OPERAÇÃO LAVA JATO
Delator implica alta cúpula do governo Temer
Palácio do Planalto classificou informações dadas por executivo da Odebrecht à Lava Jato como 'falsas'
O Jornal Nacional mostrou na noite desta sexta-feira, 9, que a alta cúpula do governo Michel Temer foi implicada na delação de um executivo da Odebrecht no âmbito da operação Lava Jato. O conteúdo da delação, no qual aparece o nome do próprio Temer, foi obtido com exclusividade pela Rede Globo.
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Segundo depoimento de Cláudio Melo Filho, Temer “atuava de forma muito mais indireta, não sendo seu papel pedir contribuições financeiras para o partido, embora isso tenha ocorrido de maneira relevante no ano de 2014”.
Além do próprio presidente da República, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e Moreira Franco, secretário de Parcerias de Investimentos, também foram citados como integrantes de um esquema de arrecadação de doações da Odebrecht ao PMDB por caixa dois em troca de facilidades na obtenção de contratos públicos pela empreiteira. Outro citado foi Romero Jucá, que chegou a ser ministro do Planejamento do governo Temer, mas durou apenas 12 dias no cargo e desde o início de novembro é o líder do governo no Congresso.
Outros políticos implicados por Cláudio Melo Filho são Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos deputados, e Renan Calheiros, presidente do Senado, além de Jaques Wagner, Antônio Palocci, Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, José Agripino Maia e Kátia Abreu.
Procurado pelo Jornal Nacional, o Palácio do Planalto declarou que todas as doações já feitas pela Odebrecht ao PMDB se deram pela via da transferência bancária, e classificou as informações dadas pelo executivo da Odebrecht à Lava Jato como “falsas”.
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Segundo depoimento de Cláudio Melo Filho, Temer “atuava de forma muito mais indireta, não sendo seu papel pedir contribuições financeiras para o partido, embora isso tenha ocorrido de maneira relevante no ano de 2014”.
Além do próprio presidente da República, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e Moreira Franco, secretário de Parcerias de Investimentos, também foram citados como integrantes de um esquema de arrecadação de doações da Odebrecht ao PMDB por caixa dois em troca de facilidades na obtenção de contratos públicos pela empreiteira. Outro citado foi Romero Jucá, que chegou a ser ministro do Planejamento do governo Temer, mas durou apenas 12 dias no cargo e desde o início de novembro é o líder do governo no Congresso.
Outros políticos implicados por Cláudio Melo Filho são Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos deputados, e Renan Calheiros, presidente do Senado, além de Jaques Wagner, Antônio Palocci, Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, José Agripino Maia e Kátia Abreu.
Procurado pelo Jornal Nacional, o Palácio do Planalto declarou que todas as doações já feitas pela Odebrecht ao PMDB se deram pela via da transferência bancária, e classificou as informações dadas pelo executivo da Odebrecht à Lava Jato como “falsas”.
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