carta destinada ao povo brasileiro e aos senadores, em uma derradeira tentativa – possivelmente inócua – de evitar sua cassação.
Na mensagem, Dilma reconheceu ter errado e se comprometeu em apoiar a antecipação da eleição presidencial, caso seja absolvida do julgamento pelo Senado. O processo deve ser concluído até início de setembro - ela precisa dos votos de 28 dos 81 senadores para ser absolvida e hoje só conta com 21.
Apesar de pesquisas de opinião indicarem que a maioria da população deseja que o pleito de 2018 seja adiantado, a realização de eleições antecipadas exigiria a aprovação de uma emenda constitucional, com apoio de três quintos dos parlamentares. Nesta terça-feira (16), porém, a maioria deles apoia o governo de Michel Temer.
Veja abaixo os principais pontos da carta de Dilma. O documento foi lido no Palácio do Alvorada, com a presença de ex-ministros do seu governo, como Eleonora Menicucci, Jaques Wagner e Aloizio Mercadante - todos com semblante bastante cabisbaixo. A imprensa não pôde fazer perguntas.
"Errei"
Logo no início da carta, a presidente afastada reconhece que seu governo errou. O gesto chama atenção porque Dilma raramente admite falhas, embora seus críticos, e mesmo aliados, frequentemente a culpem pelo esfacelamento da articulação política em sua gestão.
"Na jornada para me defender do impeachment me aproximei mais do povo, tive oportunidade de ouvir seu reconhecimento, de receber seu carinho. Ouvi também críticas duras ao meu governo, a erros que foram cometidos e a medidas e políticas que não foram adotadas", destacou.
"Acolho essas críticas com humildade e determinação para que possamos construir um novo caminho".
Muitas vezes acusada de não saber ouvir, Dilma defendeu "diálogo" com o Congresso, a sociedade, os movimentos sociais, empresários e trabalhadores.
"Golpe"
Embora reconheça que tenha cometido erros, Dilma volta a afirmar que não cometeu crimes. Argumenta também que no regime presidencialista o governante eleito não pode ser destituído pelo "conjunto da obra".
"Quem afasta o presidente pelo 'conjunto da obra' é o povo e, só o povo, nas eleições. Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de responsabilidade, teríamos um golpe de Estado", declarou.
Dilma está sendo acusada de ter adotado operações ilegais na gestão das contas públicas, para manter gastos em alta, mesmo com a queda de arrecadação. Ela nega qualquer irregularidade e diz que seus antecessores adotaram as mesmas medidas.
"Os atos que pratiquei foram atos legais, atos necessários, atos de governo. Atos idênticos foram executados pelos presidentes que me antecederam. Não era crime na época deles, e também não é crime agora", afirmou.
"Honesta"
A presidente afastada declarou ainda que é honesta e que nunca roubou. Ela não fez menção ao escândalo de corrupção da Petrobras, durante seu governo, nem às acusações contra o PT.
Na carta, também voltou a atacar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou a abertura de impeachment quando era presidente da Câmara e agora luta para não ser cassado.
"Jamais se encontrará na minha vida registro de desonestidade, covardia ou traição. Ao contrário dos que deram início a este processo injusto e ilegal, não tenho contas secretas no exterior, nunca desviei um único centavo do patrimônio público para meu enriquecimento pessoal ou de terceiros e não recebi propina de ninguém", disse.
"Plebiscito"
Conforme havia adiantado em entrevista à BBC Brasil, Dilma defendeu em sua carta a realização de um plebiscito para consultar a população sobre a antecipação das eleições.
A consulta também abordaria a necessidade de uma reforma política, propôs ela.
"A restauração plena da democracia requer que a população decida qual é o melhor caminho para ampliar a governabilidade e aperfeiçoar o sistema político eleitoral brasileiro", afirmou.
Pouco antes, o presidente do Senado, Renan Calheiros, antigo aliado de Dilma, havia criticado a proposta.
"Na democracia, a melhor saída é sempre a saída constitucional. Plebiscitos, novas eleições não estão previstos na Constituição. Isso não é bom", disse ele, ao ser questionado por jornalistas.
"Nenhum direito a menos"
Abraçando a bandeira de movimentos sociais e grupos de esquerda, que se opõem a reformas propostas pelo governo do presidente interino Michel Temer, Dilma exaltou a Constituição brasileira.
Temer defende a adoção de uma reforma trabalhista, que mexeria nos direitos dos trabalhadores, e quer que o Congresso crie um teto para os gastos do governo, o que pode afetar áreas como saúde e educação.
"Reafirmo meu compromisso com o respeito integral à Constituição Cidadã de 1988, com destaque aos direitos e garantias individuais e coletivos que nela estão estabelecidos. Nosso lema persistirá sendo 'nenhum direito a menos'", diz a carta de Dilma.
"Esperança"
A presidente concluiu a mensagem relembrando seu passado de luta contra a Ditadura Militar (1964-1985), período em que chegou a ser presa e torturada. E disse ter esperança de ser absolvida pelo Senado.
"Não existe injustiça mais devastadora do que condenar um inocente", afirmou.
"A vida me ensinou o sentido mais profundo da esperança. Resisti ao cárcere e à tortura. Gostaria de não ter que resistir à fraude e à mais infame injustiça. Minha esperança existe porque é também a esperança democrática do povo brasileiro, que me elegeu duas vezes presidenta", continuou.
"Quem deve decidir o futuro do país é o nosso povo. A democracia deve vencer", concluiu.